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http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/17346| Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
| Título: | Autolesão não suicida nas Américas no contexto da pandemia da Covid-19: uma revisão de escopo |
| Autor(es): | Lima, Maria Eduarda de Amorim |
| Primeiro Orientador: | Alves, Verônica de Medeiros |
| metadata.dc.contributor.advisor-co1: | Oliveira, Mayara Stefanie Sousa |
| metadata.dc.contributor.referee1: | Nascimento , Yanna Cristina Moares Lira |
| metadata.dc.contributor.referee2: | Melo, Matheus William de Oliveira |
| Resumo: | Introdução: A autolesão não suicida consiste em causar danos ao próprio corpo sem intenção de morrer, servindo como forma de lidar com sofrimento emocional. Durante a pandemia de COVID-19, esse comportamento se intensificou devido ao aumento do estresse, da vulnerabilidade emocional e ao enfraquecimento das redes de apoio nas Américas. Objetivo: mapear as evidências de comportamento de autolesão não suicida nas Américas durante a pandemia de COVID-19. Método: a revisão de escopo seguiu as diretrizes do Joanna Briggs Institute, utilizando o mnemônico PCC (COVID-19, autolesão não suicida e Américas). A busca foi realizada nas bases MEDLINE®, EMBASE®, CINAHL®, LILACS®, PsycINFO® e Web of Science. Resultados: Observou-se, inicialmente, 1.113 estudos, dos quais 20 foram incluídos nesta revisão. A prevalência de autolesão não suicida variou de 2,1% a 45,3%, com picos em períodos de maior isolamento social e fechamento de escolas. Grupos com maior vulnerabilidade foram encontrados. Entre os fatores associados à autolesão não suicida destacaram-se sintomas depressivos, ansiosos, solidão, estresse percebido, falta de apoio social, desigualdades socioeconômicas, discriminação racial e limitações no acesso a serviços de saúde mental, além de ser associada como comportamento de risco para suicídio. Conclusão: foi identificado que durante e após a pandemia da COVID-19, houve aumento da ocorrência da autolesão não suicida nas Américas, especialmente em populações jovens e vulneráveis, revelando um cenário de agravamento do sofrimento psíquico e das desigualdades estruturais. Fatores psicossociais e estruturais exerceram papel central no aumento da autolesão não suicida, configurando-se como um importante marcador de sofrimento emocional coletivo e de fragilidade das redes de proteção e cuidado. |
| Abstract: | Introduction: non-suicidal self-injury involves intentionally causing harm to one’s own body without the intent to die, serving as a way to cope with emotional distress. During the COVID-19 pandemic, this behavior intensified due to increased stress, heightened emotional vulnerability, and the weakening of support networks across the Americas. Objective: to map the evidence on nonsuicidal self-injury behavior in the Americas during the COVID-19 pandemic. Method: the scoping review followed the Joanna Briggs Institute guidelines, using the PCC mnemonic (COVID-19, non-suicidal self-injury, and the Americas). The search was conducted in the MEDLINE®, EMBASE®, CINAHL®, LILACS®, PsycINFO®, and Web of Science databases. Results: Initially, 1,113 studies were identified, of which 20 were included in this review. The prevalence of nonsuicidal self-injury ranged from 2.1% to 45.3%, with peaks during periods of greater social isolation and school closures. Groups with higher vulnerability were identified. Among the factors associated with nonsuicidal self-injury were depressive and anxiety symptoms, loneliness, perceived stress, lack of social support, socioeconomic inequalities, racial discrimination, and limited access to mental health services. In addition, nonsuicidal self-injury was also identified as a risk behavior for suicide. Conclusion: It was found that during and after the COVID-19 pandemic, the occurrence of nonsuicidal self-injury increased across the Americas, especially among young and vulnerable populations, revealing a scenario of worsening psychological distress and structural inequalities. Psychosocial and structural factors played a central role in the rise of nonsuicidal self-injury, establishing it as an important marker of collective emotional suffering and the fragility of social protection and care networks. |
| Palavras-chave: | Automutilação COVID-19 Américas Saúde mental Self-mutilation Americas Mental health |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM PSIQUIATRICA CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE DOENCAS CONTAGIOSAS |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal de Alagoas |
| Sigla da Instituição: | UFAL |
| metadata.dc.publisher.department: | Curso de Enfermagem - Bacharelado |
| Citação: | LIMA, Maria Eduarda de Amorim. Autolesão não suicida nas Américas no contexto da pandemia da Covid-19: uma revisão de escopo. 2025. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2025. |
| Tipo de Acesso: | Acesso Embargado |
| URI: | http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/17346 |
| Data do documento: | 19-nov-2025 |
| Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - ENFERMAGEM - EENF |
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| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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| Autolesão não suicida nas Américas no contexto da pandemia da Covid-19: uma revisão de escopo.pdf Until 2026-11-28 | 1.25 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir Solictar uma cópia |
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