00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) CEDU - CENTRO DE EDUCAÇÃO Dissertações e Teses defendidas na UFAL - CEDU
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/10953
Tipo: Tese
Título: Relações de gênero na educação infantil/educación inicial: estudo comparado entre Brasil e Argentina
Título(s) alternativo(s): Relaciones de género en la educatión infantil: un estudio comparativo entre Brasil y Argentina
Autor(es): Lima, Giseliane Medeiros
Primeiro Orientador: Menezes, Anderson de Alencar
metadata.dc.contributor.referee1: Matos, Junot Cornélio
metadata.dc.contributor.referee2: Lima, Walter Matias
metadata.dc.contributor.referee3: Cruz, Maria Helena Santana
metadata.dc.contributor.referee4: Ramos, Tacyana Karla Gomes
Resumo: Esta pesquisa objetivou comparar a educação para crianças em gênero proclamada nos documentos legais e descrita pelos/as pesquisadores/as, professoras, gestoras e crianças do Brasil e da Argentina. Os objetivos específicos deste estudo, por sua vez, foram: comparar os documentos legais destinados à educação das crianças do Brasil e Argentina, verificando a presença e/ou ausência da categoria de gênero; analisar as políticas públicas educacionais em gênero no Brasil e na Argentina com foco para as crianças da Educação Infantil (0 a 5 anos e 11 meses); identificar e examinar como os/as pesquisadores/as argentinos/as e brasileiros/as descrevem a categoria de gênero na educação de crianças de 0 a 5 anos de idade; compreender quais as similitudes e divergências da educação de crianças nesses dois países, considerando os aspectos sociais, culturais, econômicos, históricos, políticos e educacionais em suas especificidades. A problemática da pesquisa foi relativa a: quais são as configurações da educação em gênero para crianças, registrada nos documentos legais e descrita por meio da compreensão de gestores/as, professoras, crianças e de pesquisadores/as do Brasil e da Argentina? As hipóteses foram comprovadas no que se refere à educação como um contexto caracterizado por relações patriarcais de poder, as quais, conforme os estudos concernentes à análise comparada em educação sob o escopo de gênero na Educação Infantil, são exordiais, estando associadas a aspectos referentes ao processo histórico, político e educacional, calcados em uma perspectiva machista, binária, sexista, classista e racista, a qual impõe modelos de comportamento para meninos e meninas desde a mais tenra idade. Concomitantemente, os caminhos metodológicos foram cunhados na epistemologia feminista, pesquisa de tipo qualitativa e abordagem referente a um estudo comparado em educação. As técnicas de coleta dos dados foram entrevistas semiestruturadas realizadas com quatro pesquisadoras brasileiras e dois/duas argentinos/as; três professoras de Educação Infantil (uma brasileira e duas argentinas) e duas diretoras de ambos os países e que trabalham em escolas pública e particular; além de observação participante com as crianças e registro em diário de campo. Em seguida, realizouse uma análise dos documentos norteadores de Educação Infantil/Educación Inicial e de gênero de ambos os países, estabelecendo uma triangulação dos dados por meio da técnica de Análise Textual Discursiva, aliada à educação comparada, considerando a categoria de interseccionalidade. Foi realizado um intercâmbio de seis semanas na Argentina, o que possibilitou ampliar o olhar e construir sentidos de compreensão acerca do objeto de tese. Não obstante, nossas protagonistas são as crianças que ora transgridem a lógica heteronormativa dominante, ora reproduzem-na por meio das brincadeiras e das interações, sendo de suma importância pensar nas infâncias em suas inteirezas, educando sob uma perspectiva valorativa de gênero e sexualidade enquanto resistência das violências, inclusive no que tange à prevenção ao abuso sexual infantil. A pesquisa demonstrou que a Argentina possui leis de educação sexual integral e políticas de gênero nos colégios infantis, as quais, embora enfrentem resistências, são reais e estão em processo de aplicabilidade; já no Brasil parece haver um silenciamento acerca de gênero e de sexualidade infantil. Por fim, apresenta-se uma carta aberta ao público com orientações e sugestões de como educar crianças com lentes de gênero e sexualidade, com o intuito de compartilhar os resultados da pesquisa de forma acessível e de fácil compreensão a docentes, famílias e todos/as que se interessem pela temática.
Abstract: Esta investigación tuvo como objetivo comparar la educación para niños y niñas en género proclamada en los documentos legales y descrita por los/as investigadores/as, profesoras, gestoras de niños y niñas de Brasil y de Argentina. Los objetivos específicos de este estudio, por su parte, fueron: comparar los documentos legales destinados a la educación de la infancia de Brasil y Argentina, verificando la presencia y/o ausencia de la categoría de género; analizar las políticas públicas educativas de género en Brasil y en Argentin enfocada en los niños y niñas de la Educación Inicial (0 a 5 años y 11 meses); identificar y examinar cómo los/as investigadores/as argentino/as y brasileños/as describen la categoría de género en la educación de niños y niñas de 0 a 5 años de edad; comprender cuáles son las similitudes y divergencias de la educación de niños y niñas en estos dos países, considerando los aspectos sociales, culturales, económicos, históricos, políticos y educativos en sus especificidades. La problemática de la investigación fue la siguiente: ¿ Cuáles son las configuraciones de la educación de género para niños, registradas en documentos legales y descritas a través de la comprensión de gestores, docentes, niños e investigadores de Brasil y Argentina?? Las hipótesis fueron comprobadas en lo que se refiere a la educación como un contexto caracterizado por relaciones patriarcales de poder, estando asociada a aspectos referentes al proceso histórico, político y educativo, basada en una perspectiva machista, binaria, sexista, clasista y racista, la cual impone modelos de comportamiento para niños y niñas desde la más tierna edad. Concomitantemente, los caminos metodológicos son enmarcados en la epistemología feminista, investigación de tipo cualitativa y abordage referente a un estudio comparado en educación. Las técnicas de recolección de datos son las entrevistas semiestructuradas realizadas con cuatro investigadoras brasileñas y dos argentinos/as; tres profesoras de Educación Inicial (una brasileña y dos argentinas) y dos directoras de ambos países y que trabajan en escuelas pública y particular; además de la observación participante con los niños y niñas y el registro en diario de campo. Seguidamente, se realizó un análisis de los documentos norteadores de Educación Infantil / Educación Inicial y de género de ambos países, estableciendo una triangulación de datos por medio de la técnica de Análisis Textual Discursivo, aliada de la educación comparada, considerando la categoría de intersectorialidad. Fue realizado un intercambio de seis semanas en Argentina, lo que posibilitó ampliar la mirada y construir sentidos de comprensión acerca del objeto de tesis. No obstante, nuestros protagonistas son los niños y niñas que ora transgreden la lógica heteronormativa dominante, ora la repoducen por medio de juegos e intercacciones, siendo de suma importancia pensar a las infancias en su integridad, educándolas para una perspectiva valorativa de género y sexualidad en términos de resistencia de las violencias, incluso en lo que atañe a la prevención del abuso sexual infantil. La investigación demostró que Argentina posee leyes de educación sexual integral y políticas de género desde la infancia, las cuales aunque enfrenten resistencias, son reales y están en proceso de aplicación; ya en Brasil parece haber un silenciamiento acerca de género y sexualidad infantil. Finalmente, es presentada una carta abierta al público con orientaciones y sugerencias de cómo educar infancias con lentes de género y sexualidad, como un intento de compartir los resultados de la investigación de forma accesible y de fácil comprensión para docentes, familias y todos/as los/as que se interesen por la temática.
Palavras-chave: Educação infantil - Brasil - Argentina
Gênero e educação
Sexualidade
Educación Infantil - Brazil - Argentina
Género
Sexualidad
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Educação
Citação: LIMA, Giseliane Medeiros.Relações de gênero na educação infantil/educación inicial: estudo comparado entre Brasil e Argentina. 2023. 257 f. Tese (Doutorado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2022.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/10953
Data do documento: 22-dez-2022
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - CEDU

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Relações de gênero na educação infantil-educación inicial_estudo comparado entre Brasil e Argentina.pdf4.04 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.