00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) IP - INSTITUTO DE PSICOLOGIA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) - GRADUAÇÃO - IP Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - PSICOLOGIA - IP
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16038
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Schelling e Camus: ecos do inconsciente na atividade estética
Título(s) alternativo(s): Schelling and Camus: echoes of the unconscious in aesthetic activity
Autor(es): Silva, Francisco Jafet Monteiro Teles
Sarmento, Everaldo Cândido
Primeiro Orientador: Gewehr, Rodrigo Barros
metadata.dc.contributor.referee1: Henriques, Fernando Meireles Monegalha
Resumo: O presente texto tem por objetivo discutir uma aproximação dos postulados de Schelling acerca de uma ideia emergente do inconsciente no que seria a atividade estética em um campo existencial. Para tanto, articulou-se o pensamento de Schelling acerca do inconsciente enquanto fundo criativo de um ser e da realidade ao pensamento de Albert Camus em sua ética enquanto uma estilização da existência decorrente da experiência do sentimento absurdo. Observa-se que a convergência entre os autores se dá na maneira como a arte se torna uma ponte entre o consciente e o inconsciente, permitindo que o sujeito, por meio da criação estética, dialogue com as realidades mais profundas de sua experiência subjetiva: o ser estilizado de Albert Camus dialoga com a concepção de um inconsciente schellingniano a partir dos elementos que envolvem a atividade estética nos termos que ambos os autores estabelecem em seus pensamentos, isto é, a paixão, a revolta, o pensamento, a consciência e o absurdo no pensamento de Camus funcionam de maneira análoga aos elementos de fundo, inconsciente, consciência e Eu na criação artística segundo Schelling, nesse sentido, em ambos os autores, encontra-se o ponto de convergência na primazia da atividade estética. Tanto Schelling quanto Camus defendem a atividade estética nos termos de uma atividade inconsciente-consciente conscientemente na qual o ser consciente de si experiencia uma contradição entre aspectos inconscientes e conscientes que, por sua vez, decorre na sensibilidade da contradição e, a partir dessa sensibilidade, produz-se intencionada e espontaneamente algo. Assim, em ambos os autores, a atividade que leva à felicidade está na equação da atividade conjunta entre o inconsciente (paixão e o fundo/natureza) e a consciência (razão, pensamento, Eu, revolta), visto que a revolta faz ascender da escuridão aquilo pelo que a paixão anseia, assim como o Eu e suas qualidades faz ascender do fundo sua vontade.
Abstract: The present text aims to discuss an alignment of Schelling's postulates regarding an emergent idea of the unconscious within what might be considered aesthetic activity in an existential context. To this end, Schelling's thought on the unconscious as the creative ground of being and reality is articulated with Albert Camus's ethics, which posits a stylization of existence arising from the experience of the absurd. It is observed that the convergence between these authors occurs in how art becomes a bridge between the conscious and the unconscious, allowing the subject to engage with the deeper realities of their subjective experience through aesthetic creation. Albert Camus's stylized being dialogues with Schelling’s conception of the unconscious through the elements that define aesthetic activity as articulated by both authors, i.e., passion, revolt, thought, consciousness, and the absurd in Camus’s thought works analogously to the elements of ground, unconscious, consciousness, and the self in artistic creation according to Schelling. In this sense, both authors converge on the primacy of aesthetic activity. Schelling and Camus advocate for aesthetic activity as a consciously consciousunconscious activity wherein the self-conscious being experiences a contradiction between unconscious and conscious aspects, which, in turn, leads to a sensitivity to contradiction and, from this sensitivity, the intentional and spontaneous production of something new. Thus, in both authors, the activity that leads to fulfillment lies in the equation of the joint activity between the unconscious (passion and the ground/nature) and conscious (reason, thought, the self, revolt), as revolt brings to light what passion longs, just as the self and its qualities bring forth its will from the ground.
Palavras-chave: Schelling, Friedrich Wilhelm Joseph von, 1775 - 1884
Camus, Albert, 1913- 1960
Estética
Filosofia da arte
Inconsciente
Artista
Schelling
Camus
Unconscious
Art
Artist
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.department: Curso de Psicologia- Bacharelado
Citação: SILVA, Francisco Jafet Monteiro Teles; SARMENTO, Everaldo Cândido. Schelling e Camus: ecos do inconsciente na atividade estética. 2025. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2024.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/16038
Data do documento: 23-set-2024
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Bacharelado - PSICOLOGIA - IP

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Schelling e Camus_ecos do inconsciente na atividade estética.pdfSchelling e Camus: ecos do inconsciente na atividade estética431.52 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.