00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) EENF - ESCOLA DE ENFERMAGEM TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) - GRADUAÇÃO - EENF Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - ENFERMAGEM - EENF
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/17199
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Costa, Laís de Miranda Crispim-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0504032424686394pt_BR
dc.contributor.referee1Lúcio, Ingrid Martins Leite-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7001867001343851pt_BR
dc.contributor.referee2Tigre, Heloisa Wanessa Araújo-
dc.contributor.referee3Tigre, Heloisa Wanessa Araújo-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9421334086911717pt_BR
dc.creatorFerreira, Valeska Savina Acioli-
dc.date.accessioned2025-11-07T18:13:08Z-
dc.date.available2026-11-10-
dc.date.available2025-11-07T18:13:08Z-
dc.date.issued2025-07-30-
dc.identifier.citationFERREIRA, Valeska Savina Acioli. Prática de autocuidado de mulheres que menstruam em situação de rua 2025. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/17199-
dc.description.abstractThe research focuses on the self-care practices of menstruating women living on the streets. Menstrual poverty is recognized as a public health issue; the term refers to the lack of access to necessary intimate hygiene products during menstruation and the precarious availability of basic sanitation, which makes it impossible to access adequate places for hygiene. When it comes to homeless women, their vulnerability is even greater due to menstrual insecurity, in addition to the psychological strain associated with a lack of resources to manage menstruation. Given the above, the aim is to analyze the self-care practices performed by menstruating women living on the streets. This is a qualitative, exploratory, descriptive study. Data collection used semi-structured interviews and lasted from April to September 2024. Thirteen menstruating women living on the streets participated. Dorothea Orem's Self-Care framework was used to analyze the results. It was possible to identify the characteristics of these women: vulnerability, menstrual insecurity, and physical, emotional, and psychological distress, thus emerging two analytical categories: 1) It's so bad to menstruate on the street, really bad! 2) Self-care practices: pads, cloths, cotton balls, or whatever is available! Homeless women demonstrate significant limitations in meeting therapeutic self-care needs related to daily hygiene. The lack of adequate resources forces them to resort to improvised methods, such as using open-air land for basic needs, taps in public squares, or restrooms in commercial establishments, demonstrating a self-care deficit. This situation not only exposes them to the risk of infection and physical embarrassment, but also impacts their mental health, culminating in a notable loss of self-esteem and social isolation, which exacerbates their inability to perform the self-care necessary for their overall well-being. The need to strengthen public policies to address menstrual poverty is highlighted, recognizing it as a self- care deficit that is both public health and social justice. The lack of adequate support directly violates the human rights to health, dignity, and gender equality. This problem transcends the mere lack of products, revealing a structural inequality that demands interdisciplinary approaches, ethical commitment, and effective public actions that are sensitive to women's self-care needs. Ensuring better conditions, including access to basic health care, would not only facilitate survival during this period, but would also contribute to the preservation of their physical and emotional integrity.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCurso de Enfermagem - Bachareladopt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectAutocuidadopt_BR
dc.subjectPopulação em situação de ruapt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectPobreza menstrualpt_BR
dc.subjectVulnerabilidade socialpt_BR
dc.subjectSelf-carept_BR
dc.subjectWomanspt_BR
dc.subjectMenstrual povertypt_BR
dc.subjectSocial vulnerabilitypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICApt_BR
dc.titlePráticas de autocuidado de mulheres que menstruam em situação de ruapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.description.resumoA pesquisa tem como objeto de investigação as práticas de autocuidado realizadas por mulheres que menstruam em situação de rua. A pobreza menstrual é reconhecida como uma problemática de saúde pública; o termo refere-se à falta de acesso aos produtos de higiene íntima necessários durante o período menstrual e oferta precária de saneamento básico impossibilitando o acesso a locais adequados para a higienização. Quando se trata de moradoras que estão em situação de rua, a vulnerabilidade é ainda maior quanto à precariedade menstrual, além do desgaste psicológico associado à falta de recursos para lidar com a menstruação. Diante do exposto, tem como objetivo analisar as práticas de autocuidado realizadas por mulheres que menstruam em situação de rua. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo exploratório descritivo, cuja coleta de dados utilizou uma entrevista semi-estruturada e perdurou de abril a setembro de 2024. Participaram 13 mulheres que menstruam em situação de rua. Para análise dos resultados foi utilizado o referencial teórico do Autocuidado de Dorothea Orem, onde foi possível identificar a caracterização dessas mulheres, vulnerabilidade, precariedade menstrual e o desgaste físico, emocional e psicológico emergindo assim duas categorias analíticas, quais sejam: 1) É tão ruim você menstruar na rua, muito ruim! 2) Prática de autocuidado: absorvente, pano, algodão ou o que for possível! As mulheres em situação de rua demonstram significativas limitações para atender às demandas de autocuidado terapêutico relacionadas à higiene diária. A ausência de recursos adequados as força a recorrer a métodos improvisados, como a utilização de terrenos a céu aberto para necessidades básicas, torneiras de praças públicas ou banheiros de instituições comerciais, evidenciando um déficit de autocuidado. Tal situação não apenas as expõe a riscos de infecções e constrangimentos físicos, mas também impacta sua saúde mental, culminando na notória perda da autoestima e no isolamento social, o que agrava a incapacidade de realizar o autocuidado necessário para seu bem-estar integral. Destaca-se a necessidade de fortalecer as políticas públicas para abordar a pobreza menstrual, reconhecendo-a como um déficit de autocuidado de saúde pública e justiça social. A ausência de apoio adequado viola diretamente os direitos humanos à saúde, dignidade e igualdade de gênero. Essa problemática transcende a mera falta de produtos, revelando uma desigualdade estrutural que exige abordagens interdisciplinares, compromisso ético e ações públicas eficazes e sensíveis às necessidades de autocuidado das mulheres. A garantia de melhores condições, incluindo acesso a cuidados básicos de saúde, não apenas facilitaria a sobrevivência nesse período, mas também contribuiria para a preservação de sua integridade física e emocional.pt_BR
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - ENFERMAGEM - EENF

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Práticas de autocuidado de mulheres que menstruam em situação de rua.pdf
  Until 2026-11-08
12.96 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Solictar uma cópia


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.