00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Magalhães, Belmira Rita da Costa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1964810411309274pt_BR
dc.contributor.referee1Mariani, Bethania-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3869834050601414pt_BR
dc.contributor.referee2Sottili, Fabiele Stockmans De Nardi-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5498953650037116pt_BR
dc.contributor.referee3Silva Sobrinho, Helson Flávio da-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9678771021912570pt_BR
dc.contributor.referee4Cavalcante, Maria do Socorro Aguiar de Oliveira-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/6428711681688374pt_BR
dc.creatorCavalcante, Alexandre Souza-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7024325326509938pt_BR
dc.date.accessioned2025-07-25T21:44:24Z-
dc.date.available2025-05-28-
dc.date.available2025-07-25T21:44:24Z-
dc.date.issued2024-09-09-
dc.identifier.citationCAVALCANTE, Alexandre Souza. O discurso de censura às artes no Brasil. 2025. 222 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Programa de Pós Graduação em Letras e Linguística, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16630-
dc.description.abstractThis thesis, linked to the research line of Discourse: subject, history and ideology and to the Discourse and Ontology Study Group (GEDON), analyzes the functioning of the discursivization process on art and cultural production in Brazil during the period of validity of the Bolsonaro government. We are specifically interested in understanding the discursive scene that arises around a series of acts of banning various cultural events that point to a policy of restricting the arts in the country. To this end, we are based on the theoretical-methodological assumptions of Discourse Analysis developed by Michel Pêcheux in dialogue with an ontological-Marxian approach. Authors like Pêcheux, Orlandi, Magalhães, Silva Sobrinho, Moreira, Marx, Lukács, Mészáros, amonge others, ground this thesis.The research showed, in general, that censorship, as a fact of language, operated in the field of arts, imposing, administering, controlling, silencing certain meanings, highlighting others, prohibiting certain themes from manifesting themselves, making works, voices, bodies, particularly peripheral, black, LGBTQIAPN+ lives. We argue that this discourse of censorship, by prohibiting sayings antagonistic to the ideology that dominates it, by denying artistic enjoyment in an authoritarian gesture that prevents access to works and artistic-cultural productions, limits the process of becoming human through the mediation of art, because it prevents it from fulfilling its ontological function, which is to express the totality of human life through aesthetic behavior. The study pointed out, however, that if it was possible to speak of censorious, alienating discourses, it was also possible to speak, through the very way in which capitalist society operates, with its conflicts and contradictions, and also of censorship itself, of resistance discourses. These acted at all times, intending the words and, through the gaps, holes, voids, silences, they produced effects of meaning not only in opposition to the discursive practice o censorship, but in bringing closer to the feeling of humanity, of human generosity, which only art is able to offer. Ultimately, the research demonstrated that the discourse of censorship of the arts, in the context of Bolsonaro's (neo)fascist policy, was mobilized to guarantee the effectiveness of the aforementioned dehumanization process and, thus, position itself as yet another ideological tool that attempts to ensure the self-reproduction of capital. Art, however, continues to resist.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística e Literaturapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectArtept_BR
dc.subjectCensura- Brasilpt_BR
dc.subjectCapitalpt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectArtpt_BR
dc.subjectCensorship- Brazilpt_BR
dc.subjectCapitalpt_BR
dc.subjectResistancept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.titleO discurso de censura às artes no Brasilpt_BR
dc.title.alternativeThe discourse of censorship of the arts in Brazilpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoEsta tese, vinculada à linha de pesquisa Discurso: sujeito, história e ideologia e ao Grupo de Estudos em Discurso e Ontologia (GEDON), analisa o funcionamento discursivo da censura às artes no Brasil durante o período de vigência do governo Bolsonaro. Para tanto, nos fundamentamos nos pressupostos teóricos-metodológicos da Análise do Discurso desenvolvida por Michel Pêcheux em interlocução com uma abordagem ontológico-marxiana. Autores/as como o próprio Pêcheux, Orlandi, Magalhães, Silva Sobrinho, Moreira, Marx, Lukács, Mészáros, dentre outros, embasam esta tese. A pesquisa apontou, no geral, que a censura, em sua materialidade linguística e histórica, operou no campo das artes impondo, administrando, controlando, silenciando certos sentidos, evidenciando outros, proibindo que determinados temas se manifestassem, invisibilizando e desqualificando obras, vozes, corpos, vidas particularmente periféricas, negras, LGBTQIAPN+. Defendemos que esse discurso de censura, ao interditar dizeres antagônicos à ideologia que o domina, ao negar a fruição estética num gesto autoritário que impede o acesso às obras e produções artístico-culturais, limita o processo do tornar-se humano pela mediação da arte, pois impede que esta cumpra sua função ontológica, que é expressar a totalidade da vida humana através do comportamento estético. O estudo apontou, no entanto, que se foi possível falar em discursos censórios, alienantes, de desumanização, também foi possível falar, pelo próprio modo de funcionamento da sociedade capitalista, com seus conflitos e contradições, e também da própria censura, de discursos de resistência. Estes atuaram a todo momento tencionando os dizeres e, pelas brechas, furos, vazios, silêncios, produziram efeitos de sentido não só de oposição à prática discursiva da censura, mas de aproximação com o sentimento de humanidade, de generidade humana, de uma forma que só a arte é capaz de oferecer. Em última instância, a pesquisa demonstrou que o discurso de censura às artes, na conjuntura da política neofascista de Bolsonaro, foi mobilizado para garantir a eficácia do processo de desumanização referido e, assim, se colocar como mais uma ferramenta ideológica que tenta assegurar a autorreprodução do capital. A arte, todavia, segue resistindo.pt_BR
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