00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/3267
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Silva, Jair Barbosa da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8654129558132481pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Janine Soares de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1612557393864949pt_BR
dc.contributor.referee2Paula, Aldir Santos de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8488349449965540pt_BR
dc.creatorSantos, Marcos de Moraes-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6373342349894328pt_BR
dc.date.accessioned2018-08-07T04:09:10Z-
dc.date.available2018-08-02-
dc.date.available2018-08-07T04:09:10Z-
dc.date.issued2018-06-15-
dc.identifier.citationSANTOS, Marcos de Moraes. Semântica da Libras: hiperônimos e hipônimos e o desenvolvimento linguístico da criança surda. 2018. 152 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Faculdade de Letras, Programa de Pós Graduação em Letras e Linguística, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/3267-
dc.description.abstractDo deaf kids, when they need to specify animals such as dogs and cats, use more hyponyms or hyperonyms? The present study has the goal of investigating how the hyperonymic and hyponymic relations are stablished in Libras aiming at identifying the strategies used by the kids to identify the animals. To accomplish this research we used the theoretical contributions through the innatist theory (CHOMSKY, 1959, 1977, 1981, 1994) and through the studies of semantics and lexicon, from the reflections brought by Lyons (1977), Johnston and Schembri (2007) and Vidal (2011). Methodologically, we made an experimental research with production tasks elicited (GROLLA; SILVA, 2014) in which figures with different species of the animals CAT, BIRD, MONKEY and CAT were presented to the deaf and listener children so they could identify the animals. Following that, we identified the types of identification produced by the listener and deaf groups of kids and made a descriptive and statistical analysis of the data. The results pointed out that deaf and listener children made more hyperonyms than hyponyms and this difference was statistically relevant. Among the types of hyperonyms, to the deaf group the composition strategies of the hyperonym with a modificator were highlighted, this being a sign of the native lexicon or a representation sign. To the listener group the standard lexical items were highlighted. In the relation between the deaf and listener groups, there was no relevant statistic difference, existing a slight startle of the hyperonyms to the listener children. In other words, deaf and listener kids produce more hyperonyms than hyponyms when they need to identify the referred animals and that there is no difference between deaf and listeners according to the proportion in the production of hyperonyms and hyponyms, the difference is only in the types of strategy. We concluded, therefore, that the production of hyponyms or not is not a problem in Libras, because the Libras lexicon is capable of organizing and generating relations between their items so that the users may be able to express themselves. It is made necessary; however, that the deaf children have more access to knowledge in their mother language and that the apprenticeship would not be only available in the school environment. The lexical acquisition of the deaf child will depend on the effective contact with Libras and the extension of this lexicon is related to the Libras contact in diverse conceptual fields.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras e Linguísticapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSemântica da Libraspt_BR
dc.subjectHiperonímiapt_BR
dc.subjectHiponímiapt_BR
dc.subjectAquisição lexical – Crianças surdaspt_BR
dc.subjectLibras Semanticspt_BR
dc.subjectHyperonymypt_BR
dc.subjectHyponymypt_BR
dc.subjectLexicon Acquisition - Deaf childrenpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
dc.titleSemântica da Libras: hiperônimos e hipônimos e o desenvolvimento linguístico da criança surdapt_BR
dc.title.alternativeSemamtics of the Libras: hyperonyms and the linguistic development of the childpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoCrianças surdas, quando necessitam especificar animais como cães e gatos, utilizam mais hipônimos ou hiperônimos? O presente estudo tem como objetivo investigar como se estabelecem as relações hiperonímicas e hiponímicas na Libras com vistas a identificar as estratégias utilizadas pelas crianças para se referirem aos animais. Para realizar esta pesquisa, utilizamos um aporte teórico da aquisição de linguagem, através da teoria inatista (CHOMSKY, 1959, 1977, 1981, 1994), e dos estudos da semântica e do léxico, partindo das reflexões trazidas por Lyons (1977), Johnston e Schembri (2007) e Vidal (2011). Metodologicamente, fizemos uma pesquisa experimental com tarefas de produção eliciada (GROLLA; SILVA, 2014) em que figuras com diversas espécies dos animais GATO, PÁSSARO, MACACO e CÃO foram apresentadas a crianças surdas e ouvintes para que elas identificassem os animais. Em seguida, codificamos os tipos de identificação produzidos pelo grupo de crianças surdas e ouvintes e realizamos uma análise descritiva e estatística dos dados. Os resultados apontaram que crianças surdas e ouvintes realizaram mais hiperônimos do que hipônimos e essa diferença foi estatisticamente relevante. Entre os tipos de hipônimos, para o grupo de surdos, destacaram-se as estratégias de composição do hiperônimo com um modificador, sendo este um sinal do léxico nativo ou um sinal de representação. Para o grupo de ouvintes, destacaram-se os itens lexicais padrão. Na relação entre o grupo de surdos e de ouvintes, não houve uma diferença estatisticamente relevante, havendo um ligeiro sobressalto dos hiperônimos para as crianças ouvintes. Ou seja, crianças surdas e ouvintes produzem mais hiperônimos do que hipônimos quando necessitam identificar os animais referidos e não há diferença entre surdos e ouvintes quanto à proporção na produção de hiperônimos e hipônimos; a diferença está somente nos tipos de estratégias. Concluímos, portanto, que a produção ou não de hipônimos não é um problema na Libras, pois o léxico da Libras é capaz de se organizar e gerar relações entre os seus itens para que os usuários possam se expressar. Faz-se necessário, no entanto, que as crianças surdas tenham mais acesso ao conhecimento em sua língua materna e que a aprendizagem não esteja resumida ao ambiente escolar. A aquisição lexical da criança surda vai depender do contato efetivo com a Libras e a ampliação desse léxico está relacionada ao contato com a Libras em diversos campos conceituais.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Semântica da Libras hiperônimos e hipônimos e o desenvolvimento linguístico da criança surda.pdf21.63 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.