00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICHCA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES Memoriais Acadêmicos -ICHCA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/13299
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSantos Neto, Artur Bispo dos-
dc.date.accessioned2024-03-08T16:14:34Z-
dc.date.available2024-03-08-
dc.date.available2024-03-08T16:14:34Z-
dc.date.issued2023-10-18-
dc.identifier.citationSANTOS NETO, Artur Bispo dos. A dialética do capital fetiche em Karl Marx. 2024. 306 f. Memorial Acadêmico (Concurso para Professor Titular Classe E) – Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/13299-
dc.description.abstractThe present thesis has its turning point in the appropriation of dialectics as fundamental heuristic key for the elucidation of the peculiarity of the economic categories contained in Capital, that is, how Marx manages to transfer the dialectical method from the philosophical sphere to the economic sphere and operate a forceful critique of political economy. The dialectical appropriation of the metamorphoses that constitute capital has, in the abstract form of the commodity, its essential mediation for the apprehension of the concreteness of the capital system. Commodity fetishism unfolds in multiple forms to obliterate the surplus labor time as the foundation of value that appreciates itself. The elucidation of the capital fetish, which manifests as a sort of "automaton subject," has its turning point in investigating the commodity as an abstract form of manifestation of wealth in the capitalist mode of production. The analysis of specific moments from Capital's first and third books allows us to capture the peculiarity of the antediluvian forms of capital and the capillarity of capital metamorphoses (usurious, commercial, and industrial). The ontological analysis of the vicissitudes of the commodity, money, and industrial capital finds its crowning in interest-bearing capital as the perfect manifestation of the capital fetish. The dialectical investigation of the metamorphosis of the capital fetish primarily aims to reveal the limits of the system, which repeatedly requires the obliteration of its foundations and needs to incessantly recycle the mechanisms for suppressing its relationship with living labor through the encrustation of new theological tricks and old metaphysical subtleties. Interest-bearing Capital represents the apex of the completeness of the fetish expressed in productive capital, shaping itself as a form devoid of concept, with a unique ability to invert the actual movement of things and transform Capital into a kind of cause of itself. It solidifies the understanding that the interests emanate from the very property of the capital and not from the sharing of the surplus value resulting from production. The development of interest-bearing capital serves as essential mediation for the exponential growth of fictitious capital. One will observe how the relationship of fictitious capital with productive capital tends to fray due to the dynamic of expansion and incessant accumulation of the capital system. The surplus value emanating from production cannot return to production and needs to go to the illusory, speculative, and parasitic forms expressed in the futures market, commodities market, stock market, and public debt. In an attempt to carry out the immanent reading of Capital, the thesis author resorted to valuable loans from thinkers such as István Mészáros (2006), G. Lukács (2012), Herbert Marcuse (1978), Rosdolsky (2001), Carlos Prado Eleutério (2011), Jesus Ranieri (2000), Jadir Antunes (2018; 2006), Jorge Grespan (2019), Marcelo Carcanholo (2011), José Chasin (1988), Marilda Iamamoto (2008), Luiz Gonzaga Belluzzo (2013), Maria de Lourdes Rollemberg Mollo (2011), Hector Benoit (2008), M. Sabatini (2023), Boccega (2007; 2020), Reinaldo Carcanholo (2003; 2013), Enrique Dussel (2012), Marxhausen (1988), Freire (2021), Monfardini (2011) etc.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSantos Neto, Artur Bispo dos - Tese acadêmicapt_BR
dc.subjectMagistériopt_BR
dc.subjectEnsino superiorpt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectMetamorfose do capitalpt_BR
dc.subjectFetichismo da mercadoriapt_BR
dc.subjectCapital portador de jurospt_BR
dc.subjectCapital fictíciopt_BR
dc.subjectMais-valor e filosofia marxianapt_BR
dc.subjectMetamorphosis of Capitalpt_BR
dc.subjectCommodity fetishismpt_BR
dc.subjectInterest-bearing Capitalpt_BR
dc.subjectFictitious Capitalpt_BR
dc.subjectSurplus-value and marxian philosophypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleA dialética do capital fetiche em Karl Marxpt_BR
dc.title.alternativeThe dialectics of fetish capital in Karl Marxpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoA presente tese tem seu ponto de inflexão na apropriação da dialética como chave heurística fundamental para a elucidação da peculiaridade das categorias econômicas contidas em O capital, ou seja, como Marx consegue transportar o método dialético da esfera filosófica para a esfera econômica e operar uma crítica contundente à economia política. A apropriação dialética das metamorfoses que constituem o capital tem na forma abstrata da mercadoria sua mediação essencial para a apreensão da concretude do sistema do capital. O fetichismo da mercadoria desdobra-se em múltiplas formas na perspectiva de obliterar o tempo de trabalho excedente como fundamento do valor que se valoriza. A elucidação do capital fetiche, que se manifesta como uma espécie de “sujeito autômato”, tem seu ponto de inflexão na investigação da mercadoria, como forma abstrata de manifestação da riqueza no modo de produção capitalista. A análise de determinados momentos específicos do primeiro e do terceiro livros de O capital permite capturar a peculiaridade das formas antediluvianas do capital e a capilaridade das metamorfoses do capital (usurário, comercial e industrial). A análise ontológica das vicissitudes da mercadoria, do dinheiro e do capital industrial encontra seu coroamento no capital portador de juros, como forma perfeita de manifestação do capital fetiche. Já a investigação dialética da metamorfose do capital fetiche tem como vetor primordial a revelação dos limites do sistema, que carece reiteradamente da obliteração de seus fundamentos e que necessita reciclar incessantemente os mecanismos de supressão de sua relação com o trabalho vivo, mediante a incrustação de novas manhas teológicas e velhas sutilezas metafísicas. O capital portador de juros representa o ápice da completude do fetiche expresso no capital produtivo, plasmando-se como uma espécie de forma destituída de conceito, com capacidade sui generis de inverter o movimento efetivo das coisas e transformar o capital numa espécie de causa sui. Solidifica, assim, o entendimento de que os juros emanam da própria propriedade do capital e não da partilha do maisvalor decorrente da produção. O desenvolvimento do capital portador de juros funciona como mediação essencial para o crescimento exponencial do capital fictício. Observar-se-á como a relação do capital fictício com o capital produtivo tende a esgarçar-se pela própria dinâmica de expansão e acumulação incessante do sistema do capital. O mais-valor emanado da produção não pode retornar à produção e precisa ser deslocado para as formas ilusórias, especulativas e parasitárias expressas no mercado de futuros, no mercado de commodities, no mercado bursátil e na dívida pública. Na tentativa de realização da leitura imanente de O capital, o autor da tese recorreu aos empréstimos valiosos de pensadores como István Mészáros (2006), G. Lukács (2012), Herbert Marcuse (1978), Rosdolsky (2001), Carlos Prado Eleutério (2011), Jesus Ranieri (2000), Jadir Antunes (2018; 2006), Jorge Grespan (1999; 2019), Marcelo Carcanholo (2011), José Chasin (1988), Marilda Iamamoto (2008), Luiz Gonzaga Belluzzo (2013), Maria de Lourdes Rollemberg Mollo (2011), Hector Benoit (2008), M. Sabatini (2023), Boccega (2007; 2020), Reinaldo Carcanholo (2003; 2013), Enrique Dussel (2012), Marxhausen (1988), Freire (2021), Monfardini (2011) etc.pt_BR
Aparece nas coleções:Memoriais Acadêmicos -ICHCA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
A dialética do capital fetiche em Karl Marx.pdfMemorial acadêmico em formato de Tese submetida à Comissão Especial da Avaliação, formada pelo Instituto de Comunicação, Ciências Humanas e Artes (ICHCA), como requisito fundamental para promoção de Professor Titular Classe E da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)1.9 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.