00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FAU - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FAU
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Tipo: Dissertação
Título: As vozes silenciadas : arquitetura como discurso da (in)segurança humana da mulher presa na COVID19
Autor(es): Setton, Acácia Regina Resende
Primeiro Orientador: Lima, Suzann Flávia Cordeiro de
metadata.dc.contributor.referee1: Almeida, Bruno Rotta
metadata.dc.contributor.referee2: Costa, Elaine Cristina Pimentel
metadata.dc.contributor.referee3: Cavalcante, Morgana Maria Pitta Duarte
Resumo: Desde épocas mais remotas, a sociedade demanda um ambiente para ser depósito dos corpos desviantes para alimentar a sensação de que este eugenismo fomenta a segurança. A invisibilização de pessoas que são julgadas pela lei e pela opinião pública demanda o isolamento para controle e punição. O entendimento de que o encarceramento é a única opção de combate ao crime se mostra, a cada época, retrógrado e com pouca aderência à realidade. Quando se fala sobre gênero, a rotulação social se conjuga às divergências interseccionais contra o corpo feminino taxado de delinquente por não se mover dentro dos quatro linhas de conservadorismo cisheteropatriarcal. A violência contra a mulher ocorre, em grande parte, no ambiente doméstico e não se pode desconsiderar a prisão como um local de igual ato de habitar. Deste modo, tal qual os agressores nas relações de afeto, a gestão penal assume o papel opressor nas relações de desafeto quando negligencia direitos à segurança humana da mulher presa em cenários públicos, porém privados de olhares sociais, onde o controle formal é agente ativo e camuflado pelas barreiras físicas da arquitetura. Esta situação não pode ser considerada fato isolado, pois em cada unidade prisional, há sinais de violações de direitos, tal como pode ser visto no objeto de estudo para esta pesquisa.
Abstract: Since the most remote times, society has demanded an environment to be the deposit of deviant bodies to feed the feeling that this eugenics fosters security. The invisibility of people who are judged by law and public opinion demands isolation for control and punishment. The understanding that incarceration is the only option to combat crime is, at each time, retrograde and with little adherence to reality. When talking about gender, social labeling is combined with intersectional divergences against the female body labeled as delinquent for not moving within the four lines of cisheteropatriarchal conservatism. Violence against women occurs, in large part, in the domestic environment and prison cannot be disregarded as a place of equal act of dwelling. In this way, like the aggressors in affection relationships, penal management assumes the oppressive role in disaffection relationships when it neglects the rights to human security of women imprisoned in public settings, but deprived of social gazes, where formal control is an active agent and camouflaged by the physical barriers of architecture. This situation cannot be considered an isolated fact, because in each prison unit, there are signs of violations of rights, as can be seen in the object of study for this research.
Palavras-chave: Mulher
Prisioneiras
Arquitetura
Violência
Segurança humana
Women
Prisoners
architecture
Violence
Human safety
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Citação: SETTON, Acácia Regina Resende. As vozes silenciadas : arquitetura como discurso da (in)segurança humana da mulher presa na COVID19. 2023. 170 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo: Dinâmicas do Espaço Habitado) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2023.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/13025
Data do documento: 14-ago-2023
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