00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/9059
Tipo: Tese
Título: O neodistópico: metamorfoses da distopia no século XXI
Título(s) alternativo(s): The neodystopic: metamorphosis of dystopia in the 21st century
Autor(es): Lima, Felipe Benicio de
Primeiro Orientador: Cavalcanti, Ildney de Fátima Souza
metadata.dc.contributor.referee1: Moraes Júnior, Helvio Gomes de
metadata.dc.contributor.referee2: Furlanetto, Elton Luiz Aliandro
metadata.dc.contributor.referee3: Matias, Marcus Vinícius
metadata.dc.contributor.referee4: Sales, Kall Lyws Barroso
Resumo: O que caracteriza uma distopia no século XXI? É esta a questão que se apresenta como força- motriz do presente trabalho que, a partir de uma reflexão acerca de aspectos históricos, políticos e poéticos da ficção distópica, procede à análise de narrativas em língua inglesa publicadas no século XXI que estabelecem diálogos com esse gênero, procurando identificar e definir os seus traços mais representativos na contemporaneidade. Assim, se a forma “clássica” da distopia consolidou-se ainda na primeira metade do século XX, desdobrando-se, posteriormente, nas décadas de 1980 e 1990, na forma da distopia crítica; hoje, em um contexto histórico fortemente marcado por crises (políticas, ambientais, tecnológicas), e no qual há uma profusão de narrativas caracterizadas como distópicas (não só na literatura, mas em outras mídias), esse gênero tem passado por significativas transformações, de modo que se pode afirmar que se encontra no limiar de uma nova guinada, de uma metamorfose, aqui denominada de neodistópico. Já não sendo mais a distopia clássica ou crítica, o neodistópico estabelece com essa tradição estreitos laços temáticos e estruturais, ressignificando seus tropos, ao mesmo tempo em que explora diversos artifícios literários — tais como a intertextualidade, a multiperspectividade e a metaficção. Diante disso, romances como Atlas de nuvens (Cloud Atlas, 2004), de David Mitchell, Deuses de pedra (The stone gods, 2007), de Jeanette Winterson, A cidade e a cidade (The city and the city, 2009), de China Miéville, O poder (The power, 2016), de Naomi Alderman, Guerra americana (American war, 2017), de Omar El Akkad, The water cure (2018), de Sophie Mackintosh, a trilogia MaddAddam (2003, 2009, 2013), e Os testamentos (The testaments, 2019), de Margaret Atwood, entre outros, podem ser considerados como paradigmáticos do neodistópico, oferecendo, assim, uma relevante amostra dos elementos que o caracterizam.
Abstract: What characterizes a dystopia in the 21st century? This question represents the driving force of the present work which, based on a reflection on the historical, political and poetic aspects of dystopian fiction, analyses 21st century English language narratives that dialogue with this genre, seeking to identify and define its most representative features in contemporaneity. Thus, if the “classic” form of dystopia was established in the first half of the 20th century, and later, in the 1980s and 1990s, it changed and became the critical dystopia; today, in a historical period strongly marked by crises (political, environmental, technological), and in which there is a profusion of narratives described as dystopian (not only in literature, but also in other media), this genre has undergone significant transformations, and now one can say it is on the threshold of a new turn, a metamorphosis, which is here understood as neodystopic. Although it is no longer the classic nor the critical dystopia, the neodystopic is still connected with this literary tradition thematically and structurally, resignifying its tropes, while exploring varied literary devices — such as intertextuality, multiperspectivity and metafiction. Hence, David Mitchell’s Cloud Atlas (2004), Jeanette Winterson’s The Stone Gods (2007), China Miéville’s The City and the City (2009), Naomi Alderman’s The power (2016), Omar El Akkad’s American war (2017), Sophie Mackintosh’s The water cure (2018), Margaret Atwood’s MaddAddam trilogy (2003, 2009, 2013) and The testaments (2019), among others, are read as paradigmatic of the neodystopic, thus offering a relevant sample of the elements that characterize it.
Palavras-chave: Utopias - Estudos críticos
Teoria literária
Lingua inglesa - Literatura contemporânea
Neodistópico
Utopias - Critical Studies
Literary theory
English language - Contemporary literature
Neodystopic
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura
Citação: Lima, Felipe Benicio de. O neodistópico: metamorfoses da distopia no século XXI. 2022. 196 f. Tese (Doutorado em Linguística e Literatura) - Faculdade de Letras, Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2021.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/9059
Data do documento: 17-dez-2021
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
O neodistópico metamorfoses da distopia no século XXI.pdf2.27 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.