00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FANUT - FACULDADE DE NUTRIÇÃO TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) - GRADUAÇÃO - FANUT Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - NUTRIÇÃO - FANUT
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Longo-Silva, Giovana-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1643820761432249pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Lima, Márcia de Oliveira-
dc.contributor.referee1Bádue, Gabriel Soares-
dc.contributor.referee2Menezes, Risia Cristina Egito de-
dc.creatorNunes, Maria Eduarda Bezerra-
dc.creatorSantos, Caio Henrique Barros dos-
dc.date.accessioned2025-04-28T14:56:03Z-
dc.date.available2025-04-28-
dc.date.available2025-04-28T14:56:03Z-
dc.date.issued2024-09-17-
dc.identifier.citationNUNES, Maria Eduarda Bezerra; SANTOS, Caio Henrique Barros dos. Associação da alimentação noturna com a qualidade do sono e insônia em adultos brasileiros. 2025. [107] f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição) – Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16090-
dc.description.abstractRecent studies on chrononutrition, the science that examines the timing aspects of eating, have shown that late food consumption, or eating close to bedtime, may increase the risk of sleep-related issues and contribute to circadian misalignment, which, in turn, can lead to the development of various chronic conditions. Although there is evidence suggesting a relationship between evening eating and sleep disturbances, definitive conclusions have not yet been reached. To address these gaps, our study aimed to investigate the relationship of: a) the timing of evening meals and the elapsed time between the last eating event and the midpoint of sleep (referred to as TEM), b) caffeine consumption, c) consumption of sugary foods and beverages, and d) reporting dinner as the largest meal of the day, with sleep quality indicators and insomnia. Data from the first and second phases of the SONAR-Brazil Virtual and Exploratory Survey were used, involving 2,050 Brazilian adults (ages 18-65), who were non-pregnant and residing in the country. The responses were stored in Excel spreadsheets and subsequently exported to Stata 13 (Stata Corporation) for statistical analysis. Multiple logistic regression models were employed to analyze the association between sleep duration < 7 hours, sleep latency > 30 minutes, poor sleep quality, and insomnia (outcomes) with variables related to evening diet. Linear regression analyses assessed differences in sleep duration and latency associated with these variables. Restricted cubic splines were used to explore the relationship between meal timing and TEM with sleep duration and latency. Each additional hour in the timing of the last eating event and the interval between the last eating event and the midpoint of sleep increased and decreased, respectively, the odds of short sleep duration (by 30% and 49%), sleep latency > 30 minutes (by 14% and 12%), poor sleep quality (by 21% and 20%), and insomnia (by 12% and 11%). We found a dose-response association between evening eating (timing and TEM) and sleep duration, with the shortest sleep latency observed when the last eating event occurred around 8 PM and 7 to 8 hours before the midpoint of sleep. Additionally, participants who reported dinner as the largest meal of the day and those who consumed caffeine and/or sugary foods and beverages after 6 PM had higher odds of having a sleep duration < 7 hours (51%, 34%, and 94%, respectively), perceiving sleep quality as poor (52%, 33%, and 25%, respectively), and experiencing insomnia (all 35%). The odds of sleep latency > 30 minutes were also 47% higher when dinner was the largest meal and 24% higher among those reporting evening consumption of sugary foods and beverages. These associations were independent of age, sex, region, physical exercise frequency, BMI, marital status, and education level. Our findings underscore the importance of considering evening meal timing and patterns, along with established sleep hygiene and circadian practices, to promote healthy sleep and aid in the prevention and treatment of sleep disturbances.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCurso de Nutrição - Bachareladopt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRefeiçõespt_BR
dc.subjectRitmo circadianopt_BR
dc.subjectCrononutriçãopt_BR
dc.subjectSonopt_BR
dc.subjectPrivação de sonopt_BR
dc.subjectMealspt_BR
dc.subjectCircadian rhythmpt_BR
dc.subjectChrononutritionpt_BR
dc.subjectSleeppt_BR
dc.subjectSleep deprivationpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAOpt_BR
dc.titleAssociação da alimentação noturna com a qualidade do sono e insônia em adultos brasileirospt_BR
dc.title.alternativeAssociation of evening eating with sleep quality and insomnia among adults in a brazilian national surveypt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.description.resumoEstudos recentes sobre crononutrição, a ciência que examina os aspectos temporais da alimentação, têm mostrado que o consumo tardio de alimentos, ou próximo ao horário de dormir, pode aumentar o risco de problemas relacionados ao sono e contribuir para o desalinhamento circadiano, o qual, por sua vez, pode levar ao surgimento de diversas condições crônicas. Embora existam evidências que sugerem uma relação entre a alimentação noturna e os distúrbios do sono, ainda não há conclusões definitivas. Para preencher essas lacunas, nosso estudo teve como objetivo investigar a relação entre: a) o horário da alimentação noturna e o tempo decorrido entre o último evento alimentar e o ponto médio do sono (denominado TEM), b) o consumo de cafeína, c) o consumo de alimentos açucarados e d) a percepção do jantar como a maior refeição do dia, com indicadores de qualidade do sono e insônia. Utilizamos dados da primeira e segunda etapas da Pesquisa Virtual e Exploratória SONAR-Brasil, que envolveu 2.050 adultos brasileiros (18-65 anos), não gestantes e residentes no país. As respostas foram armazenadas em planilhas do Excel e posteriormente exportadas para o software estatístico Stata 13 (Stata Corporation). Modelos de regressão logística múltipla foram empregados para analisar a associação entre duração do sono < 7 horas, latência do sono > 30 minutos, má qualidade do sono e insônia (desfechos) com variáveis relacionadas à dieta noturna. Análises de regressão linear avaliaram diferenças na duração e latência do sono associadas às mesmas variáveis. Splines cúbicos restritos foram utilizados para explorar a forma da associação entre o horário das refeições e o intervalo até o ponto médio do sono (TEM) com a duração e a latência do sono. Os resultados demonstraram que cada hora adicional no horário do último evento alimentar e no intervalo entre o último evento alimentar e o ponto médio do sono aumentou e diminuiu, respectivamente, as chances de duração curta do sono (em 30% e 49%), latência do sono > 30 minutos (em 14% e 12%), qualidade do sono ruim (em 21% e 20%) e insônia (em 12% e 11%). Encontramos uma associação dose-resposta entre a alimentação noturna (horário e intervalo até o ponto médio do sono) com a duração do sono, sendo que a menor latência do sono foi observada quando o último evento alimentar ocorreu por volta das 20h e de 7 a 8 horas antes do ponto médio do sono. Além disso, participantes que relataram o jantar como a maior refeição do dia e aqueles que consumiram cafeína e/ou alimentos/bebidas açucarados após as 18h apresentaram maiores chances de ter uma duração do sono < 7 horas (respectivamente 51%, 34%, 94%), perceber a qualidade do sono como ruim (respectivamente 52%, 33%, 25%) e ter insônia (todos 35%). As chances de latência > 30 minutos também foram 47% maiores quando o jantar era a maior refeição e 24% maiores entre aqueles que relataram consumo noturno de alimentos/bebidas açucarados. Essas associações foram independentes de idade, sexo, região, frequência de exercício físico, IMC, estado civil e nível de escolaridade. Nossos achados indicam a importância de considerar os padrões e horários das refeições noturnas, juntamente com as práticas de higiene do sono e higiene circadiana já estabelecidas, para promover um sono saudável e auxiliar na prevenção e tratamento de distúrbios do sono.pt_BR
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