00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICHCA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16067
Tipo: Dissertação
Título: "Quando ensaiamos lutar”: mulheres letradas, imprensa e feminismos em Maceió-AL (1887-1903)
Autor(es): Sodó, Roberta dos Santos
Primeiro Orientador: Veras, Elias Ferreira
metadata.dc.contributor.referee1: Martins, Ana Claudia Aymoré
metadata.dc.contributor.referee2: Costa, Arrizete Cleide de Lemos
metadata.dc.contributor.referee3: Pinto, Ana Flávia Magalhães
Resumo: Neste trabalho, apresento uma análise de alguns periódicos femininos e feministas de Alagoas, modalidade da imprensa deste estado, cuja aparição remonta ao final da década de 1860. Entre essas fontes, em formato de jornal impresso, foi dispensada maior atenção aos três periódicos que evidenciam a ação política de mulheres letradas na imprensa periódica da capital, Maceió, (Revista Alagoana, 1887; O Feminista, 1902; Rosal, 1903). Elas foram responsáveis pela promoção da “consciência feminista” na cidade (Gerda Lerner, 2022). Em Alagoas, o apagamento sistemático das memórias relacionadas à atuação das mulheres é uma realidade compartilhada com outros estados do país, porém, quanto à recuperação de suas histórias, por aqui ainda se fez pouco (Izabel Brandão; Ivia Alves, 2002). Enfrentando a invisibilidade política que lhes foi legada e as poucas referências bibliográficas sobre o assunto, esta pesquisa historiciza o periodismo feminino e feminista a partir da utilização da crítica feminista e das categorias analítico-interpretativas de sexo, classe, raça e gênero (Lélia Gonzalez, 2022; Kimberlé Crenshaw, 2020; Cecília Sardenberg, 2007; Donna Haraway, 1995; Angela Davis, 2016), assim como busca capturar os “silêncios” que constituem e revelam a materialidade do poder sobre o corpo das/os sujeitas/os em Alagoas (Eni Orlandi, 2007; Michel Foucault, 1984). Com isso em vista, interessou mapear as principais reivindicações feitas por essas mulheres e a avaliação que faziam de sua própria condição social permeada por discursos que sinalizam a Modernidade capitalista, a feminização da cultura, a transformação do espaço rural em meio urbano e a persistência do patriarcado (Yuderkys Minõso, 2020; Durval Albuquerque Jr., 2013; Arrisete Costa, 2015). Desde as últimas décadas do século passado, há no Brasil uma crescente publicação de pesquisas que têm como foco a história das mulheres, dado que revela a tentativa de resgatar suas memórias, mas também o uso político do passado para contestar as desigualdades de gênero e seus entrecruzamentos precarizante das identidades femininas no tempo presente (Margareth Rago, 1995; Rachel Soihet; Joana Maria Pedro, 2007).
Abstract: In this work, I present an analysis of some women's and feminist newspapers from Alagoas, a type of press in this state, whose ownership dates back to the end of the 1860s. Among these sources, in printed newspaper format, greater attention was paid to the three newspapers that highlighted the political action of literate women in the periodical press of the capital, Maceió, (Revista Alagoana, 1887; O Feminista, 1902; Rosal, 1903). They were responsible for promoting “feminist consciousness” in the city (Gerda Lerner, 2022). In Alagoas, the systematic erasure of memories related to women's actions is a reality shared with other states in the country, however, regarding the recovery of their stories, little has been done here (Izabel Brandão; Ivia Alves, 2002). Facing the political invisibility that was bequeathed to them and the few bibliographical references on the subject, this research historicizes female and feminist journalism through the use of feminist criticism and the analytical-interpretive categories of sex, class, race and gender (Lélia Gonzalez, 2022; Kimberlé Crenshaw, 2020; Cecília Sardenberg, 2007; Donna Haraway, 1995; Angela Davis, 2016), as well as seeking to capture the “silences” that constitute and reveal the materiality of power over the bodies of subjects in Alagoas (Eni Orlandi, 2007; Michel Foucault, 1984). With this in mind, it was interesting to map the main demands made by these women and the assessment they made of their own social condition, permeated by discourses that signal capitalist Modernity, the feminization of culture and the transformation of rural space into an urban environment (Yuderkys Minõso, 2020; Durval Albuquerque Jr., 2013; Arrisete Costa, 2015). Since the last decades of the last century, there has been a growing publication of research in Brazil that focuses on women's history, which reveals the attempt to rescue their memories, but also the political use of the past to contest gender inequalities and their consequences. precarious intertwining of female identities in the present time (Margareth Rago, 1995; Rachel Soihet; Joana Maria Pedro, 2007).
Palavras-chave: Imprensa Feminista
Mulheres letradas
Maceió
República
Feminist Press
Literate Women
Maceió
Republic
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em História
Citação: SODÓ, Roberta dos Santos. ‘‘Quando ensaiamos lutar”: mulheres letradas, imprensa e feminismos em Maceió-AL (1887-1903). 2025. 128 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2024.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16067
Data do documento: 26-ago-2024
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
‘Quando ensaiamos lutar” mulheres letradas, imprensa e feminismos em Maceió-AL (1887-1903).pdf23.56 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.