00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/8405
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Silva, Susana Souto-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6356306442921117pt_BR
dc.contributor.referee1Teixeira, Renata Pimentel-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1789141041884024pt_BR
dc.contributor.referee2Medeiros, Ana Clara Magalhães de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3215656538918242pt_BR
dc.creatorMendonça, Moacir Japearson Albuquerque-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2414704183137814pt_BR
dc.date.accessioned2022-02-02T20:22:43Z-
dc.date.available2021-09-29-
dc.date.available2022-02-02T20:22:43Z-
dc.date.issued2021-01-28-
dc.identifier.citationMENDONÇA, Moacir Japearson Albuquerque. Transgressão e descoberta em Orgia, os diários de Tulio Carella. 2021. 118 f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Literatura) - Faculdade de Letras, Programa de Pós Graduação em Linguística e Literatura, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/8405-
dc.description.abstractThis dissertation analyzes the book Orgia, written by Italo Tulio Carella, Argentine intellectual, writer and theater teacher, is invited by Hermilo Borba Filho to teach at the School of Fine Arts at the University of Recife, currently the Federal University of Pernambuco, in order to oxygenate the newly created theater course, at early 1960s. At the same time that the city was teeming intellectually and culturally, it breathed a certain moral and political closure, which meant that Tulio Carella was mistaken for a Cuban arms dealer for the Ligas Camponesas, being arrested and tortured by the Brazilian Army. In his apartment in the center of the city of Recife, the army discovers notes that are his diaries, in which he mainly reported meetings with men. Invited to leave the University and deported informally to Argentina after his arrest, he launched Orgia, Diário Primeiro, in 1968, a hard period of the Brazilian military dictatorship and also one of the periods of the Argentine military dictatorship. This research tries to follow these paths, raising a discourse of the work as memorialistic and / or fictional, apprehending the concepts of archives and memory in literature, concepts that guided me in the labyrinths of public archives in order to observe how the transgression was it establishes, structures itself and how it is important in the construction of the narrative and in the erasure of Orgia as a homoerotic literary work, understanding that the microcosm of the city center, providing numerous encounters with the men who inhabited it, notably blacks, revealed in that flâneur in Recife a new facet of their sexuality. And also show how I see this writing, called memorialistic, from the historiographic findings of the author's passage through the city and in post 1968, corresponding to the period of his ostracism as an author, which made me think that taking on the work as a diary is intimate relationship with his erasure also as a writer, and that this transgression was the political path chosen by him, always trying to understand how the concepts of time, archive, memory and transgression mobilize these assumptions.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística e Literaturapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCarella, Tulio, 1912-1979. Orgia: os diários de Tulio Carellapt_BR
dc.subjectTransgressãopt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectAutobiografiaspt_BR
dc.subjectCarella, Tulio, 1912-1979. Orgy: Tulio's Diaries Carellapt_BR
dc.subjectTransgressionpt_BR
dc.subjectMemorypt_BR
dc.subjectAutobiographiespt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.titleTransgressão e descoberta em Orgia, os diários de Tulio Carellapt_BR
dc.title.alternativeTransgression and discovery in Orgy, Tulio Carella's diariespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação analisa o livro Orgia, escrito por Italo Tulio Carella, intelectual argentino, escritor e professor de teatro, é convidado por Hermilo Borba Filho a dar aulas na escola de Belas Artes da Universidade do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco, no intuito de oxigenar o curso de teatro recém criado, no começo dos anos 1960. Ao mesmo tempo em que a cidade fervilhava intelectual e culturalmente, ela respirava um certo fechamento moral e político, o que fez com que Tulio Carella fosse confundido com um traficante de armas cubano para as Ligas Camponesas, sendo preso e torturado pelo exército brasileiro. No seu apartamento no centro da cidade do Recife, o exército descobre anotações que são seus diários, nos quais relatava, principalmente, os encontros com homens. Convidado a sair da Universidade e deportado informalmente para a Argentina depois da sua prisão, ele lança Orgia, Diário Primeiro, em 1968, período duro da ditadura militar brasileira e também um dos períodos da ditadura militar argentina. Esta pesquisa tenta percorrer estes caminhos, levantando uma discussão da obra como memorialística e/ou ficcional, apreendendo os conceitos de arquivo e memória em literatura, conceitos estes que me guiaram nos labirintos dos arquivos públicos com o objetivo de observar de que modo a transgressão se estabelece, se estrutura e como ela é importante na construção da narrativa e no apagamento de Orgia como obra literária homoerótica, entendendo que o microcosmo do centro da cidade, propiciando inúmeros encontros com os homens que o povoavam, notadamente os negros, descortinou naquele flâneur em Recife uma nova faceta da sua sexualidade. E também mostrar como enxergo esta escrita, dita memorialística, a partir dos achados historiográficos da passagem do autor pela cidade e no pós 1968, correspondendo ao período de seu ostracismo como autor, o que me fez pensar que o assumir da obra como diário tem íntima relação com seu apagamento também como escritor, e que esta transgressão foi o caminho político escolhido por ele, sempre tentando entender como os conceitos de tempo, arquivo, memória e transgressão mobilizam esses pressupostos.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Transgressão e descoberta em Orgia, os diários de Tulio Carella4.76 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.