00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
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Tipo: Dissertação
Título: [AR-TE-SA-NI-AS]: modos do alegórico em contos de Lygia Fagundes Telles.
Título(s) alternativo(s): [AR-TE-SA-NÍ-AS]: modos del alegórico en cuentos de Lygia Fagundes Telles.
Autor(es): Resende, Nilton José Mélo de
Primeiro Orientador: Brandão, Gilda de Albuquerque Vilela
metadata.dc.contributor.referee1: Lima, Walter Matias
metadata.dc.contributor.referee2: Lima, Roberto Sarmento
Resumo: Neste trabalho, analisam-se três contos de Lygia Fagundes Telles A medalha , Venha ver o pôr-do-sol e Anão de jardim , considerando-os como textos alegóricos, permeados de índices metafóricos, que constroem uma segunda narração sob a pele do que é dito na superfície. Esses índices podem ser gestos, objetos, o próprio modo de narrar. E foram escolhidos esses textos em especial porque formam três tipos de alegoria: do cotidiano, da leitura, grotesca. No que diz respeito à primeira, analisa-se um flagrante do cotidiano, um embate entre mãe e filha, em que os elementos de composição da narrativa dividem com o narrador a revelação do drama ali presente. Na segunda, há uma construção em que as expectativas de uma jovem são destruídas, ao mesmo tempo em que são destruídas as expectativas do leitor, embora durante toda a trama haja índices do que iria acontecer; no estudo desse conto, faz-se um estudo comparativo entre sua primeira edição, de 1958, e a mais recente, revisada, de 2004, analisando suas distinções e afirmando terem sido elas uma busca de melhor reproduzir na relação narrador/leitor a relação entre os protagonistas do conto, Ricardo e Raquel. Na terceira, busca-se a análise dos símbolos presentes no ambiente do conto, um jardim pós-edênico cuja degradação é narrada/descrita por um anão de pedra ali instalado; narrativa de natureza grotesca e que, com o riso próprio dessa categoria, expõe a miséria do homem decaído. Três contos que, como o conjunto dos textos de Lygia Fagundes Telles, não tratam de problemas humanos através de explícitos questionamentos filosóficos, mas de histórias que, dependendo do arsenal do leitor, podem parecer banais, tamanha sua possibilidade de permitir apenas uma leitura literal. E que, no entanto, se lidas em profundidade, revelam outras narrações, paralelas, sob o véu da aparência.
Abstract: En este trabajo se analizan tres cuentos de Lygia Fagundes Telles A medalha , Venha ver o pôr-do-sol y Anão de jardim los conciderando como textos alegóricos, llenos de índices metafóricos que construyen una segunda narración otra narración bajo lo que es dicho a la superficie. Esos índices pueden ser gestos, objetos, la propia narración. Esos textos fueros escogidos, porque presentan alegorías de naturalezas distintas: del cotidiano, de la lectura, grotesca. Respecto a la primera se analiza un flagrante del cotidiano, un choque entre madre y hija, en el cual los elementos de composición de la narrativa comparten con el narrador la revelación del drama allí presente. En la segunda, hay una construcción en la cual las expectativas de una joven son destrozadas, al mismo tiempo en que son destrozadas las expectativas del lector, aunque durante toda la trama haja ídices de lo que iba a acontecer; en este cuento se hace un estudio comparativo entre su primera edición, de 1958, y su mas reciente, revisada, de 2004, analizando sus disparidades y afirmando que fueron ellas una busca de major reproducir en la relación narrador/lector la relación entre los protagonistas del cuento, Ricardo y Raquel. En la tercera se busca la análisis de los símbolos presentes en el ambiente del cuento, un jardín post-edénico cuya degradación es narrada/descrita por un enano de piedra allí instalado; narrativa de naturaleza grotesca y que, con la risa de característica grotesca, expone la miseria del hombre decaído. Tres cuentos que, como el conjunto de los textos de Lygia Fagundes Telles, no tratan de problemas humanos a través de explícitos planteamientos filosóficos, mas de historias que, dependendo del arsenal del lector, pueden parecer banais, por la posibilidad de una lectura literal. Y que, sin embargo, en profundidad, revelan otras narraciónes paralelas, bajo las que son evidentes.
Palavras-chave: Lygia FagundesTelles
Alegoria
Crítica e interpretação
Conto
Lygia FagundesTelles
Alegoría
Crítica y interpretación
Cuento
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA
Idioma: por
País: BR
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.department: Linguística; Literatura Brasileira
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística
Citação: RESENDE, Nilton José Mélo de. [AR-TE-SA-NÍ-AS]: modos del alegórico en cuentos de Lygia Fagundes Telles.. 2007. 194 f. Dissertação (Mestrado em Linguística; Literatura Brasileira) - Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2007.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufal.br/handle/riufal/446
Data do documento: 28-nov-2007
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