00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) IGDEMA - INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) - GRADUAÇÃO - IGDEMA Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - GEOGRAFIA - IGDEMA
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Carvalho, Antonio Alfredo Teles de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7576677974638781pt_BR
dc.contributor.referee1Medeiros, Dhiego Antonio de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5707046948089920pt_BR
dc.contributor.referee2Ferreira Neto, Jose Vicente-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0889646286927342pt_BR
dc.creatorAraújo, Pedro Henrique Santos Barros de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9770542081062812pt_BR
dc.date.accessioned2023-01-06T19:27:47Z-
dc.date.available2023-01-05-
dc.date.available2023-01-06T19:27:47Z-
dc.date.issued2021-01-28-
dc.identifier.citationARAÚJO, Pedro Henrique Santos Barros de. Uso do Território e Violência na Região Metropolitana de Maceió. 20232. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Geografia) – Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curso de Geografia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/10138-
dc.description.abstractAt the turn of the last century, homicidal violence soared to epidemic levels in the territory of Alagoas, reaching its peak at the threshold of this second decade. Led by the capital, the 13 (thirteen) municipalities that make up the Metropolitan Region of Maceió (MRM), started to live with high homicide rates, reaching 96 deaths per 100 thousand inhabitants in 2011. For comparison, the Organization of United Nations (UN), considers epidemic rates above 10 homicides per 100 thousand inhabitants. Seeking to understand this situation, the aim of the research was to analyze and characterize the MRM and its municipalities as the most prominent components in the list of the most violent in Brazil, in the light of the territorial formation process of the state of Alagoas, focusing on the inequality scenarios, underdevelopment and violence currently experienced. From a methodological point of view, apart from the theoretical framework, the analysis of the homicide rate allowed comparisons to be made with the whole of Alagoas, as well as with the national reality. Thus, it was possible to identify a territory, for a long time, structured according to the sugarcane monoculture that fostered a markedly unequal society. In turn, this reality allows some of the main agents that promote violence, the criminal factions, to find in this part of the state, the appropriate environment to develop their operations. The most vulnerable victims in this context are the poor and black youths who, serving as a kind of rank and file, kill each other in the face of inertia by the public authorities. Currently, when looking at the numbers, the picture seems to be stabilized, even though no relevant action has been taken outside the scope of public security (to be more specific, the military and civil police), which implies a well-founded fear in relation to the possibility of new explosions in homicidal violence, because despite advances from the socioeconomic point of view, the state remains in a situation very similar to that which caused the homicidal rise registered in the first decade of the century.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCurso de Geografiapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.subjectHomicídiopt_BR
dc.subjectMaceiópt_BR
dc.subjectTerritorypt_BR
dc.subjectHomicidept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIApt_BR
dc.titleUso do território e violência na região Metropolitana de Maceiópt_BR
dc.title.alternativeUse of territory and violence in the Metropolitan Region of Maceiópt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.description.resumoNa virada do último século a violência homicida disparou a patamares epidêmicos no território alagoano, atingindo o seu ápice no limiar desse segundo decênio. Liderados pela capital, os 13 (treze) municípios que compõem a Região Metropolitana de Maceió (RMM), passaram a conviver com elevadas taxas de homicídios, chegando a atingir 96 mortes por 100 mil habitantes em 2011. Para efeito de comparação, a Organização das Nações Unidas (ONU), considera como epidêmicas taxas acima de 10 homicídios por 100 mil habitantes. Buscando entender esse quadro, objetivou-se, na pesquisa realizada, analisar e caracterizar a RMM e os seus municípios componentes mais destacados na lista dos mais violentos do Brasil, à luz do processo de formação territorial do estado de Alagoas, focando os cenários de desigualdade, subdesenvolvimento e violência presenciados atualmente. Do ponto vista metodológico, afora o referencial teórico, a análise da taxa de homicídios permitiu que fossem estabelecidas comparações com a realidade alagoana na sua totalidade, bem como com a realidade nacional. Assim, foi possível identificar um território, por muito tempo, estruturado em função da monocultura canavieira que fomentou uma sociedade marcadamente desigual. Por sua vez, essa realidade permite que alguns dos principais agentes promotores da violência, as facções criminosas, encontrem nessa parte do estado, o ambiente adequado para desenvolver as suas operações. As vítimas mais vulneráveis nesse contexto são os jovens pobres e negros que, servindo como espécie de soldados rasos, matam uns aos outros, frente a inércia do poder público. Atualmente, ao observar os números, o quadro parece estar estabilizado, ainda que nenhuma ação relevante tenha sido realizada fora do âmbito da segurança pública (para ser mais específico, da polícia militar e civil), o que implica em um fundamentado temor em relação à possibilidade de novas explosões na violência homicida, pois não obstante os avanços do ponto de vista socioeconômico, o estado continua numa situação muito similar à que propiciou a ascensão homicida registrada na primeira década do século.pt_BR
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