00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) CECA - CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) - GRADUAÇÃO - CECA Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - ZOOTECNIA - CECA
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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Fungos em blocos multinutricionais adicionados com própolis vermelha
Autor(es): Oliveira, Monique Estéffany Cavalcante da Silva
Primeiro Orientador: Montaldo, Yamina Coentro
metadata.dc.contributor.referee1: Cavalcanti Neto, Cícero Cerqueira
metadata.dc.contributor.referee2: Silva, Paula Cibelly Vilella da
Resumo: RESUMO Objetivou-se verificar a presença de fungos nos blocos multinutricionais com e sem Própolis Vermelha de Alagoas. Os blocos multinutricionais são considerados um suplemento alimentar interessante para os sistemas de produção de pequenos ruminantes pelo seu baixo custo na sua fabricação, pela utilização de recursos locais em sua confecção e por não competirem com a alimentação humana. Eles são constituídos em sua maioria de proteína, energia e minerais, são uma mistura solidificada não convencional, cujos ingredientes básicos são melaço, ureia, minerais e vitaminas. Por ser um alimento fabricado artesanalmente, os blocos multinutricionais podem sofre contaminações que ocorrem tanto no seu processamento como no seu armazenamento, ou mesmo na manipulação de sua matéria-prima. Os iocontaminantes mais comuns são os fungos dos gêneros Penicillium e Aspergillus presentes no ar e agem quando as condições de umidade e temperatura do ambiente são inadequadas, que são a umidade elevada e a temperatura em torno de 25° C. A própolis é utilizada pelas abelhas para proteger a colmeia fisicamente e biologicamente; fisicamente na vedação de frestas diminuindo a entrada da colmeia, reduzindo o ataque de intrusos e protegendo as abelhas e as crias do frio. E biologicamente como material antisséptico, sendo depositado nos alvéolos onde a abelha rainha deposita os ovos e, assim com, para envolver inimigos abatidos dentro da colmeia, evitando seu apodrecimento e a contaminação do ninho. Ela é uma mistura complexa de substâncias resinosas, gomas e balsâmicas, de consistência, textura e coloração variada, coletada por abelhas de diversas partes das plantas, tais como botões florais, brotos e exsudatos resinosos A própolis vermelha de Alagoas é produzida nos manguezais, vem da ação das abelhas africanizadas (Apis melífera) que, com as patas retiram da planta, popularmente conhecida como “rabo de bugio” (Dalbergia ecastophyllum), uma substancia resinosa de coloração avermelhada e de aroma balsâmico. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Microbiologia, localizado no Centro de Ciências Agrárias da UFAL. Foram utilizados 21 blocos multinutricionais, divididos em dois grupos (Controle e com Própolis vermelha de Alagoas). De cada amostra, uma sub-amostra de 25 gramas foi suspensa em 225 ml de solução salina esterilizada. Após agitação foram feitas diluições em série até 10- 4. Adicionou-se a cada placa 15 ml do meio de cultura fundente (44±1°C) e homogeneizado com movimentos suaves em torno de oito ou 10 vezes. Os fungos foram purificados por meio de repicagens sucessivas e semeadura em meio de BDA. Sobre a superfície de lâminas, apoiada sobre bastão de vidro, no interior de Placa de Petri verteu-se com auxílio de pipeta uma pequena alíquota de meio de suco de tomate liquefeito. Após solidificação do meio de cultura, esporos foram semeados no centro da superfície do meio. As placas com as culturas foram incubadas à temperatura ambiente. E seu crescimento foi observado com o uso de um microscópio. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias das UFC dos tratamentos. Os resultados das contagens de UFC de fungos isoladas nos blocos multinutricionais adicionados com Própolis Vermelha de Alagoas, mostrou maior frequência para o gênero Aspergillus (63,85%) seguido por Penicillium (35,32%). Não se verificou efeito da própolis vermelha no crescimento de fungos nos blocos nutricionais. Palavra-chave: caprinocultura, biocontaminantes, suplementação alternativa.
Abstract: ABSTRACT The objective was to verify the presence of fungi in the multinutritional blocks with and without Red propolis of Alagoas. Multinutritional blocks are considered an interesting food supplement for small ruminant production systems due to their low manufacturing cost, the use of local resources in their manufacture and because they do not compete with human food. They are mostly made up of protein, energy and minerals, they are an unconventional solidified mixture whose basic ingredients are molasses, urea, minerals and vitamins. As it is an artisanal food, multinutritional blocks can suffer contamination that occurs both in their processing and in their storage, or even in the handling of their raw material. The most common biocontaminants are fungi of the genera Penicillium and Aspergillus present in the air and they act when the conditions of humidity and temperature of the environment are inadequate, which are high humidity and temperature around 25° C. Propolis is used by bees to protect the hive physically and biologically; physically in the sealing of cracks, reducing the entrance of the hive, reducing the attack of intruders and protecting the bees and the brood from the cold. And biologically as an antiseptic material, being deposited in the alveoli where the queen bee lays eggs and, thus, to envelop enemies killed inside the hive, preventing their rotting and contamination of the nest. It is a complex mixture of resinous substances, gums and balsamics, of varying consistency, texture and color, collected by bees from different parts of the plants, such as flower buds, buds and resinous exudates The red propolis of Alagoas is produced in mangroves, comes from the action of Africanized bees (Apis mellifera) that, with their paws, remove from the plant, popularly known as “bugio’s tail” (Dalbergia ecastophyllum), a resinous substance with a reddish color and balsamic aroma. The experiment was carried out at the Microbiology Laboratory, located at the Center for Agricultural Sciences at UFAL. Twenty-one multinutritional blocks were used, divided into two groups (Control and Red Propolis from Alagoas). From each sample, a 25 gram subsample was suspended in 225 ml of sterile saline. After stirring serial dilutions were made up to 10-4. 15 ml of the fluxing culture medium (44±1°C) was added to each plate and homogenized with gentle movements around eight or 10 times. The fungi were purified by successive subcultures and seeding in PDA medium. A small aliquot of liquefied tomato juice medium was poured onto the surface of the slides, supported on a glass rod, inside a Petri dish. After solidification of the culture medium, spores were seeded in the center of the medium surface. The plates with the cultures were incubated at room temperature. And their growth was observed with the use of a microscope. There was no statistically significant difference between the CFU means of the treatments. The results of the CFU counts of fungi isolated in the multinutritional blocks added with Red propolis of Alagoas, showed a higher frequency for the genus Aspergillus (63.85%) followed by Penicillium (35.32%). There was no effect of red propolis on the growth of fungi in the nutritional blocks. Keywords: goat farming, biocontaminants, alternative supplementation.
Palavras-chave: Bem-estar animal
Cuidados
Aleitamento
CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.department: Curso de Zootecnia
Citação: OLIVEIRA, Monique Estéffany Cavalcante da Silva. Fungos em blocos multinutricionais adicionados com própolis vermelha. 2020. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Zootecnia) – Campus de Engenharias e Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, 2022.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/9873
Data do documento: 10-fev-2020
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