00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICHCA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16155
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Macedo, Michelle Reis de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9864655486093379pt_BR
dc.contributor.referee1Veras, Elias Ferreira-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9237266972750779pt_BR
dc.contributor.referee2Seixlack, Alessandra Gonzalez de Carvalho-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5864767573364520pt_BR
dc.creatorMendes, Verônica Araújo-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4454092661407859pt_BR
dc.date.accessioned2025-05-08T14:35:21Z-
dc.date.available2025-05-08-
dc.date.available2025-05-08T14:35:21Z-
dc.date.issued2024-10-12-
dc.identifier.citationMENDES, Verônica Araújo. Indígenas mulheres fazendo cidade: um estudo a partir de trajetórias individuais, Garanhuns – PE (1991-2024). 2025. 210 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16155-
dc.description.abstractThis research emerges from a perennially colonizing framework and analytically rewrites it through the actions and thoughts of indigenous political and epistemic subjects. It is through biographical itineraries that I undo hegemonic narratives, not only writing about indigenous women in history, but, jointly, pursuing their inscriptions. Bearing in mind that the indigenous-city relationship is a topic little explored in historiographical domains – where remnants of assimilationist, integrationist and aculturalist “theories” can be observed, creating stereotypical frames that deny indigenous existence in the urbis –, I focus on the city experiences of three indigenous people women living on the outskirts of Garanhuns – PE, Kûnã Kambiwá, Ana Clara Xukuru do Ororubá and Ana Beatriz Pankará. In this way, in addition to subverting hegemonic propositions, I intend to analyze, counter-hegemonically, the sociopolitical dynamics established by the city-making of indigenous women. It is about understanding the resistance strategies that transform “Suíça Pernambucana” into a “village”. To this end, I establish theoretical dialogues with the fields of New Indigenous History (Almeida, [2003] 2013; Cunha, 1992; Monteiro, [1994] 2022) and the History of Women and gender relations (Perrot, [1998] 2005; Scott, [1989] 1995; Sampaio, 2021), in addition to aspects of Abya Yala's critical feminist epistemologies (Aimará Paredes, 2013; Lugones, [2008] 2020; Segato, 2021). Regarding methodological aspects, I sought support at the interface between evidentiary-based microhistory (Ginzburg, [1986] 1989; Revel, [1996] 1998), Oral History (Alberti, [2013] 2021; Meihy, [2000 ] 2005) and critical epistemologies arising from the intellectual production of indigenous women (Maori Smith, [1999] 2018; Pankararu Ramos, 2019), aiming to decolonize research instruments. The perspective of indigenous protagonism, developed by the New Indigenous History, as well as the critique of gender colonialiti, originating from Abya Yala's feminisms, were fundamental to the analysis, as they allowed us to understand the movement through which indigenous women play a leading role in their stories; in cities, they not only inhabit, but also fill it with meanings. The sources consulted, although fragmented, are abundant, in the documentary scope there are academic productions, interviews, journalistic texts, images, statistical data, etc.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEAL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoaspt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMulheres indígenas - Garanhuns (PE)pt_BR
dc.subjectTrajetórias de vidapt_BR
dc.subjectFazer cidade (Antropologia)pt_BR
dc.subjectGaranhuns – PEpt_BR
dc.subjectIndigenous womenpt_BR
dc.subjectLife trajectoriespt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.titleIndígenas mulheres fazendo cidade: um estudo a partir de trajetórias individuais, Garanhuns – PE (1991-2024)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa surge de um quadro perenemente colonizador e o reescreve analiticamente por meio das ações e pensamentos das sujeitas políticas e epistêmicas indígenas. É pelos itinerários biográficos que desfaço narrativas hegemônicas, não apenas escrevendo sobre indígenas mulheres na história, mas, conjuntamente, perseguindo suas inscrições. Tendo em vista que a relação indígena-cidade constitui tema pouco explorado nos domínios historiográficos – onde se observa resquícios das “teorias” assimilacionistas, integracionistas e aculturalistas, criando molduras estereotipadas que nega a existência indígena na urbis –, focalizo as experiências citadinas de três indígenas mulheres que vivem nos arredores de Garanhuns – PE, Kûnã Kambiwá, Ana Clara Xukuru do Ororubá e Ana Beatriz Pankará. Desta forma, para além de subverter proposições hegemônicas, intenciono analisar, contrahegemonicamente, as dinâmicas sociopolíticas instituídas pelo fazer cidade das indígenas mulheres. Trata-se de apreender as estratégias de resistência que transformam a “Suíça Pernambucana” em “aldeia”. Para tanto, estabeleço diálogos teóricos com os campos da Nova História Indígena (Almeida, [2003] 2013; Cunha, 1992; Monteiro, [1994] 2022) e da História das Mulheres e das relações de gênero (Perrot, [1998] 2005; Scott, [1989] 1995; Sampaio, 2021), além de vertentes das epistemologias feministas críticas de Abya Yala (Aimará Paredes, 2013; Lugones, [2008] 2020; Segato, 2021). No que tange aos aspectos metodológicos, busquei subsídios na interface entre a micro-história de base indiciária (Ginzburg, [1986] 1989; Revel, [1996] 1998), a História Oral (Alberti, [2013] 2021; Meihy, [2000] 2005) e nas epistemologias críticas oriundas da produção intelectual de indígenas mulheres (Maori Smith, [1999] 2018; Pankararu Ramos, 2019), visando descolonizar os instrumentos de pesquisa. A perspectiva de protagonismo indígena, desenvolvida pela Nova História Indígena, bem como a crítica a colonialidade de gênero, oriunda dos feminismos de Abya Yala, foram fundamentais à análise, pois propiciaram compreender o movimento pelo qual as indígenas mulheres protagonizam suas histórias; nas cidades, não somente habitam, como, de igual modo, preenchem-na de significados. As fontes consultadas, não obstante fragmentadas, são abundantes, no escopo documental se encontra produções acadêmicas, entrevistas, textos jornalísticos, imagens, dados estatísticos e etc.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Indígenas mulheres fazendo cidade_um estudo a partir de trajetórias individuais, Garanhuns – PE (1991-2024).pdfIndígenas mulheres fazendo cidade: um estudo a partir de trajetórias individuais, Garanhuns – PE (1991-2024)2.71 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.