00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/5224
Tipo: Dissertação
Título: Inventar o mapa: a sintaxe da fuga de Carol Rodrigues em Sem vista para o mar
Título(s) alternativo(s): To Invent the map: Carol Rodrigues’ syntax of fugue in Sem vista para o mar
Autor(es): Silva, Richard Plácido Pereira da
Primeiro Orientador: Cavalcanti , Ildney de Fátima Souza
metadata.dc.contributor.referee1: Ribeiro, Ana Elisa Ferreira
metadata.dc.contributor.referee2: Martins, Ana Claudia Aymoré
Resumo: O presente estudo propõe uma análise do livro Sem vista para o mar: contos de fuga (2014), de Carol Rodrigues, considerando a recorrência de uma sensação de ausência e de anseios de fuga, tanto na temática dos contos como na sintaxe elíptica e fragmentada utilizada pela autora. O sentido figurado de transitoriedade e de transitividade, a representação dos espaços e o delineamento de um mapa literário que perpassa toda a obra são os principais elementos considerados para a feitura deste trabalho. Em referência aos estudos sobre a literatura brasileira contemporânea, principalmente no tocante à hibridez e aos valores buscados pelo gênero prosa no presente, o trabalho tem como base os estudos de Leyla Perrone-Moisés (1990; 2016), Beatriz Resende (2008) e Karl Erik Schøllhammer (2011). Da mesma forma, são importantes as contribuições teóricas de Antonio Candido (1963; 1990; 1992), Umberto Eco (1963; 1994) e Ricardo Piglia (2006) a respeito das personagens de ficção e da relação ativa entre escritor/a e leitor/a na (re)composição interpretativa da obra literária. A partir das perspectivas culturais da cartografia e dos estudos geográficos, este trabalho orienta-se pelas teorias de Michel Foucault (2013) no que diz respeito às heterotopias e de Jörn Seemann (2012) acerca dos estudos dos mapas no viés da geografia humanista e cultural. Por fim, este trabalho apresenta uma análise da maneira pela qual o espaço ficcional de Sem vista para o mar pode ser compreendido como uma representação de um lugar de trânsito, um espaço de fuga e de esquecimento, em que o mar é eventualmente mirado como objeto de desejo. A escrita fragmentada e a escassez de pontuação, funcionando como uma busca por determinado ritmo, suscitam essas ausências ao mesmo tempo em que as personagens de Carol Rodrigues sustentam a esperança de alcançar algum lugar que, por vezes, se mostra inalcançável.
Abstract: The present study proposes an analysis of Carol Rodrigues’ work Sem vista para o mar (2014), considering the recurrence in the work of an atmosphere of escape, both in the theme of the short stories and in the elliptical and fragmented syntax of Carol Rodrigues. The figurative sense of transience and transitivity, the representation of spaces and the design of a literary map spanning the entire work are the main elements to be considered in the making of this work. The research on contemporary Brazilian literature, especially on the hybridity and values sought in the prose genre in the present, is based on studies by Leyla Perrone-Moisés (1990; 2016), Beatriz Resende (2008), and Karl Erik Schøllhammer (2011). Similarly, the analytical contributions of Antonio Candido (1963; 1990; 1992), Umberto Eco (1963; 1994) and Ricardo Piglia (2006) concerning literary studies, fictional characters and the active relationship between writer and reader in the interpretative composition of the literary work are important for the present reading. From the cultural perspectives of the areas of cartography and geographic studies, this work is supported by the theories of Michel Foucault (2013) on the representation of heterotopias, and of Jörn Seemann (2012) about mapping studies in light of humanistic and cultural geography. Finally, an analysis is presented here of how the fictional space of Sem vista para o mar is seen as a place of transit, a space of escape and oblivion, in which the sea is invariably regarded as an object of desire. The fragmented narrative mode and the scarcity of punctuation, in search of a certain rhythm, raise these absences at the same time that the characters of Carol Rodrigues hold the hope of reaching a somewhere wich, all times, appears to be unrealizable.
Palavras-chave: Rodrigues, Carol, 1985-
Sem vista para o mar – Crítica e interpretação
Paisagens literárias - Mapas
Contos brasileiros
Música e literatura
Literary landscapes – Maps
Brazilian tales
Music and Literature
Brazilian Literature - Criticism and Interpretation
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística
Citação: SILVA, Richard Plácido Pereira da. Inventar o mapa: a sintaxe da fuga de Carol Rodrigues em Sem vista para o mar. 2019. 153 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Letras, Programa de Pós Graduação em Letras e Linguística, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5224
Data do documento: 19-dez-2018
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Inventar o mapa: a sintaxe da fuga de Carol Rodrigues em Sem vista para o mar.pdf1.46 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.