00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) CEDU - CENTRO DE EDUCAÇÃO Dissertações e Teses defendidas na UFAL - CEDU
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/5626
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Lima, Walter Matias-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0941145152986197pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Rosemeire Reis da-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3449113858899262pt_BR
dc.contributor.referee2Menezes, Anderson de Alencar-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3996757440963288pt_BR
dc.contributor.referee3Sogbossi, Hippolyte Brice-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5695892590451822pt_BR
dc.contributor.referee4Rechenberg, Fernanda-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/2380525227078672pt_BR
dc.creatorAndré, Sónia-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3014429272184487pt_BR
dc.date.accessioned2019-07-30T17:06:30Z-
dc.date.available2019-06-05-
dc.date.available2019-07-30T17:06:30Z-
dc.date.issued2019-04-04-
dc.identifier.citationANDRÉ, Sónia. O Unyagona educação da menina/mulher entre o povo Yaawo da província do Niassa, Moçambique. 2019. 166 f. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação, Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5626-
dc.description.abstractIn Mozambique, cultural practices, especially traditional ones, that characterize each people and their ethnic lineage, are still not very visible in the school environment, although there is a resolution in and for the valorization of the same. Probably, it is still fragments of what the colonizer had placed in the minds of Mozambican natives as a "prerequisite" for them to become assimilated or civilized, abandoning every form of cultural practice of their people, because it was considered obscure and retrograde. The Unyago, rite of initiation [that consists in…], is also part of the culture of the Yaawo people.which manifestation, obviously, is prohibited. At the present time, there is a speech by the government regarding respect for practice, since it allows for its realization, but since it is performed during a school vacation. This would allow many children not to drop out of school at the expense of going to school, which has led to increased school dropout. Even so, in rural areas there has been no show of adherence from community leaders, as many children have not resumed school after school holidays because they find themselves being held in the initiation rites camps. In them, initiates receive teachings of how they should be and be in and for the community. In the case of girls, when they leave the ritualistic process, among many teachings assimilated is that of being good mothers, housewives, good wife’s of their husbands and above all obedience to the opposite sex.From the above, problematizing knowledge that is considered invalid and those that deserve to be validated (SANTOS, 2010), is of paramount importance, in an attempt to show that the "different" from Unyago also deserves respect and voice. Because it is a ritual for the passage of the Yao people, similar to others from other peoples and around the world. PEIRANO (2003), BÀ, COSSA (2014), CHIZIANE (2014), CASTIANO (2005) among others, Mozambican Laws, National, International Conventions and legal instruments will be the basis of analysis and reading. The passage, participation and submission of the researcher in the ritual, the dialogue with people who have passed through the Unyago, researchers like the Danish Signe Anrfred allowed to have a broader understanding about this practice, which for them is something vital of their existences and deserves to be respected.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectUnyagonapt_BR
dc.subjectMenina – Mulher – Ritos de iniciaçãopt_BR
dc.subjectCultura e educaçãopt_BR
dc.subjectTransmissão culturalpt_BR
dc.subjectManifestações culturais - Moçambiquept_BR
dc.subjectGirl - Woman - Rites of initiationpt_BR
dc.subjectCulture and educationpt_BR
dc.subjectCultural transmissionpt_BR
dc.subjectCultural events – Mozambiquept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.titleO Unyago na educação da menina/mulher entre o povo Yaawo da província do Niassa, Moçambiquept_BR
dc.title.alternativeUnyago in the girl/ woman education between the Yaawo people of Niassa province, Mozambiquept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoEm Moçambique, as práticas culturais, sobretudo as tradicionais, as que caracterizam cada povo e sua linhagem étnica, ainda não são muito visíveis no meio escolar, ainda que exista uma resolução na e para a valorização das mesmas. Talvez, sejam ainda resquícios do que o colonizador colocara nas mentes dos nativos moçambicanos como “requisito” para que se tornassem assimilados ou civilizados, abandonando toda forma de prática cultural de seu povo, por esta ter sido considerada obscura e atrasada. O Unyago, rito de iniciação, também faz parte da cultura do povo Yaawo que, por sinal, tem proibida sua manifestação. Ele consiste na transmissão de saberes às crianças, para que estas passem da etapa de infância para a adulta. Entendamos que o ser criança não é mensurável, para estas comunidades, pela sua idade cronológica, mas por não ter passado pelo ritual. Na atualidade, nota-se um discurso, por parte do governo, de respeito pela prática, uma vez que permitem a sua realização, contudo, desde que seja em período de férias escolares. Desta forma, permite-se que muitas crianças não abandonem a escola em detrimento da ida ao ritual, o que tem levado ao aumento da evasão escolar. Entretanto, em zonas rurais, não se tem percebido aderência por parte dos líderes comunitários, pois muitas das crianças não têm retomado às aulas após as férias escolares pelo fato de estarem reclusas nos acampamentos de ritos de iniciação. Neles, as iniciandas recebem ensinamentos de como devem ser e estar na e para a comunidade. No caso das meninas, ao saírem do processo ritualístico, entre vários ensinamentos assimilados, está o de serem boas mães, donas de casa, boas amantes de seus maridos e, sobretudo, a obediência ao sexo oposto. Pelo exposto, problematizar saberes que são tidos como não válidos e dos que merecessem ser validados (SANTOS, 2010) é de suma importância, na tentativa de mostrar que o “Outro diferente” a partir do Unyago, também merece respeito e voz. Por se tratar de um ritual de passagem do povo yao, semelhante a outros de outros povos e pelo mundo a fora, autores como PEIRANO (2003), BÀ, COSSA (2014) CHIZIANE (2014), CASTIANO (2005) entre outros que serão discorridos ao longo do texto, as Leis moçambicanas, Convenções Nacionais, Internacionais e instrumentos legais serão a base de análise e leitura. A passagem, participação e submissão da pesquisadora no ritual, o diálogo com pessoas que passaram pelo Unyago, pesquisadores como a dinamarquesa Signe Anrfred permitiu ter um entendimento mais ampliado sobre esta prática, que para eles é algo vital de suas existências e merece ser respeitado.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - CEDU

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
O Unyago na educação da menina/mulher entre o povo Yaawo da província do Niassa, Moçambique.pdfO Unyago na educação da menina/mulher entre o povo Yaawo da província do Niassa, Moçambique2.93 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.