00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
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Tipo: Dissertação
Título: Quem, tem medo da bixa travesty? Invenções utópicas em Linn da Quebrada
Título(s) alternativo(s): Who's afraid of the transvestite fagot? Utopian inventions in Linn da Quebrada
Autor(es): Silva, João Victor da
Primeiro Orientador: Cavalcanti, Ildney de Fátima Souza
metadata.dc.contributor.referee1: Oliveira, Megg Rayara Gomes de
metadata.dc.contributor.referee2: Sales, Kall Lyws Barroso
Resumo: A opressão e as violências a que pessoas LGBTQIA+ têm sido submetidas ao longo dos anos, no Brasil, são evidências inquestionáveis do caráter fundante que o heterossexismo e a cisheteronormatividade assumem na construção de nossa sociedade. O país tem figurado nas posições mais altas dos rankings de lgbtfobia, recebendo o título de país que mais mata travestis e transexuais no mundo, de acordo com dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Apesar disso, alguns impulsos têm sido tomados, com o objetivo de traçar rotas de fuga a esta realidade e de romper com a lógica lgbtfóbica em que estamos inseridas/os. Linn da Quebrada, artista multimídia brasileira, tem utilizado seu corpo – através de suas composições, performances, discursos etc. –, como palco para enfrentamento das ameaças que o cisheterossexismo, as masculinidades e a branquitude impõem sobre corpos dissidentes. Diante disso, proponho, a partir de uma ética pajubariana (FAVERO, 2020), um transviadecimento (ou uma cuirização) bibliográfico(a) e rotas de aproximação entre os estudos de gênero e queer/cuir e os estudos críticos da utopia para analisar um recorte de canções da artista, com foco em seu álbum de estreia, Pajubá, refletindo sobre as formas como o seu corpo, a sua arte e o seu artivismo (SANT’ANA, 2017) nos permitem (ou nos intimam a) sonhar novas possiblidades de ser/estar no mundo.
Abstract: The oppression and the violence to which the LGBTQIA+ people have been subjected over the years in Brazil are unquestionable evidence of the founding character that heterosexism and cisheteronormativity assume in the construction of our society. The country has figured in the highest positions in the rankings of lgbtphobia, receiving the title of country that kills the most travestis and transsexuals in the world, according to data from the National Association of Travestis and Transsexuals (NATT). In spite of that, some impulses have been taken, aiming to trace escape routes from this reality and to escape from the lgbtphobic logic in which we are inserted. Linn da Quebrada, a Brazilian multimedia artist, has used her body – through her compositions, performances, speeches, etc. – as a stage for facing the threats that cis-heterosexism, masculinities and whiteness impose on dissident bodies. Therefore, I propose, from the perspective of a pajubariana ethics (FAVERO, 2020), a bibliographic cuirization and approximation routes between gender and queer/cuir studies and the critical studies of utopia to analyze a cut of songs by the artist, focusing on her debut album, Pajubá, reflecting on the ways in which her body, her art and her artivism (SANT’ANA, 2017) allow us (or summon us to) dream new possibilities of being in the world.
Palavras-chave: LGBTfobia
Linn da Quebrada
Gênero
Utopias
LGBTphobia
Linn da Quebrada
Gender
Utopias
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura
Citação: SILVA, João Victor da. Quem tem medo da bixa travesty? Invenções utópicas em Linn da Quebrada; 2023. 125 f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Literatura) - Faculdade de Letras, Programa de Pós Graduação em Linguística e Literatura, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2022.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/10772
Data do documento: 7-out-2022
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