00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Cavalcanti, Ildney de Fátima Souza-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5481619568292015pt_BR
dc.contributor.referee1Pavloski, Evanir-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8875201385333765pt_BR
dc.contributor.referee2Aguero, Dolores Aronovich-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9438085498694988pt_BR
dc.contributor.referee3Costa, Maria Edileuza da-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6508544664018104pt_BR
dc.contributor.referee4Matias, Marcus Vinicius-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0632026530234053pt_BR
dc.creatorOliveira Neto, Pedro Fortunato de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9987056881893401pt_BR
dc.date.accessioned2023-03-22T17:05:23Z-
dc.date.available2023-03-22-
dc.date.available2023-03-22T17:05:23Z-
dc.date.issued2022-11-25-
dc.identifier.citationOLIVEIRA NETO, Pedro Fortunato de. A distopia na literatura brasileira do século XX. 2023. 362 f. Tese (doutorado em Linguística e Literatura) – Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Letras. Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura. Maceió, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/10757-
dc.description.abstractEmerging in the 19th century, and popularized during the 20th century, mainly in works of literature in English, the literary dystopia is a genre of writing that speculates about the possibilities of alternative social constructions by imagining hellish worlds that are constituted as the result of intentional political actions. Due to its great potential for generating narrative conflicts, along with the constancy of wars, violence, and injustices that marked the vast majority of world societies during the 20th century - and that remain during these first two decades of the 21st century -, dystopia, dark sister of utopia, encompasses a growing number of works that have generated a considerable corpus of research in literary and cultural studies. In Brazilian literature, the first dystopias emerged in the 20th century, and have been written and analyzed ever since. Given the relevance and the aesthetic and social impact of this literary type, this thesis aims to map the dystopia genre within an exclusive corpus of 20th-century Brazilian literature, listing works that can be understood, within the perspectives of this genre, according to certain formal and thematic criteria, as observed by a number of researchers within the fruitful interdisciplinary field known as Utopian Studies. As a result of this mapping, thirteen dystopian works were identified and analyzed. Thus, all these works are addressed, however with a longer and more specific analytical focus on three of them.: 3 Meses no Século 81 (1947), by Jerônymo Monteiro; Não Verás País Nenhum (1981), by Ignácio de Loyola Brandão; and 9225: Ficção da Nova Era (1989), by Regina Sylvia. Through the critical study of these works, which comprehends the analysis of different themes, forms, images, and stylistic resources, it is possible to investigate ways in which these dystopias fictionally represent negative aspects of Brazilian society. I also observe the dialogues between Brazilian and English-language dystopias. Therefore, the critical investigation directed to this selection, allows us to understand the configurations of the dystopian genre in a particular way in Brazilian literature in the 20th century, considering the social and literary elements that are unique to Brazilian society, history, and culture.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística e Literaturapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDistopiapt_BR
dc.subjectLiteratura brasileirapt_BR
dc.subjectSéculo XXpt_BR
dc.subjectAnálise literáriapt_BR
dc.subjectDystopiapt_BR
dc.subjectBrazilian literaturept_BR
dc.subject20th centurypt_BR
dc.subjectLiterary analysispt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.titleA distopia na literatura brasileira do século XXpt_BR
dc.title.alternativeDystopia in Brazilian Literature of the 20th Centurypt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoTendo emergido no século XIX, e se popularizado durante todo o século XX, principalmente em obras da literatura em língua inglesa, a distopia literária é um gênero de escrita que especula sobre possibilidades de construções sociais alternativas ao imaginar mundos infernais que se constituem como fruto de ações políticas intencionais. Devido ao seu grande potencial para geração de conflitos narrativos, somado à constância de guerras, violências e injustiças que marcaram a maioria das sociedades mundiais durante o século XX – e que permanecem durante as duas primeiras décadas de século XXI –, a distopia, irmã sombria da utopia, abrange um crescente número de obras que têm gerado um corpus considerável de pesquisas nos estudos literários e culturais. Na literatura brasileira, as primeiras distopias surgiram no século XX e vêm sendo escritas e analisadas desde então. Diante da relevância e impacto, tanto estético, quanto social, decorrente desse tipo literário, esta tese tem, como objetivo principal, o mapeamento do gênero distopia dentro de um corpus exclusivo da literatura brasileira do século XX, listando obras que possam ser entendidas sob essa perspectiva, segundo certos critérios formais e temáticos, conforme observados por uma série de pesquisadoras/es no âmbito do profícuo campo interdisciplinar denominado: “Estudos da Utopia”. Por meio desse mapeamento, treze obras distópicas foram reunidas, identificadas e analisadas. Assim, todas essas obras são aqui abordadas, havendo, porém, um foco analítico mais longo e específico acerca de três delas, a saber: “3 meses no século 81”, de Jerônymo Monteiro (1947); “Não verás país nenhum”, de Ignácio de Loyola Brandão (1981); e, “9225: ficção da nova era”, de Regina Sylvia (1989). Através do estudo crítico dessas obras, o qual envolve a análise de temas, formas, imagens e recursos estilísticos diversificados, é possível investigar maneiras pelas quais essas distopias representam ficcionalmente aspectos negativos da sociedade brasileira. Observamos, com efeito, os diálogos com a literatura distópica em língua inglesa. Ademais, pela investigação crítica direcionada a esse recorte, podemos entender as configurações do gênero distópico de maneira particular na literatura do Brasil no século XX, levando em consideração, sobretudo, os elementos sociais e literários únicos à sociedade, história e cultura brasileira.pt_BR
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