00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) 02 EDUFAL - EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CIÊNCIAS HUMANAS Livros de História - EDUFAL
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorAlmeida, Anderson da Silva (org.)-
dc.date.accessioned2021-11-07T04:50:52Z-
dc.date.available2021-11-06-
dc.date.available2021-11-07T04:50:52Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationALMEIDA, Anderson da Silva (org.). O Que vamos contar?: vozes da pandemia: uma ação de documentar relatos sobre os impactos da Covid-19 em Alagoas (2020). Maceió: EDUFAL, 2021. E-book (95p.). ISBN 978-65-5624-016-9.pt_BR
dc.identifier.isbn978-65-5624-016-9pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/8127-
dc.descriptionAs pesquisas apresentadas nesta obra foram entregues e submetidas, no ano de 2020, ao Edital Nº 01 2020 da Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) como partes do Programa de Publicação de Conteúdos Digitais — Seleção de Propostas para Publicação de E-books relacionados à pandemia da Covid-19.pt_BR
dc.description.abstractNullpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherEditora da Universidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsEDUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPandemia – Contexto Socialpt_BR
dc.subjectPandemia – Contexto Educacionalpt_BR
dc.subjectCovid-19pt_BR
dc.subjectMinorias Sociaispt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.titleO Que vamos contar?: vozes da pandemia: uma ação de documentar relatos sobre os impactos da Covid-19 em Alagoas (2020)pt_BR
dc.typeE-bookpt_BR
dc.description.resumoÉ bem provável que há dezoito anos vocês estivessem a nascer. Salvo qualquer outro percalço que tenham encontrado em suas trajetórias de vida, grande parte desse grupo que agora adentra aos muros reais e simbólicos da Universidade, não tem qualquer memória mais detalhada sobre o ano de 2020. Aos que estão chegando ao curso superior na faixa etária dos trinta anos, é bem possível que tragam alguma reminiscência. O contexto não era dos melhores. Nosso País vivia sua primeira experiência política com a extrema-direita governando com a legitimidade das urnas - com ataques sistemáticos às universidades, índios/indígenas, negros, mulheres, LGBTs e demais segmentos sociais não alinhados aos extremistas. Era também um tempo de perseguições seletivas a militantes antifascistas que se pronunciavam através das redes que surgiram anos antes, como whatsapp, instagram, facebook, dentre outros. Havia as notícias falsas, ou fake News, que atormentavam a todos nós que lutávamos e continuamos a lutar contra as falsificações e desonestidade de toda espécie. E, para completar, um vírus que teria sofrido mutações de morcegos e infectado pessoas na cidade chinesa de Wuhan, ganhou destaque na imprensa internacional nos meses finais do distante 2019, ano que foi aprovada pelo Congresso Nacional - com a articulação de um ministro da economia ligado ao ultraliberalismo e ao grande capital – uma reforma da previdência que tinha como alvo não apenas os idosos daquela época, mas principalmente vocês, que nasceriam no ano seguinte. O resultado daquilo estamos sofrendo agora, e vocês, mais ainda no futuro próximo, quando concluírem seu curso superior ou, se concomitante a ele, necessitarem disputar vagas no mercado de trabalho. Não há mais previsão de aposentadoria integral para sua geração antes dos 80 anos de idade. Lembro-lhes que em primaveras anteriores, a depender da profissão, os homens conseguiam se aposentar com 55, 60 anos de idade, e as mulheres com 50, 55 anos, inclusive no campo, depois de terem dedicado mais de 30 anos de sua vida à labuta. Mas isso é assunto para outro momento. Naquele contexto de dezoito, dezessete anos atrás, o vírus afetou principalmente os idosos. Entre março e agosto de 2020, matou mais de 100 mil pessoas em nosso país continental, sendo que a maioria era idosa. Os pobres, negros e demais trabalhadores precarizados foram os mais atingidos com a letalidade.pt_BR
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