00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FAU - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FAU
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/7035
Tipo: Dissertação
Título: Arquitetura,cidade e rito: espacializações do sagrado afro-brasileiro em Maceió-AL
Título(s) alternativo(s): Architecture, city and rite: spatialization of the afro-brazilian sacred in Maceió-AL
Autor(es): Fonseca, Carlos Eduardo de Santa Rita
Primeiro Orientador: Dias, Juliana Michaello Macêdo
metadata.dc.contributor.referee1: Lima, Walter Matias
metadata.dc.contributor.referee2: Ferrare, Josemary Omena Passos
metadata.dc.contributor.referee3: Rafael, Ulisses Neves
Resumo: Diáspora africana. Negros de várias origens são escravizados. Exploram sua força de trabalho. Apesar das investidas senhoriais contra a manutenção cultural do povo negro em terras brasileiras, muita coisa ficou no além mar. Mas muita coisa veio. Diante do processo de urbanização brasileira, as dinâmicas sócio-espaciais do povo negro estão intimamente ligadas com a história de suas religiões. O Candomblé de nação Ketu é uma delas. A presente pesquisa investiga relações dialógicas entre espaço e este sagrado de matriz africana na cidade de Maceió com o objetivo de discutir as dobras rituais da cidade. Para tal, persegue-se algumas questões: como poderíamos falar de Maceió a partir desta religião no que se refere a suas dinâmicas no espaço habitado? Como este sagrado se espacializa? Qual o papel da arquitetura neste processo? Diante da cidade concreta, existe uma cidade ritual? Essa polarização entre uma cidade concreta e uma cidade ritual faz sentido ou o adjetivo “concreta” é ineficiente em sua abordagem diante do fato de que, para além do sagrado em questão, existem outros códigos simbólicos em interação na cidade? A busca por respostas ampara-se metodologicamente na construção de uma abordagem qualitativa com contribuições dos métodos etnográfico, indiciário e sócio- espacial, utilizando diário de campo, fotografias, entrevistas abertas, croquis, registros sonoros e audiovisuais como ferramentas. Dentre as diversas relações dialógicas identificadas aborda-se, no primeiro capítulo, as que ocorrem no espaço do terreiro, no caso, o Ilê Ìyá Mí Ipondá Axé Igboalamo, que estava situado no bairro Village Campestre II em Maceió. No segundo capítulo tais relações são ampliadas a partir de três celebrações urbanas: a Lavagem do Bonfim, no bairro do Poço; o Xangô Rezado Alto, no bairro do Centro; e a Festa das Águas, na orla marítima Pajuçara-Ponta Verde. O terceiro capítulo faz o cruzamento dos dados teóricos e empíricos observando as dinâmicas cidade- sagrado em questão enquanto -intra e -extra agenciamentos.
Abstract: African diaspora. Black people of various origins are enslaved and exploited. Despite the assaults of the masters against the cultural preservation of the black people in Brazilian lands, much has been left overseas. But a lot were brought. The socio-spatial dynamics of the black people are closely linked with the history of their religions in the Brazilian urbanization process. The Ketu nation Candomblé is one of them. The present research investigates dialogical relations between space and this sacred African matrix in the city of Maceió to discuss the ritual folds of the city. To this end, some questions are pursued: how could we speak of Maceió based on this religion regarding its dynamics in the inhabited space? How was this sacred spatialized? What is the role of architecture in this process? Since there is a concrete city, is there also a ritual city? Does this polarization between a concrete city and a ritual city makes sense or is the adjective “concrete” ineffective in its approach given the fact that, besides the sacred in question, there are other symbolic codes interacting in the city? The search for the answers is supported methodologically by the construction of a qualitative approach with contributions from indicial and social-spatial ethnographic methods using field diaries, photographs, open interviews, croquis and sound and audiovisual records as tools. Among the various dialogical relationships identified in the first chapter, those that occur in the terreiro space are addressed — Ilê Ìyá Mí Ipondá Axé Igboalamo — which was in the Village Campestre II neighborhood in Maceió. In the second chapter, these relationships are expanded based on three urban celebrations: Bomfim Wash (Lavagem do Bomfim), in the Poço neighborhood; Rezado Alto Shango (Xangô Rezado Alto), in the neighborhood of Centro; and the Waters Celebration (Festa das Águas), on the Pajuçara-Ponta Verde seafront. The third chapter interlaces the theoretical data with empirical data, observing the sacred-city dynamics in question as intra-and extra-agency elements.
Palavras-chave: Arquitetura
Planejamento territorial urbano
Rituais religiosos – Maceió (AL)
Candomblé
Espaço (Arquitetura)
Espaço sagrado
Terreiros
Architecture
Urbanism
Ritual
Candomblé
Space
Sacred
Rite
Rituals
Terreiros
Urban Celebrations
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Citação: FONSECA, Carlos Eduardo de Santa Rita. Arquitetura, cidade e rito: espacializações do sagrado afro-brasileiro em Maceió-AL. 2020. 278 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2020.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/7035
Data do documento: 14-abr-2020
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FAU

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Arquitetura, cidade e rito: espacializações do sagrado afro-brasileiro em Maceió-AL.pdf26.13 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.