Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14709
Tipo: | Dissertação |
Título: | Automedicação em pós-graduandos brasileiros no contexto da pandemia da Covid-19 |
Título(s) alternativo(s): | Self-medication among brazilian graduate students in the context of the Covid-19 pandemic |
Autor(es): | Licetti, Mirana Moura |
Primeiro Orientador: | Bernardo, Thaís Honório Lins |
metadata.dc.contributor.advisor-co1: | Molina, Nayara Paula Fernandes Martins |
metadata.dc.contributor.referee1: | Ferreira, Pollyana Cristina dos Santos |
metadata.dc.contributor.referee2: | Alves, Verônica de Medeiros |
Resumo: | Introdução: A pandemia ocasionou inúmeros impactos na saúde mental e aumentou o uso da automedicação. Além disso, em decorrência do ambiente desafiador em que o pós-graduando está inserido, este pode tornar-se mais suscetível ao sofrimento mental e ao uso da automedicação. Objetivo: Identificar os fatores associados à automedicação em pósgraduandos brasileiros no contexto da pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, analítico e observacional, em que foi aplicado um questionário eletrônico por meio da plataforma Research Electronic Data Capture. O período da coleta ocorreu de maio a julho de 2022. Como critério de elegibilidade utilizou-se: pós-graduandos stricto sensu com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, que moram no Brasil, com conexão à internet. A análise dos dados foi feita pela regressão logística binária, sendo adotado o nível de significância α=0,05. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob o parecer nº 56048822.9.0000.5393. Resultados: Participaram da pesquisa 5334 pós-graduandos. Destes, 1731 (32,7%) declararam praticar automedicação em geral. Entre os fatores associados para a automedicação em geral foram identificados: sexo feminino, familiar com diagnóstico de transtorno mental, uso de psicofármacos e estimulantes durante a pandemia, fumar antes da pandemia, e Transtorno Mental Comum (TMC) positivo. Com relação a automedicação com psicofármacos, dos 1802 pós-graduandos que referiram o uso de psicofármacos, 151 (8,4%) alegam a automedicação. Como fator de risco para esta prática, identificou-se: acompanhamento psicológico durante a pandemia, utilização do Sistema Único de Saúde, uso de medicamento contínuo, uso de psicofármacos antes e durante a pandemia, uso de sedativos, antidepressivos e estimulantes durante a pandemia e TMC positivo. Por fim, dos 5334 pósgraduandos, 449 (8,4%) relataram se automedicar para se proteger da COVID-19. E como fator de risco associado a esta prática, identificou-se: religião católica ou ser de outras religiões, uso de medicamentos sem prescrição, se alguém que mora junto testou positivo para a COVID-19 e se possui plano de saúde. Conclusões: Os resultados evidenciam a necessidade de ações voltadas para a orientação e conscientização do uso da automedicação, seja no âmbito da universidade, como também nos serviços de saúde. Tornando-se necessário o desenvolvimento de ações de promoção à saúde e prevenção de agravos a esta população. |
Abstract: | Introduction: The pandemic has had numerous impacts on mental health and increased the use of self-medication. In addition, as a result of the challenging environment in which postgraduate students are inserted, they may become more susceptible to mental distress and the use of selfmedication. Objective: To identify the factors associated with self-medication among Brazilian postgraduate students in the context of the COVID-19 pandemic. Methodology: This is a crosssectional, analytical and observational study in which an electronic questionnaire was applied using the Research Electronic Data Capture platform. The collection period was from May to July 2022. The eligibility criteria used were: postgraduate students aged 18 or over, of both sexes, living in Brazil, with an internet connection. The data was analyzed using binary logistic regression, with a significance level of α=0.05. The study was approved by the research ethics committee under opinion no. 56048822.9.0000.5393. Results: 5334 postgraduate students took part in the survey. Of these, 1,731 (32.7%) reported practicing self-medication in general. Among the factors associated with self-medication in general, the following were identified: female gender, family member diagnosed with a mental disorder, use of psychotropic drugs and stimulants during the pandemic, smoking before the pandemic, and positive Common Mental Disorder (CMD). With regard to self-medication with psychotropic drugs, of the 1,802 postgraduate students who reported using psychotropic drugs, 151 (8.4%) claimed to selfmedicate. The following were identified as risk factors for this practice: psychological counseling during the pandemic, use of the Unified Health System, use of continuous medication, use of psychotropic drugs before and during the pandemic, use of sedatives, antidepressants and stimulants during the pandemic and positive CMT. Finally, of the 5334 postgraduate students, 449 (8.4%) reported self-medicating to protect themselves from COVID19. And as a risk factor associated with this practice, the following were identified: Catholic religion or being of other religions, use of over-the-counter medication, if someone living with them tested positive for COVID-19 and if they had health insurance. Conclusions: The results show that there is a need for actions aimed at guiding and raising awareness of the use of selfmedication, both at university and in health services. This makes it necessary to develop health promotion and disease prevention actions for this population. Introducción: La pandemia ha tenido numerosas repercusiones en la salud mental y ha aumentado el uso de la automedicación. Además, como resultado del ambiente desafiador en el cual los estudiantes de postgrado están inseridos, ellos pueden tornarse más susceptibles a la angustia mental y al uso de automedicación. Objetivo: Identificar los factores asociados a la automedicación entre estudiantes brasileños de postgrado en el contexto de la pandemia da COVID-19. Metodología: Se trata de un estudio transversal, analítico y observacional en el que se aplicó un cuestionario electrónico utilizando la plataforma Research Electronic Data Capture. El periodo de recolección fue de mayo a julio de 2022. Los criterios de elegibilidad utilizados fueron: estudiantes de posgrado mayores de 18 años, de ambos sexos, residentes en Brasil, con conexión a internet. Los datos se analizaron mediante regresión logística binaria, con un nivel de significación de α=0,05. El estudio fue aprobado por el comité de ética de la investigación con el dictamen nº 56048822.9.0000.5393. Resultados: 5334 estudiantes de posgrado participaron en la encuesta. De ellos, 1.731 (32,7%) declararon automedicarse en general. Entre los factores asociados a la automedicación en general, se identificaron los siguientes: sexo femenino, familiar diagnosticado de trastorno mental, consumo de psicofármacos y estimulantes durante la pandemia, tabaquismo previo a la pandemia y Trastorno Mental Común (TMC) positivo. En cuanto a la automedicación con psicofármacos, de los 1.802 estudiantes de postgrado que declararon consumir psicofármacos, 151 (8,4%) afirmaron automedicarse. Fueron identificados como factores de riesgo para esta práctica: orientación psicológica durante la pandemia, uso del Sistema Único de Salud, uso de medicación continua, uso de psicofármacos antes y durante la pandemia, uso de sedantes, antidepresivos y estimulantes durante la pandemia y CMT positivo. Por último, de los 5334 estudiantes de postgrado, 449 (8,4%) declararon automedicarse para protegerse de la COVID19. Y como factor de riesgo asociado a esta práctica se identificaron: religión católica o ser de otras religiones, uso de medicamentos sin prescripción médica, si alguien que vivía con ellos dio positivo a COVID-19 y si tenían seguro médico. Conclusiones: Los resultados muestran la necesidad de acciones dirigidas a orientar y sensibilizar sobre el uso de la automedicación, tanto en el ámbito universitario como en los servicios de salud. Esto hace necesario desarrollar acciones de promoción de la salud y prevención de la enfermedad para esta población. |
Palavras-chave: | Automedicação Psicotrópicos Pandemias Pandemia da Covid-19 Saúde mental Self-medication Mental health Psychotropic drugs Pandemics Postgraduate education Automedicación Salud mental Psicofármacos Formación de postgrado |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Alagoas |
Sigla da Instituição: | UFAL |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Citação: | LICETTI, Mirana Moura. Automedicação em pós-graduandos brasileiros no contexto da pandemia da Covid-19. 2024. 131 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2024. |
Tipo de Acesso: | Embargado |
URI: | http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14709 |
Data do documento: | 26-fev-2024 |
Aparece nas coleções: | Dissertações e Teses defendidas na UFAL - EENF |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Automedicação em pós-graduandos brasileiros no contexto da pandemia da Covid-19.pdf Restricted Access | 1.32 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir Solictar uma cópia |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.