00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) - GRADUAÇÃO - FALE Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Graduação - LETRAS (PORTUGUÊS) - FALE
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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Cultura popular e desassossego em esaú e jacó: insensatez do Brasil na abertura do século XX
Título(s) alternativo(s): Popular culture and restlessness in esau and jacó: Brazil's folly at the beginning of the 20th century
Autor(es): Santos, Rafael Lima Lobo dos
Primeiro Orientador: Medeiros, Ana Clara Magalhães de
metadata.dc.contributor.referee1: Lima, Roberto Sarmento
metadata.dc.contributor.referee2: Oliveira, Eliana Kefalás
Resumo: Observando o romance Esaú e Jacó (1904), de Machado de Assis, é possível notar aspectos da cultura popular brasileira, bem como índices teóricos tais como polifonia, carnavalização, desassossego e loucura literária, elementos que tomamos como intrínsecos às personagens machadianas dos romances a partir de 1880 (a partir da publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de 1880). Este trabalho tem como principal procedimento etodológico a prática de uma crítica polifônica (conforme Medeiros, 2017). Nesta linha, buscamos tecer análise com amparo crítico de Mikhail Bakhtin (1987), Carlos Fuentes (2000), Michel Foucault (1978), José Ramos Tinhorão (2013) e Raymond S. Sayers (2019) a fim de compreender como os elementos ético-estéticos se relacionam dialogicamente na prosaística machadiana, de modo a explicitar pela forma romanesca a insensatez brasileira do século XX – no sentido político, econômico e social. Também autores literários, a exemplo de Fernando Pessoa (1997) e Conceição Evaristo (2009) comparecem nesta pesquisa como fontes de um pensamento criativo sobre a literatura. Foi possível identificar, no livro de 1904, a presença viva da carnavalização, expressa nos costumes populares em personagens que podem ser caracterizados como não oficiais, diante de uma cultura oficial da burguesia brasileira (a partir da teoria bakhtiniana). Disso são exemplares a Cabocla do Morro do Castelo e seu pai, figuras que abrem o romance. Ainda, percebeu-se a relação intrínseca da loucura e do desassossego (MEDEIROS, 2017) na personagem Flora, o que nos permitiu pensar dialogicamente a relação entre essas duas personagens femininas. Além disso, a música e a cantiga popular são elementos estéticos utilizados pelo Bruxo do Cosme Velho para estabelecer um ambiente polifônico nesta prosa. Entendemos que o romance constitui-se como arena pensamental que revisa e revisita o Brasil na passagem da monarquia para a república e do século XIX para a abertura do XX. De acordo com os estudos realizados, não existe decisão correta e acabada, existem pontos de vista, vozes distintas que buscam caminhos para o presente e o futuro por constituir – ensina Esaú e Jacó.
Abstract: RESUMEN: Observando la novela Esaú y Jacob (1904), de Machado de Assis, es posible notar aspectos de la cultura popular brasileña, bien como índices teóricos, tales como polifonía, carnavalización, desasosiego y locura literaria, elementos que tomamos como intrínsecos a los personajes machadianos de las novelas a partir de 1880 (a partir de la publicación de Memorias Póstumas de Blas Cubas). Este trabajo tiene como principal procedimiento metodológico la práctica de una crítica creativa y polifónica (conforme Medeiros, 2017). En esta línea, buscamos tejer análisis con amparo crítico de autores como Mijaíl Bajtín (1987), Carlos Fuentes (2000), Michel Foucault (1978), José Ramos Tinhorão (2013) e Raymond S. Sayers (2019) a fin de comprender como los elementos ético-estéticos se relacionan dialógicamente en la prosística machadiana, de modo a explicitar por la forma romanesca la insensatez brasileña del siglo XX – en sentido político, económico y social. También autores literarios, a ejemplo de Fernando Pessoa (1997) y Conceição Evaristo (2009) comparecen em esta investigación como fuentes de um pensamiento creativo sobre la literatura. Fue posible identificar, en el libro de 1904, la presencia viva de la carnavalización, expresada en las costumbres populares en personajes que pueden ser caracterizados como no oficiales de la burguesía brasileña (a partir de la teoría bajtiniana). De eso son ejemplares la “Cabocla do Morro do Castelo” y su padre, figuras que abren la novela. Todavía, se percibió la relación intrínseca de la locura y del desasosiego (MEDEIROS, 2017) en el personaje Flora, lo que nos permitió pensar dialógicamente la relación entre eses dos personajes femeninos. Además, la música y la cantiga popular son elementos estéticos utilizados por el “Bruxo do Cosme Velho” para establecer un ambiente polifónico en esta prosa. Entendemos que la novela se constituye como arena del pensamiento que revisa y revisita el Brasil en el pasaje de monarquía a república y del digo XIX a principios del siglo XX. De acuerdo con los estudios realizados, no existe decisión correcta y acabada, existen puntos de vista, voces distintas que buscan caminos para el presente y el futuro por construir – enseña Esaú y Jacob.
Palavras-chave: Romance Machadiano
Literatura
Carnavalização
Cultura popular – literatura
Novela machadiana
Literatura
Carnavalización
Cultura popular - literatura
Machadian Novel
Literature
Carnivalization
Popular culture – literature
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.department: Curso de Letras(Português)
Citação: SANTOS, Rafael Lima Lobo dos. Cultura popular e desassossego em Esaú e Jacó: insensatez do Brasil na abertura do século XX. 2021. 31 f. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Letras – Português) - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2021.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/8350
Data do documento: 30-set-2021
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