00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/6060
Tipo: Dissertação
Título: Utopias de gênero na literatura brasileira: A Rainha do Ignoto, de Emília Freitas, e Viagem à Santa Vontade, de Maria Godelivie
Título(s) alternativo(s): Gender utopias in Brazilian literature: A rainha do ignoto, by Emília Freitas, and Viagem à Santa Vontade, by Maria Godelivie
Autor(es): Gomes, Aline Maire de Oliveira
Primeiro Orientador: Cavalcanti, Ildney de Fátima Souza
metadata.dc.contributor.referee1: Brandão, Izabel de Fátima de Oliveira
metadata.dc.contributor.referee2: Barbosa, Cleusa Salvina Ramos Maurício
Resumo: Este trabalho teve o objetivo de, através de um mapeamento, localizar, selecionar e analisar obras especulativas (ficção científica, utopias e distopias) de autoria feminina na literatura brasileira, que pudessem ser alinhadas a uma tradição utópica na literatura e oferecessem subsídios para leituras feministas centradas nas questões de gênero. Dentre as obras levantadas, optei por analisar o romance A Rainha do Ignoto (1899), da cearense Emília Freitas; e o cordel Viagem à Santa Vontade (2008), da paraibana Maria Godelivie. Aquele é abordado neste trabalho como uma narrativa de contorno separatista de gênero e este estudo objetiva, também, evidenciar a obra de Freitas sob a perspectiva dos Estudos críticos da Utopia em interface com um enfoque feminista de leitura; e este último é lido como uma Cocanha flexionada em contornos feministas. Com as leituras oferecidas nos capítulos um e dois, saliento as aproximações entre as obras enfocadas e as utopias literárias e, de forma bastante acentuada, a forte problematização nas políticas de gênero conforme metaforizadas nas figuras do separatismo e da terra da Cocanha. Para esta leitura, as teorizações de Ildney Cavalcanti (2003), Ruth Levitas (2001), Susana Funck (1993), Zahidé Muzart (1990; 2004; 2006; 2010), Lyman Tower Sargent (1975; 1994), Michel Foucault (1984), sobre questões que concernem aos Estudos de Gênero e crítica literária feminista, Estudos da Utopia; Hilário Franco Jr (1998; 1998), Sérgio Buarque de Holanda (2000), sobre Cocanhas; Adrienne Rich (1979), sobre a escrita como um ato de revisão; e, Mikhail Bakhtin (1987; 2010), com a sua teoria do carnaval na literatura, serão levadas em consideração. Este trabalho contribui, assim, para a área dos Estudos da Utopia – com ênfase em produções brasileiras de autoria feminina –, um campo que ainda demanda maior exploração no território das pesquisas acadêmicas; para a construção da fortuna crítica das escritoras nordestinas Emília Freitas (sobre quem já há certa quantidade de estudos críticos relevantes) e Maria Godelivie (cordelista que possui uma crítica deveras incipiente).
Abstract: By carrying out a survey in the field of Brazilian literature, this work aimed at finding, selecting and analysing speculative works (science fiction, utopias and dystopias) by women authors that could be aligned within a utopian tradition in literature, and that offered subsidies for feminist readings centered upon gender issues. Among the works surveyed, I chose to analise the novel A Rainha do Ignoto (1899), by Emília Freitas, from the state of Ceará; and the cordel poem Viagem à Santa Vontade (2008), by Maria Godelivie, from Paraíba. The former is approached as a gendered separatist utopia and this study also aims at highlighting Freitas´s work from the perspective of Utopian Studies in its interface with a feminist mode of reading; whereas the latter is read as a Cockaigne inflected by feminist contours. In the readings detailed in chapters 1 and 2, I stress the approximations between the literary works focused on, and literary utopias; and, in a very perceptible way, a strong note on the problematization of gender politics as they are metaphorized, in those works, by the figures of separatism and of the land of Cockaigne. For this reading, theorizations by Ildney Cavalcanti (2003), Ruth Levitas (2001), Susana Funck (1993), Zahidé Muzart (1990; 2004; 2006; 2010), Lyman Tower Sargent (1975; 1994), Michel Foucault (1984), for the issues regarding Gender Studies and literary feminist criticismo, Utopian Stdies; Hilário Franco Jr (1998; 1998), Sérgio Buarque de Holanda (2000), about the land of Cockaigne; Adrienne Rich (1979), regarding writing as na act of revision; and Mikhail Bakhtin (1987; 2010) in relation to his theory on carnival and literature, will be taken into consideration. The study offers a contribution to the area of Utopian Studies – with emphasis being placed upon Brazilian texts by women authors – a field which still demands further exploration in the territory of academic research; and also for the construction of critical writings by the Northeastern authors Emília Freitas (about whom there is a considerable amount of criticism) and Maria Godelivie (cordel writer whose work has an incipient critical corpus).
Palavras-chave: Utopia
Estudos de gênero
Feminismo
Freitas, Emília – Crítica e interpretação
Godelivie, Maria – Crítica e interpretação
Literatura comparada
Gender Studies
Feminism
Maria Godelivie
Comparative literature
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística
Citação: GOMES, Aline Maire de Oliveira. Utopias de gênero na literatura brasileira: A Rainha do Ignoto, de Emília Freitas, e Viagem à Santa Vontade, de Maria Godelivie. 2019. 108 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Letras, Programa de Pós Graduação em Linguística e Literatura, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2016.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/6060
Data do documento: 30-set-2016
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.