00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FSSO - FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FSSO
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16271
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Torres, Maria Adriana da Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6185915593010959pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Edlene Pimentel-
dc.contributor.referee2Costa, Elaine Cristina Pimentel-
dc.creatorLima, Natsha Caroline Siqueira de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6733358176629260pt_BR
dc.date.accessioned2025-05-27T14:24:27Z-
dc.date.available2026-05-26-
dc.date.available2025-05-27T14:24:27Z-
dc.date.issued2022-03-28-
dc.identifier.citationLIMA, Natsha Caroline Siqueira de. O sistema prisional brasileiro em tempos de crise estrutural: o encarceramento em massa e o mito da ressocialização. 2025. 122 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade Federal de Alagoas, Faculdade de Serviço Social, Maceió, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16271-
dc.description.abstractThe present dissertation deals with the phenomenon of hypertrophy in the Brazilian prison system and the ineffectiveness of the resocializing principle, in the context of the structural crisis of capital. With the central objective of revealing mass incarceration and its intrinsic relationship with the penal control developed by the neoliberal State today, this study seeks to apprehend the economic, political and social determinations that affect the growth and worsening of penal control under the marginalized layers. In a context in which prison is seen as something natural, inevitable and permanent in our daily lives, we consider it essential to apprehend the true nuances that structure and reproduce the criminal control of the State. On the occasion, we will emphasize the Brazilian prison system and the existing paradox between the principle of social (re)insertion (resocialization), which sustains it, and the overwhelming increase in its custodians, which currently place Brazil in the ranking of the 3rd largest prison population. , with a contingent of 918,137 people deprived of their liberty (CNJ, 2022). For the development of this study, we took Marxist thought as a theoretical-methodological basis, by articulating our object of investigation with the totality and its singularities, through the framework of materialist dialectics, through bibliographic research having as reference authors such as Marx, Engels , Wacquant, Rusche, Kirchheimer, Melossi, Pavarini, Garland, Mascaro, Guimarães, Malagutti, among others, and documental research on websites of the National Penitentiary Department (INFOPEN/DEPEN), the National Bank for Monitoring Prisons (BNMP 2.0) and the Institute for Crime & Justice Policy - University of London. In short, we carried out a socio-historical rescue of the bases of punitive and repressive control of the State and its functionality in capitalist sociability. As well, we apprehend the development of the punitive force in the context of the structural crisis of capital, which directly reflects on the processes of criminalization of poverty and mass incarceration of the population considered "superfluous", without use, at least immediately, for the process of valorization and reproduction of capital.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Serviço Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectSistema prisional brasileiropt_BR
dc.subjectRessocializaçãopt_BR
dc.subjectControle penalpt_BR
dc.subjectCrise estrutural – Capitalpt_BR
dc.subjectEstadopt_BR
dc.subjectStatept_BR
dc.subjectCriminal Controlpt_BR
dc.subjectPrison Systempt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIALpt_BR
dc.titleO sistema prisional brasileiro em tempos de crise estrutural: o encarceramento em massa e o mito da ressocializaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação versa sobre o fenômeno da hipertrofia do sistema prisional brasileiro e a inefetividade do princípio ressocializador, no contexto de crise estrutural do capital. Com o objetivo central de desvelar o encarceramento em massa e sua intrínseca relação com o controle penal desenvolvido pelo Estado neoliberal na atualidade, este estudo busca apreender as determinações econômicas, políticas e sociais que incidem no crescimento e no agravamento do controle penal sobre as camadas marginalizadas. Num contexto em que a prisão é encarada como algo natural, inevitável e permanente no nosso cotidiano, é essencial apreender as verdadeiras nuances que estruturam e reproduzem o controle penal do Estado. Dar-se-á ênfase ao sistema prisional brasileiro e ao paradoxo existente entre o princípio de (re)inserção social (ressocialização) que o sustenta, assim como ao aumento avassalador de seus custodiados, que na atualidade colocam o Brasil no ranking da 3ª maior população prisional, com um contingente de 918.137 pessoas privadas de liberdade (CNJ, 2022). Para o desenvolvimento deste estudo, toma-se por base teórico-metodológica o pensamento marxista e se articula o objeto de investigação com a totalidade e suas singularidades, mediante o arcabouço da dialética materialista, por meio de pesquisa bibliográfica. Têm-se como referências autores como Marx, Engels, Wacquant, Rusche, Kirchheimer, Melossi, Pavarini, Garland, Mascaro, Guimarães e Malagutti, entre outros. A pesquisa documental foi feita em sites do Departamento Penitenciário Nacional (Infopen/Depen), do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0) e do Institute for Crime & Justice Policy–Universityof London. Em suma, realiza-se um resgate sócio-histórico das bases do controle punitivo e repressivo do Estado e sua funcionalidade na sociabilidade capitalista. Ademais, apreende-se o desenvolvimento da força punitiva no contexto de crise estrutural do capital, que reflete diretamente nos processos de criminalização da pobreza e encarceramento em massa da população considerada “supérflua”, sem utilidade, pelo menos imediata, para o processo de valorização e reprodução do capital.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FSSO

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
O sistema prisional brasileiro em tempos de crise estrutural o encarceramento em massa e o mito da ressocialização.pdf
  Until 2026-05-26
2.29 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Solictar uma cópia


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.