00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) IP - INSTITUTO DE PSICOLOGIA Dissertações e Teses defendidas na UFAL - IP
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Freires, Leogildo Alves-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3579221899361775pt_BR
dc.contributor.referee1Guerra, Valeschka Martins-
dc.contributor.referee2Fernandes, Sheyla Christine Santos-
dc.creatorSilva, Edsângela Maria Pôrto Palmeira-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7817490350859624pt_BR
dc.date.accessioned2023-08-29T22:26:00Z-
dc.date.available2023-08-16-
dc.date.available2023-08-29T22:26:00Z-
dc.date.issued2023-03-14-
dc.identifier.citationSILVA, Edsângela Maria Pôrto Palmeira. “Temos tanto para contar...”: representações sociais da maternidade com filhas/os assumidas/os LGBTQIAPN+. 2023. 95 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/12090-
dc.description.abstractThe present study aimed to understand the social representations of motherhood with mothers who had their sons/daughters assumed as LGBTQIAPN+. For this, the theoretical support of the Central Core Theory (CCT) was used in interface with gender and sexuality studies of today. Specifically, we sought, initially, to describe the central and peripheral beliefs in the maternal experience of the participants of this study during the coming out process, popularly known as "coming out of the closet", besides the investigation of the social representations of maternity, we also sought to reflect on how the context of the COVID-19 pandemic impacted on family relationships with LGBTQIAPN+ sons/daughters. This was, therefore, descriptive qualitative research. For this purpose, reports were collected from 12 participants who, in turn, are part of the national collective "Mothers of Resistance". These meetings were carried out through four rounds of conversations in the digital platforms Google Meet and Zoom. Trigger texts involving the lived experiences of women in motherhood and in society were used in three moments, in addition to a text about the impact of the COVID-19 pandemic on the experiences of LGBTQIAPN+. The accounts were then analyzed using Iramuteq software. The main results point out that the Social Representations of maternity are coated with naturalizing beliefs about maternity; it brings the centrality in the sons/daughter and in the solitary experience that involves this experience, besides the accountability that the social context imposes. Additionally, expectations, feelings of guilt, among other psychic sufferings are recurrent approaches that appear when it comes to the emotional aspects evoked. Finally, the need to search for formal learning about the context of sexual minorities (diverse sex gender), through scientific knowledge to deconstruct stereotyped ideas, and through group support, they seem to be related to the reduction of benefits in the mental health of all those involved in the process of coming out of the closet. However, this study does not intend to exhaust all possibilities of investigation, but rather to weave reflections and problematizations on the LGBTQIAPN+ family dynamics, from the maternal perspective, in a country that most violently and kills minority groups in the world from the perspective of machismo and patriarchy.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRepresentações sociaispt_BR
dc.subjectMaternidadept_BR
dc.subjectLGBTpt_BR
dc.subjectComing outpt_BR
dc.subjectSocial representationspt_BR
dc.subjectMotherhoodpt_BR
dc.subjectLGBTpt_BR
dc.subjectComing outpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.title“Temos tanto para contar...”: representações sociais da maternidade com filhas/os assumidas/os LGBTQIAPN+pt_BR
dc.title.alternative"We have so much to tell…": social representations of motherhood with LGBTQIAPN+ daughterspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoO presente estudo objetivou conhecer as representações sociais da maternidade de mães que tiveram suas/seus filhas/os assumidas/os LGBTQIAPN+, como foco na experiência do coming out experienciado por estas mães. Para tanto, contouse com o aporte teórico da Teoria das Representações Socias em interface com o referencial da Psicologia Social sociológica, em particular em específico a Núcleo Central (TNC) Abric. Especificamente, buscou, descrever as crenças centrais e periféricas na vivência maternal das participantes deste estudo durante o processo de coming out, popularmente conhecido como “sair do armário”, além de investigação das representações sociais da maternidade buscou, também refletir sobre como o contexto da pandemia da COVID-19 impactou nas relações familiares com filhas/os assumidas/os LGBTQIAPN+. Tratou-se, então, de uma pesquisa qualitativa descritiva. Para esse propósito, foram coletados relatos de 12 mães que, por sua vez, integram o coletivo nacional “Mães da Resistência”. Tais encontros foram realizados por meio de quatro rodas de conversas nas plataformas digitais Google Meet e Zoom. Foram utilizados em três momentos, textos disparadores que envolviam as experiências vividas por mulheres na maternidade e na sociedade, além de um texto sobre o impacto da pandemia do COVID-19 nas vivências de LGBTQIAPN+. Os relatos foram, então, analisados por meio do software Iramuteq. Nesta oportunidade, são apresentados resultados decorrentes das análises de Classificação Hierárquica Descendente (CHD), que se constituíram como estratégias analíticas empregadas no presente momento. Os principais resultados apontam a partir da TNC que a maternidade é revestida de crenças naturalizantes sobre a maternidade; traz a centralidade na/o filha/o e na experiência solitária que envolve essa vivência, além da responsabilização por todo cuidado com a prole que o contexto social a impõe. Adicionalmente, expectativas, sentimento de culpa, entre outros sofrimentos psíquicos são enfoques que aparecem com recorrência no que se refere aos aspectos emocionais evocados. Por fim, a necessidade de busca pela aprendizagem formal acerca do contexto das minorias sexuais (sexo gênero diverso), através do saber científico para desconstrução de ideias estereotipadas, e por apoio grupal aparecem relacionados à redução de prejuízos na saúde mental de todos os envolvidos no processo de coming out. Contudo, o referido estudo não tem a intenção de esgotar todas as possibilidades de investigação, mas sim de tecer reflexões e problematizações sobre a dinâmica familiar LGBTQIAPN+, na perspectiva materna, num país que mais violenta e mata grupos minorizados no mundo sob a ótica do machismo e patriarcado.pt_BR
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