Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/7342
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Violência, criminalização e extermínio da juventude negra em alagoas: dos navios negreiros aos dias de hoje |
Autor(es): | Souza, Elias Lourenço de |
Primeiro Orientador: | Rêgo, Marcia Iara Costa da Silva |
metadata.dc.contributor.referee1: | Rocha, Janne Alves |
metadata.dc.contributor.referee2: | Costa, Maria Betânia Buarque Lins |
Resumo: | Tornou-se algo “natural” narrativas de violências praticadas contra jovens e infantes brasileiros. A cada vinte e três minutos um jovem é assassinado no país. São “sujeitos” que possuem marcadores determinados: são negros, do sexo masculino e pertencem a famílias empobrecidas que sobrevivem nas periferias e carregam o fardo do preconceito e da criminalização. Processo esse progressivamente intensificado por um Estado que deixa de ser social e atua numa perspectiva penal. A partir do exposto, o presente estudo, objetiva compreender os fundamentos da violência e seus determinantes na contemporaneidade; bem como identificar as principais categorias de violência que se expressam no âmbito infanto-juvenil, no Brasil e em Alagoas. Parte-se do pressuposto que a sociabilidade capitalista tem uma dada estrutura, marcada por clivagens de classe, raça e gênero, que potencializam as violências praticadas contra corpos negros. Trata-se de uma forma de controle e manutenção que se alimenta do racismo estrutural para garantir poder, lucros e privilégios. Cotidianamente, jovens negros são mortos e tornam-se objetos de estatísticas. Situações que correm o risco de naturalização, especialmente num cenário autoritário no qual se prioriza o lucro em detrimento da vida. Para atingir o objetivo proposto foram desenvolvidos os seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica, ancorada em autores que se debruçam sobre o tema e a pesquisa documental. Através desta última foi possível reunir dados empíricos publicados por instituições de pesquisas renomadas. Os resultados revelam que entre 2013 e 2017, em Alagoas, houve maior concentração de crimes violentos letais intencionais na faixa etária dos 20 aos 29 anos, apesar de não poder ser desconsiderado o percentual de mortes na faixa que vai dos 15 aos 19 anos. No tocante ao sexo, prevalece a tendência nacional já comprovada em outros estudos: os jovens do sexo masculino são os que mais sofrem este tipo de crime/violência. Além disso, foi possível constatar que quanto menor o total de anos de estudo ou a escolaridade, maior a incidência de homicídios. |
Abstract: | Se ha convertido en algo "natural" las narraciones de la violencia practicada contra los jóvenes y los niños brasileños. Cada veintitrés minutos un joven es asesinado en el País. Son "individuos" que tienen etiquetas determinadas: son negros, varones y pertenecen a familias empobrecidas que sobreviven en las periferias y llevan consigo los prejuicios y la criminalización. Este proceso se intensifica progresivamente por un Estado que deja de ser social y actúa desde una perspectiva criminal. Con base en lo anterior, este estudio tiene como objetivo comprender los fundamentos de la violencia y sus determinantes en los tiempos contemporáneos; así como identificar las principales categorías de violencia que se expresan en la esfera infanto-juvenil, en Brasil y en Alagoas. Se basa en el supuesto de que la sociabilidad capitalista tiene una estructura determinada, marcada por las divisiones de clase, raza y género, que potencian la violencia practicada contra individuos negros. Es una forma de control y mantenimiento social que se alimenta del racismo estructural para garantizar el poder, las ganancias y los privilegios. Diariamente, los jóvenes negros son asesinados y se convierten en objeto de estadísticas. Situaciones que corren el riesgo de que se tome como algo habitual, especialmente en un escenario autoritario en el que se prioriza el beneficio sobre la vida. Para lograr el objetivo propuesto, se desarrollaron los siguientes procedimients metodológicos: investigación bibliográfica, basada en autores que se centran en el tema e investigación documental. Gracias al último punto mencionado fue posible reunir datos empíricos publicados por instituciones de investigación de renombre. Los resultados revelan que entre 2013 y 2017, en Alagoas, hubo una mayor concentración de delitos violentos letales intencionales en el grupo de edad de 20 a 29 años, aunque no se puede descartar el porcentaje de muertes en el grupo de edad de 15 a 19 años. En lo que respecta al sexo, prevalece la tendencia nacional ya comprobada en otros estudios: Los jóvenes son los que más sufren este tipo de crimen/violencia. Además, se pudo observar que cuantos más cortos eran los años totales de estudio o escolaridad, mayor era la incidencia de homicidios. |
Palavras-chave: | Violência Letalidade Juventude Racismo La letalidad La juventud |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Alagoas |
Sigla da Instituição: | UFAL |
metadata.dc.publisher.department: | Curso de Serviço Social |
Citação: | SOUZA, Elias Lourenço de. Violência, criminalização e extermínio da juventude negra em Alagoas: dos navios negreiros aos dias de hoje.2020. 76 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social)- Faculdade de Serviço Social, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2020. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/7342 |
Data do documento: | 19-nov-2020 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - SERVIÇO SOCIAL - FSSO |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Violência, criminalização e extermínio da juventude negra em Alagoas_ dos navios negreiros aos dias de hoje.pdf | 805.13 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.