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http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/15751
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | A alienação como (re)produção social em Marx: uma reflexão filosófica a partir dos manuscritos econômico-filosóficos e d’O capital |
Autor(es): | Silva, José Claudevan Vieira da |
Primeiro Orientador: | Santos Neto, Artur Bispo dos |
metadata.dc.contributor.referee1: | Viana, Cristina Amaro |
metadata.dc.contributor.referee2: | Sousa, Francisco Pereira de |
Resumo: | A pesquisa busca compreender a “alienação” como conceito filosófico apresentado por Karl Marx nos Manuscritos-econômico-filosóficos de 1844 sua obra de juventude e relacionar com a maturidade de Marx, no primeiro volume d' O capital de 1867. O intuito é entender como essas duas obras com uma distância temporal significativa, nos abre a possibilidade de investigar a relação entre alienação e vida social alienada como constitutivos inerentes da reprodução social da sociedade burguesa. Nesse sentido, adentrar nos mecanismos da dinâmica social da exploração-alienação das relações sociais e de produção, que sob a ótica do capitalismo produz desumanização e estranhamento do ser social na produção material e concreta da vida. Nessa perspectiva, analisamos essas relações sociais do ponto ontológico do fundamento do ser social: O trabalho. Tendo em vista que em seu primeiro momento (Nos manuscritos de 1844) - a alienação - se funda no/pelo trabalho devido a destituição do ser social dos modos e meios de produção que garantem o desenvolvimento social e espiritual dos seres humanos. No entanto, na forma privada da socialização do trabalho, se cria uma relação do homem alheio o seu próprio trabalho, pois, o seu trabalho se concretiza como servidão e expropriação de si, por consequência, o estranhamento do homem além de com seu trabalho, se materializa com sua produção, consigo mesmo e com os outros seres humanos que assim como esse trabalhador são expropriados da configuração do comando social. Em O capital, Marx além de perceber as características gerais da exploração capitalista e dos seus processos de cumulação desenfreada desse sistema econômico e social - seja na acumulação primitiva, pelo mais-valor ou pela forma-mercadoria - o filósofo denota uma progressiva e brutal coisificação das relações sociais e desumanização do homem pelo caráter abstrato e monetário que ganha o trabalho humano. Ou seja, as relações humanas e inter-humanas são mediadas por abstrações e pelo fetichismo da mercadoria, que de modo geral, subordina os reais interesses humanos e sua práxis social por relações de produção, o mundo das coisas passam a ser mediadoras do mundo humano. |
Abstract: | The research seeks to understand "alienation" as a philosophical concept presented by Karl Marx in the Economic-Philosophical Manuscripts of 1844, his work of youth, and to relate it to Marx's maturity, in the first volume of Capital of 1867. The aim is to understand how these two works, with a significant time gap, open up. the possibility of investigating the relationship. between alienation and alienated social life as inherent constituents of the social reproduction of bourgeois society. In this sense, we enter into the mechanisms of the social dynamics of the exploitation-alienation of social relations and production, which from the perspective of capitalism produces dehumanization and estrangement of the social being in the material and concrete production of life. From this perspective, we analyze these social relations from the ontological point of view of the foundation of social being: work. Bearing in mind that in its first moment (In the 1844 manuscripts) - alienation - it is founded in/by work due to the deprivation of social being of the modes and means of production that guarantee the social and spiritual development of human beings. However, in the private form of the socialization of work, a relationship. is created whereby man is alienated from his own work, because his work is materialized as servitude and expropriation of himself. Consequently, the estrangement of man, in addition to his work, materializes with his production, with himself and with the other human beings who, like this worker, are expropriated from the configuration of the social command. In Capital, Marx not only perceives the general characteristics of capitalist exploitation and its processes of unbridled accumulation in this economic and social system -whether in primitive accumulation, through surplus value or through the commodity form - but also denotes the progressive and brutal objectification of social relations and the dehumanization of man through the abstract and monetary character that human work takes on. In other words, human and inter-human relations are mediated by abstractions and by the fetishism of the commodity, which generally subordinates real human interests and social praxis to relations of production, the world of things becoming the mediator of the human world. |
Palavras-chave: | Alienação Trabalho Marx (Re)produção Social Capitalismo Alienation Labor Marx Social re-production Capitalism |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Alagoas |
Sigla da Instituição: | UFAL |
metadata.dc.publisher.department: | Curso de Filosofia- Licenciatura |
Citação: | SILVA, José Claudevan Vieira da. A alienação como (re)produção social em Marx: uma reflexão filosófica a partir dos manuscritos econômico-filosóficos e d’O capital. 2025. 65 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Filosofia) – Instituto de Ciências Humanas Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2024. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/15751 |
Data do documento: | 8-ago-2024 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Licenciatura - FILOSOFIA - ICHCA |
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