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    http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14692| Tipo: | Tese | 
| Título: | Chimamanda N. Adichie e Conceição Evaristo : ferida colonial, ecofeminismo e suas intersecções em Hibisco roxo e Becos da Memória | 
| Título(s) alternativo(s): | Chimamanda N. Adichie and Conceição Evaristo: colonial wound, ecofeminism and their intersections in Purple Hibiscus and Becos of Memory | 
| Autor(es): | Nunes, Raquel D Elboux Couto | 
| Primeiro Orientador: | Brandão, Izabel de Fatima de Oliveira | 
| metadata.dc.contributor.referee1: | Silva, Edilane Ferreira da | 
| metadata.dc.contributor.referee2: | Deplagne, Luciana Eleonora de Freitas Calado | 
| metadata.dc.contributor.referee3: | Cavalcanti, Ildney de Fátima Souza | 
| metadata.dc.contributor.referee4: | Sales, Kall Lyws Barroso | 
| Resumo: | Esta tese tem por objetivo o estudo comparativo de dois romances contemporâneos – Hibisco roxo de Chimamanda Ngozi Adichie e Becos da memória de Conceição Evaristo, publicados em 2003 e em 2006, respectivamente. Com o advento do pós-colonialismo e do pós estruturalismo, autoras/es afrodescendentes estão cada vez mais evidentes nas academias. O estudo tem sustentação teórica na colonialidade/decolonialidade e na ecocrítica feminista. Utilizo a metáfora “ferida colonial”, conforme Gloria Anzaldúa (2016 [1987]), para abordar a opressão legitimada e naturalizada contra mulheres afrodescendentes, via colonialidade de gênero, raça e classe social, categorias associadas à colonialidade do poder, que implantou um sistema de dominação de povos, baseado na premissa de que existem culturas hegemônicas e que se espalhou no mundo ocidental, tendo início com o colonialismo. A natureza também é associada à “ferida colonial”, devido à lógica capitalista que a tem considerado objeto de exploração humana. Divido este trabalho em três capítulos, sendo o primeiro introdutório, com considerações iniciais sobre os romances em articulação com os embasamentos teóricos, bem como a pesquisa da fortuna crítica de ambas narrativas. O segundo capítulo analisa os romances a partir da perspectiva da colonialidade/decolonialidade e da “ferida colonial”, considerando raça, gênero e classe social, segundo Cláudia de Lima Costa (2010, 2014), Liane Schneider, Luciana Deplagne e Simone Schmidt (2022), María Lugones (2014 [2010], 2020 [2008]), Catherine Walsh (2009), entre outros textos. Há ainda articulações com teóricas brasileiras, como Djamila Ribeiro (2019), Lelia Gonzalez (2020 [1988] e Sueli Carneiro (2003). O terceiro capítulo discute a natureza como “ferida colonial” e questões relativas ao ecofeminismo, pertinentes na discussão dos romances, com embasamento na transcorporalidade de Stacy Alaimo (2000, 2010, 2017), na intra-ação de Karen Barad (2007) e em estudos ecocríticos feministas de Izabel Brandão (1997, 1999, 2003, 2007, 2017, 2019, 2020) e de Greta Gaard (1993, 2011, 2017), entre outras autoras. Nesse capítulo, abordo a ecocrítica feminista, flores e árvores, água e vento. Esta tese, assim, contribui para a fortuna crítica de duas autoras afrodescendentes contemporâneas, conjugando o ecofeminismo e a decolonialidade, perspectivas importantes para uma crítica da cultura, bem como para fomentar a consciência de que a natureza e nós estamos muito mais do que conectadas/os – somos partes que se influenciam mutuamente. Os resultados apontam para as semelhanças entre as duas narrativas e para a relevância de se considerar particularidades interseccionais. | 
| Abstract: | Esta tese tem por objetivo o estudo comparativo de dois romances contemporâneos – Hibisco roxo de Chimamanda Ngozi Adichie e Becos da memória de Conceição Evaristo, publicados em 2003 e em 2006, respectivamente. Com o advento do pós-colonialismo e do pós estruturalismo, autoras/es afrodescendentes estão cada vez mais evidentes nas academias. O estudo tem sustentação teórica na colonialidade/decolonialidade e na ecocrítica feminista. Utilizo a metáfora “ferida colonial”, conforme Gloria Anzaldúa (2016 [1987]), para abordar a opressão legitimada e naturalizada contra mulheres afrodescendentes, via colonialidade de gênero, raça e classe social, categorias associadas à colonialidade do poder, que implantou um sistema de dominação de povos, baseado na premissa de que existem culturas hegemônicas e que se espalhou no mundo ocidental, tendo início com o colonialismo. A natureza também é associada à “ferida colonial”, devido à lógica capitalista que a tem considerado objeto de exploração humana. Divido este trabalho em três capítulos, sendo o primeiro introdutório, com considerações iniciais sobre os romances em articulação com os embasamentos teóricos, bem como a pesquisa da fortuna crítica de ambas narrativas. O segundo capítulo analisa os romances a partir da perspectiva da colonialidade/decolonialidade e da “ferida colonial”, considerando raça, gênero e classe social, segundo Cláudia de Lima Costa (2010, 2014), Liane Schneider, Luciana Deplagne e Simone Schmidt (2022), María Lugones (2014 [2010], 2020 [2008]), Catherine Walsh (2009), entre outros textos. Há ainda articulações com teóricas brasileiras, como Djamila Ribeiro (2019), Lelia Gonzalez (2020 [1988] e Sueli Carneiro (2003). O terceiro capítulo discute a natureza como “ferida colonial” e questões relativas ao ecofeminismo, pertinentes na discussão dos romances, com embasamento na transcorporalidade de Stacy Alaimo (2000, 2010, 2017), na intra-ação de Karen Barad (2007) e em estudos ecocríticos feministas de Izabel Brandão (1997, 1999, 2003, 2007, 2017, 2019, 2020) e de Greta Gaard (1993, 2011, 2017), entre outras autoras. Nesse capítulo, abordo a ecocrítica feminista, flores e árvores, água e vento. Esta tese, assim, contribui para a fortuna crítica de duas autoras afrodescendentes contemporâneas, conjugando o ecofeminismo e a decolonialidade, perspectivas importantes para uma crítica da cultura, bem como para fomentar a consciência de que a natureza e nós estamos muito mais do que conectadas/os – somos partes que se influenciam mutuamente. Os resultados apontam para as semelhanças entre as duas narrativas e para a relevância de se considerar particularidades interseccionais. | 
| Palavras-chave: | Evaristo, Conceição, 1946- Adichie, Chimamanda Ngozi, 1977 Colonialidade Decolonialidade Ecofeminismo Evaristo, Conceição, 1946- Adichie, Chimamanda Ngozi, 1977- Coloniality Decoloniality Ecofeminism | 
| CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES | 
| Idioma: | por | 
| País: | Brasil | 
| Editor: | Universidade Federal de Alagoas | 
| Sigla da Instituição: | UFAL | 
| metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura | 
| Citação: | NUNES, Raquel D Elboux Couto. Chimamanda N. Adichie e Conceição Evaristo: ferida colonial, ecofeminismo e suas intersecções em Hibisco roxo e Becos da Memória. 2024. 222 f. Tese (doutorado em Literatura) – Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Letras. Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura. Maceió, 2023. | 
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto | 
| URI: | http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14692 | 
| Data do documento: | 26-jul-2023 | 
| Aparece nas coleções: | Dissertações e Teses defendidas na UFAL  - FALE | 
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| Chimamanda N. Adichie e Conceição Evaristo ferida colonial, ecofeminismo e suas intersecções em Hibisco roxo e Becos da Memória.pdf | 3.57 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir | 
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