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http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/11124
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor1 | Falcão, Fernando Antônio Jambo Muniz | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7585241331252880 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Gurgel, Maria da Graça Marques | - |
dc.contributor.referee2 | Alencar, Rosmar Antonni Rodrigues Cavalcanti de | - |
dc.creator | Tenório, José Rubens Arcanjo | - |
dc.date.accessioned | 2023-05-04T21:43:37Z | - |
dc.date.available | 2023-04-20 | - |
dc.date.available | 2023-05-04T21:43:37Z | - |
dc.date.issued | 2022-12-06 | - |
dc.identifier.citation | TENÓRIO, José Rubens Arcanjo. Interpretação extensiva no âmbito do direito penal e o princípio da legalidade, sob o prisma da teoria garantista. 2023. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Faculdade de Direito de Alagoas, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/11124 | - |
dc.description.abstract | La presente investigación tiene como objetivo analizar la posibilidad de utilizar la técnica de interpretación extensiva en materia penal, como recientemente se hizo en sentencias del Supremo Tribunal Federal, a la luz de la doctrina, en especial del garantismo penal de Luigi Ferrajoli. La interpretación jurídica es una actividad compleja, cuyo fin es descubrir el sentido y alcance de la norma jurídica, siendo en todo momento operador del derecho, interpretando la norma, investigando su verdadero sentido (DINIZ, 2012, p. 79). Así, la interpretación extensiva es la que da amplitud al sentido de la norma, convirtiendo en un hecho que a primera vista no está cubierto por ella. Y, por tanto, “[…]efectuada por el aplicador de la ley, cuando la norma decía menos de lo que debía. Su finalidad es darle un sentido razonable, de acuerdo con las razones por las que fue creado”. (NUCCI, 2015). En esa perspectiva, el Supremo Tribunal Federal de Brasil decidió recientemente reconocer como delictivos hechos que no estaban previstos en las normas penales vigentes, interpretándolos extensivamente. En concreto, se habla del juicio que culminó con la tipificación de la homofobia y del que tipificó como delito el impago doloso del ICMS. Sin embargo, además de la relevancia social o jurídica de las decisiones, es necesario analizar si tal comprensión está en consonancia con la doctrina y la dogmática jurídica, ya que se trata, de hecho, de la creación de un delito penal, a través de los tribunales. Por lo tanto, es un principio básico del derecho a la legalidad. En derecho penal cobra aún más notoriedad, con el principio de reserva legal o legalidad penal, regido así por el art. 5, XXXIX de la CF/88: “no hay delito sin ley anterior que lo tipifique, ni pena sin compulsión legal previa”, y replicado en el art. 1º del Código Penal: “No hay delito sin una ley previa que lo tipifique. No hay sanción sin comisión judicial previa”. Para dar cumplimiento al significado del mencionado principio de derecho, se hará un estudio del garantismo penal, que trae como uno de sus diez axiomas a la legalidad. Así, desde esta perspectiva, se produce una división del referido principio en su óptica: legalidad amplia y estricta. El primero “[…]como regla de distribución de la potestad penal que obliga al juez a tipificar como delito lo que se reserva al legislador para predeterminar como tal” (FERRAJOLI, 2010, p. 348), dirigiéndose dicho mandato a quien aplica la regla, el juez. Por otra parte, prescribe la legalidad estricta “[…] como regla metajurídica para la formación del lenguaje penal que, a tal efecto, prescribe al legislador la utilización de términos de determinada extensión en la definición de las figuras delictivas, de modo que sea posible aplicarlos en el lenguaje judicial como predicados 'verdaderos' de los hechos procesalmente probados” (FERRAJOLI, 2010, p. 348), que pretende orientar el poder legislativo hacia una perspectiva garantista. Por lo tanto, el proyecto propone oponer la interpretación extensiva en materia penal, con su reciente uso por la Corte Constitucional brasileña, con el principio de legalidad en la perspectiva del garantismo penal. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Alagoas | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Curso de Direito - Bacharelado | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFAL | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Interpretação jurídica | pt_BR |
dc.subject | Interpretação extensiva | pt_BR |
dc.subject | Direito penal | pt_BR |
dc.subject | Princípio da legalidade | pt_BR |
dc.subject | Garantismo penal | pt_BR |
dc.subject | Interpretación jurídica | pt_BR |
dc.subject | Interpretación extensiva | pt_BR |
dc.subject | Derecho penal | pt_BR |
dc.subject | Principio de legalidad | pt_BR |
dc.subject | Garantía penal | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | pt_BR |
dc.title | Interpretação extensiva no âmbito do direito penal e o princípio da legalidade, sob o prisma da teoria garantista | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.description.resumo | A presente pesquisa visa analisar a possibilidade de uso da técnica de interpretação extensiva em matéria penal, como feito recentemente em julgados do STF, à luz do garantismo penal de Luigi Ferrajoli. A interpretação jurídica é atividade complexa, que visa descobrir o sentido e o alcance da norma jurídica, estando o operador do direito a todo instante, interpretando a norma, pesquisando seu verdadeiro significado (DINIZ, 2012, p.79). Destarte, a interpretação extensiva é aquela que dá amplitude ao sentido da norma, fazendo com que um fato que à primeira vista não esteja coberto por ela, passe a estar. E, pois, “[...] efetivada pelo aplicador do direito, quando a norma disse menos do que deveria. Tem por fim dar-lhe sentido razoável, conforme os motivos para os quais foi criada”. (NUCCI, 2015). Nessa perspectiva, o STF decidiu reconhecer como criminosos fatos não abrangidos pelas normas penais em vigor, ao interpretá-las de forma extensiva. Fala-se, notadamente, dos julgamentos que ensejaram na criminalização da homofobia e no não recolhimento intencional do ICMS. Todavia, para além da relevância social ou jurídica das decisões, é preciso analisar se tal entendimento coaduna com a doutrina e dogmática jurídicas, por se tratar de criação de tipo penal por via judicial. Dessa forma, é princípio basilar do direito a legalidade. No direito penal ganha ainda mais notoriedade com o princípio da reserva legal ou legalidade penal, assim regido no art. 5º, XXXIX da CF/88: “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”, e replicado no art. 1º do Código Penal: “não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”. Para preencher o sentido do referido princípio do direito é que haverá estudo do garantismo penal, que traz a legalidade como um de seus dez axiomas. Assim, sob essa perspectiva, tem-se a divisão do referido princípio em suas óticas: legalidade ampla e estrita. A primeira “[...] como uma regra de distribuição do poder penal que preceitua ao juiz estabelecer como sendo delito o que está reservado ao legislador predeterminar como tal” (FERRAJOLI, 2010, p. 348), sendo tal comando dirigido ao aplicador da norma, o juiz. Por outro lado, preceitua a legalidade estrita “[...] como uma regra metajurídica de formação da linguagem penal que para tal fim prescreve ao legislador o uso de termos de extensão determinada na definição das figuras delituosas, para que seja possível a sua aplicação na linguagem judicial como predicados ´verdadeiros´ dos fatos processualmente comprovados” (FERRAJOLI, 2010, p. 348), que visa direcionar o legislativo à ótica garantista. Portanto, o trabalho busca contrapor a interpretação extensiva penal, com seu recente uso pelo STF, com a legalidade sob a ótica do garantismo penal. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - DIREITO - FDA |
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Interpretação extensiva no âmbito do direito penal e o princípio da legalidade, sob o prisma da teoria garantista.pdf | 833.53 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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