00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) EENF - ESCOLA DE ENFERMAGEM Dissertações e Teses defendidas na UFAL - EENF
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/15466
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Santos, Regina Maria dos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4234682461697024pt_BR
dc.contributor.referee1Macêdo, Amanda Cavalcante de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9819822204378951pt_BR
dc.contributor.referee2Costa, Laís de Miranda Crispim-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0504032424686394pt_BR
dc.creatorMoura, Reinaldo dos Santos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6146726322316010pt_BR
dc.date.accessioned2025-02-17T19:47:33Z-
dc.date.available2025-02-17-
dc.date.available2025-02-17T19:47:33Z-
dc.date.issued2024-05-29-
dc.identifier.citationMOURA, Reinaldo dos Santos. O movimento da reforma sanitária no Brasil e a participação de trabalhadores da saúde de Alagoas (1975 a 1986). 2025. 105 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/15466-
dc.description.abstractThis study focused on the Participation of Health Workers in Alagoas in the Health Reform Movement in Brazil. Its objectives are to describe the context of the development of the Health Reform Movement in Brazil in Alagoas and to analyze the participation of health workers from Alagoas in this movement. The theoretical and methodological approach is characterized as a qualitative study with a historical-social focus. The social scope was the State of Alagoas, with the initial timeframe being 1975, the year the National Program of Basic Health Services ended, and the final timeframe being 1986, the year of the VIII National Health Conference. It includes both direct and indirect historical sources. The direct sources consisted of written and oral documents, obtained through the method of oral history. The indirect sources were composed of existing literature on the subject. The findings were classified, contextualized, and analyzed under the aegis of the theory of the Italian philosopher Antonio Gramsci, using concepts of class, cultural hegemony, state, and culture. Fifteen oral documents were used, three of which were collected from the Research Laboratory on Nursing History. The analysis of the information revealed that the State utilized power relations and exercised cultural hegemony in the proposed geographical contexts; that the prevailing health system reflected this State as one of the governing and coercive apparatuses that enabled the functions of domination and exclusion of the people from health care; that the National Health Conferences were considered spaces of power and the active movements as counter-hegemonic; and that the participation of health workers was evident in their contribution to the re-democratization of Brazil and the democratization of health, through the participation of civil organizations and the Unified Movement of Health Workers, the role of organic intellectuals, and finally, the occupation of the space of power in the VIII National Health Conference. Therefore, as final considerations, the health movement in Alagoas was a driving force that aligned with the political and party ideology of the left-wing perspective, sharing agendas with all the social movements and struggles of the time, against the oppression of the State. The members of the movement were politicized and debated the socioeconomic and political issues of Brazil. It was also noted that some members in the health movement recognized its strengths and weaknesses, meaning there were those who confronted the issues directly, but there were also those who worked behind the scenes.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEnfermagem - Históriapt_BR
dc.subjectEnfermagem na saúde pública - Alagoaspt_BR
dc.subjectAtivismo políticopt_BR
dc.subjectReforma - Serviços de saúdept_BR
dc.subjectCapitalismopt_BR
dc.subjectHistory of Nursingpt_BR
dc.subjectPublic Healthpt_BR
dc.subjectPolitical Activismpt_BR
dc.subjectHealth Services Reformpt_BR
dc.subjectCapitalismpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMpt_BR
dc.titleO movimento da reforma sanitária no Brasil e a participação de trabalhadores da saúde de Alagoas (1975 a 1986)pt_BR
dc.title.alternativeThe health reform movement in Brazil and the participation of health workers in Alagoas (1975 to 1986)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoEste estudo teve como objeto a Participação de Trabalhadores da Saúde em Alagoas no Movimento da Reforma Sanitária no Brasil. Traz como objetivos descrever o contexto de desenvolvimento do Movimento da Reforma Sanitária no Brasil em Alagoas e analisar a participação dos trabalhadores da saúde de Alagoas nesse movimento. Como percurso teórico e metodológico se caracteriza de abordagem qualitativa de cunho histórico-social. O recorte social foi o Estado de Alagoas, tendo como marco temporal inicial 1975, ano de encerramento do Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde, e como marco temporal final 1986, ano da VIII Conferência Nacional de Saúde. Possui fontes históricas diretas e indiretas. As diretas foram constituídas de documentos escritos e orais, sendo estes obtidos através do método da história oral. As fontes indiretas foram compostas por literatura existente sobre a referida temática. Os achados foram classificados, contextualizados e analisados sob a égide da teoria do filósofo italiano Antônio Gramsci, valendo-se dos conceitos de classes, hegemonia cultural, estado e cultura. Foram utilizados quinze documentos orais, dentre esses, três foram recolhidos no Laboratório de Pesquisa em História de Enfermagem. A análise das informações permitiu verificar que o Estado se utilizava das relações de forças e exercia a hegemonia cultural nos recortes geográficos propostos; que o sistema de saúde vigente era reflexo deste Estado como um dos aparelhos governativos e coercitivos que permitiam realizar as funções de domínio e exclusão do povo à assistência de saúde; que as Conferências Nacionais de Saúde foram consideradas espaços de poder e os movimentos atuantes como contra hegemônicos; e que a participação dos trabalhadores da saúde se deu pela atuação na contribuição para a redemocratização do Brasil e democratização da saúde, pela participação das organizações civis e o Movimento Unificado dos Trabalhadores da Saúde, pela atuação dos intelectuais orgânicos e por último a presença na VIII Conferência Nacional de Saúde uma ocupação do espaço de poder. Portanto, como considerações finais, o movimento sanitário em Alagoas foi uma mola propulsora que comungou da ideologia política e partidária da vertente esquerdista, compartilhando pautas com todos os movimentos e lutas sociais da época, contra a opressão do Estado. Os integrantes do movimento eram politizados e debatiam a problemática socioeconômica e política do Brasil. Percebeu-se também que a participação de uns integrantes no movimento sanitarista, reconheciam as suas potencialidades e fragilidades, ou seja, tinha-se aqueles que realizavam o enfrentamento de forma direta, mas também se tinha os que trabalhavam nos bastidores.pt_BR
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