00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) IQB - Instituto de Química e Biotecnologia Dissertações e Teses defendidas na UFAL - IQB
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/3362
Tipo: Tese
Título: Corrosão de aço carbono em concretos microbiologicamente afetados
Título(s) alternativo(s): Carbon steel corrosion in concrete microbiologically affected
Autor(es): Coelho, Sheyla Ferreira Lima
Primeiro Orientador: Tonholo, Josealdo
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Machado, Sônia Salgueiro
metadata.dc.contributor.referee1: Uchôa, Sílvia Beatriz Beger
metadata.dc.contributor.referee2: Silva Júnior, José Ginaldo da
metadata.dc.contributor.referee3: Paula, Francine Santos de
metadata.dc.contributor.referee4: Zanta, Carmem Lúcia de Paiva e Silva
Resumo: A corrosão da armadura do concreto é um problema que causa prejuízos incalculáveis e custos excessivos de recuperação. No que diz respeito à corrosão microbiológica, é de extrema importância conhecer quão ativa é a influência dos microrganismos nos processos de corrosão de armaduras metálicas suscetíveis ao seu ataque e qual a efetiva contribuição de biopolímeros na inibição da corrosão. O uso de biopolímeros como a Quitosana, demonstrou eficácia no controle da corrosão provocada por difusão de cloretos, porém o seu uso ainda não foi testado na prevenção da biocorrosão. Diante disto, objetivou-se estudar o efeito da adição de quitosana na corrosão microbiológica do aço carbono CA-50 e CA-25 em solução simuladora e em concreto. Testes de perda de massa para cálculo da corrente de corrosão e medidas de diferença de potencial foram empregados para avaliar a corrosão de corpos de prova de aço carbono CA 25 e CA 50, e corpos de prova de aço e concreto, na presença e ausência de quitosana, frente à ação dos seguintes microrganismos: Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Mucor rouxii, Aspergillus niger, Penicillium oxalicum, e Fusarium solani. Os testes realizados com a quitosana em meio de concreto simulado sem adição de microrganismos mostram a quitosana como um bom inibidor de corrosão por cloretos, principalmente para o aço CA 50. E.coli apresentou-se como promotora de corrosão do aço carbono, com efeito maximizado na presença de quitosana. P. aeruginosa revelou-se como único microrganismo que não agravou a corrosão em nenhum dos tratamentos testados e ainda apresentou um surpreendente efeito inibidor de corrosão na ausência de quitosana. Quanto aos fungos filamentosos, enquanto o M. rouxii não causou alteração de comportamento corrosivo sobre o aço carbono, os demais revelaram aumento da corrente de corrosão na presença de quitosana em solução simuladora de concreto. Por sua vez, F. solani e P. oxalicum revelaram efeito inibidor da corrosão de aço carbono (80 e 70%, respectivamente) quando da ausência de quitosana. Os mesmos microrganismos foram utilizados para avaliar a corrosão em corpos de prova de aço imobilizados em concreto pela técnica de potencial de circuito aberto. Com exceção ao A. niger, os fungos filamentosos e as bactérias não apresentaram evidências de interferência no processo corrosivo do aço, independente da presença da quitosana. Tais resultados permitem observar a segurança do uso da quitosana como inibidor de corrosão de aço carbono em concreto, pelo menos do ponto de vista do efeito de indução de corrosão por esses microrganismos.
Abstract: Concrete corrosion is an important issue responsible for incalculable damage and excessive costs recovery. Regarding to microbial corrosion, it is upmost to understand how active is the influence of microorganisms on the corrosion of metal armors susceptible to its attack and how effective is the contribution of biopolymers on corrosion inhibition. The addition of biopolymers such as chitosan has demonstrated efficiency controlling the armor corrosion caused by chlorides diffusion, however its effect has not been tested on biocorrosion prevention yet. Based on that, this study aimed to investigate the effect of chitosan addition on microbiological corrosion of carbon steel CA-50 and CA-25 on a simulated solution and on concrete. Mass loss tests to calculate corrosion's electrical current and potential difference measures were used to assess the corrosion of carbon steel CA-25 and CA-50-proof test specimens, and steel and concrete specimens, in the presence and absence of chitosan, to the action of the following microorganisms: Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Mucor rouxii, Aspergillus niger, Penicillium oxalicum, and Fusarium solani. Concrete with steel CA 50 enhanced with chitosan without microrganisms exposure showed inhibitory effect of chitosan on chlorides exposure. The tests with chitosan in the middle of simulated concrete without addition of microorganisms show chitosan as a good corrosion inhibitor for chlorides, mainly for steel CA 50. E.coli presented itself as a promoter of the carbon steel corrosion, with maximized effect in the presence of chitosan. P. aeruginosa was revealed as the only microorganism which did not aggravate corrosion in any of the treatments tested and showed a surprising effect corrosion inhibitor in the absence of chitosan. As for filamentous fungi, while the M. rouxii did not cause corrosion behavior change on carbon steel, others have shown increased corrosion electrical current in the presence of chitosan in a simulated concrete solution. In turn, F. solani and P. oxalicum showed inhibitory effect for carbon steel corrosion (80 and 70%, respectively) when in the absence of chitosan. The same strains were used to evaluate corrosion on steel test specimens (C25) immobilized on concrete by the open-circuit potential technique. Except the A. niger, filamentous fungi and bacteria showed no evidence of interference in steel's corrosive process, regardless of the presence of chitosan. These results allow to observe the safety of the use of chitosan as carbon steel corrosion inhibitor on concrete, at least from the point of view of corrosion inducing effect by these microorganisms.
Palavras-chave: Corrosão microbiológica
Quitosana
Biopolímero
Concreto
Aço carbono
Biopolymer
Microbiological corrosion
Chitosan
Concrete
Carbon steel
CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::FISICO-QUIMICA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Química e Biotecnologia
Citação: COELHO, Sheyla Ferreira Lima. Corrosão de aço carbono em concretos microbiologicamente afetados. 2015. 113 f. Tese (Doutorado em Química e Biotecnologia) – Instituto de Química e Biotecnologia, Programa de Pós-Graduação em Química e Biotecnologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.
Tipo de Acesso: Acesso Embargado
URI: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/3362
Data do documento: 21-ago-2015
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - IQB

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Corrosão de aço carbono em concretos microbiologicamente afetados.pdf5.69 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.