00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
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Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Brandão, Izabel de Fatima de Oliveira-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7729810566472220pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Edilane Ferreira da-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3065241440153910pt_BR
dc.contributor.referee2Deplagne, Luciana Eleonora de Freitas Calado-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1575989061010448pt_BR
dc.contributor.referee3Cavalcanti, Ildney de Fátima Souza-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5481619568292015pt_BR
dc.contributor.referee4Sales, Kall Lyws Barroso-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/6834884715432315pt_BR
dc.creatorNunes, Raquel D Elboux Couto-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9559462120103032pt_BR
dc.date.accessioned2024-10-29T17:57:54Z-
dc.date.available2024-10-29-
dc.date.available2024-10-29T17:57:54Z-
dc.date.issued2023-07-26-
dc.identifier.citationNUNES, Raquel D Elboux Couto. Chimamanda N. Adichie e Conceição Evaristo: ferida colonial, ecofeminismo e suas intersecções em Hibisco roxo e Becos da Memória. 2024. 222 f. Tese (doutorado em Literatura) – Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Letras. Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura. Maceió, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14692-
dc.description.abstractEsta tese tem por objetivo o estudo comparativo de dois romances contemporâneos – Hibisco roxo de Chimamanda Ngozi Adichie e Becos da memória de Conceição Evaristo, publicados em 2003 e em 2006, respectivamente. Com o advento do pós-colonialismo e do pós estruturalismo, autoras/es afrodescendentes estão cada vez mais evidentes nas academias. O estudo tem sustentação teórica na colonialidade/decolonialidade e na ecocrítica feminista. Utilizo a metáfora “ferida colonial”, conforme Gloria Anzaldúa (2016 [1987]), para abordar a opressão legitimada e naturalizada contra mulheres afrodescendentes, via colonialidade de gênero, raça e classe social, categorias associadas à colonialidade do poder, que implantou um sistema de dominação de povos, baseado na premissa de que existem culturas hegemônicas e que se espalhou no mundo ocidental, tendo início com o colonialismo. A natureza também é associada à “ferida colonial”, devido à lógica capitalista que a tem considerado objeto de exploração humana. Divido este trabalho em três capítulos, sendo o primeiro introdutório, com considerações iniciais sobre os romances em articulação com os embasamentos teóricos, bem como a pesquisa da fortuna crítica de ambas narrativas. O segundo capítulo analisa os romances a partir da perspectiva da colonialidade/decolonialidade e da “ferida colonial”, considerando raça, gênero e classe social, segundo Cláudia de Lima Costa (2010, 2014), Liane Schneider, Luciana Deplagne e Simone Schmidt (2022), María Lugones (2014 [2010], 2020 [2008]), Catherine Walsh (2009), entre outros textos. Há ainda articulações com teóricas brasileiras, como Djamila Ribeiro (2019), Lelia Gonzalez (2020 [1988] e Sueli Carneiro (2003). O terceiro capítulo discute a natureza como “ferida colonial” e questões relativas ao ecofeminismo, pertinentes na discussão dos romances, com embasamento na transcorporalidade de Stacy Alaimo (2000, 2010, 2017), na intra-ação de Karen Barad (2007) e em estudos ecocríticos feministas de Izabel Brandão (1997, 1999, 2003, 2007, 2017, 2019, 2020) e de Greta Gaard (1993, 2011, 2017), entre outras autoras. Nesse capítulo, abordo a ecocrítica feminista, flores e árvores, água e vento. Esta tese, assim, contribui para a fortuna crítica de duas autoras afrodescendentes contemporâneas, conjugando o ecofeminismo e a decolonialidade, perspectivas importantes para uma crítica da cultura, bem como para fomentar a consciência de que a natureza e nós estamos muito mais do que conectadas/os – somos partes que se influenciam mutuamente. Os resultados apontam para as semelhanças entre as duas narrativas e para a relevância de se considerar particularidades interseccionais.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística e Literaturapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEvaristo, Conceição, 1946-pt_BR
dc.subjectAdichie, Chimamanda Ngozi, 1977pt_BR
dc.subjectColonialidadept_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.subjectEcofeminismopt_BR
dc.subjectEvaristo, Conceição, 1946-pt_BR
dc.subjectAdichie, Chimamanda Ngozi, 1977-pt_BR
dc.subjectColonialitypt_BR
dc.subjectDecolonialitypt_BR
dc.subjectEcofeminismpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.titleChimamanda N. Adichie e Conceição Evaristo : ferida colonial, ecofeminismo e suas intersecções em Hibisco roxo e Becos da Memóriapt_BR
dc.title.alternativeChimamanda N. Adichie and Conceição Evaristo: colonial wound, ecofeminism and their intersections in Purple Hibiscus and Becos of Memorypt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoEsta tese tem por objetivo o estudo comparativo de dois romances contemporâneos – Hibisco roxo de Chimamanda Ngozi Adichie e Becos da memória de Conceição Evaristo, publicados em 2003 e em 2006, respectivamente. Com o advento do pós-colonialismo e do pós estruturalismo, autoras/es afrodescendentes estão cada vez mais evidentes nas academias. O estudo tem sustentação teórica na colonialidade/decolonialidade e na ecocrítica feminista. Utilizo a metáfora “ferida colonial”, conforme Gloria Anzaldúa (2016 [1987]), para abordar a opressão legitimada e naturalizada contra mulheres afrodescendentes, via colonialidade de gênero, raça e classe social, categorias associadas à colonialidade do poder, que implantou um sistema de dominação de povos, baseado na premissa de que existem culturas hegemônicas e que se espalhou no mundo ocidental, tendo início com o colonialismo. A natureza também é associada à “ferida colonial”, devido à lógica capitalista que a tem considerado objeto de exploração humana. Divido este trabalho em três capítulos, sendo o primeiro introdutório, com considerações iniciais sobre os romances em articulação com os embasamentos teóricos, bem como a pesquisa da fortuna crítica de ambas narrativas. O segundo capítulo analisa os romances a partir da perspectiva da colonialidade/decolonialidade e da “ferida colonial”, considerando raça, gênero e classe social, segundo Cláudia de Lima Costa (2010, 2014), Liane Schneider, Luciana Deplagne e Simone Schmidt (2022), María Lugones (2014 [2010], 2020 [2008]), Catherine Walsh (2009), entre outros textos. Há ainda articulações com teóricas brasileiras, como Djamila Ribeiro (2019), Lelia Gonzalez (2020 [1988] e Sueli Carneiro (2003). O terceiro capítulo discute a natureza como “ferida colonial” e questões relativas ao ecofeminismo, pertinentes na discussão dos romances, com embasamento na transcorporalidade de Stacy Alaimo (2000, 2010, 2017), na intra-ação de Karen Barad (2007) e em estudos ecocríticos feministas de Izabel Brandão (1997, 1999, 2003, 2007, 2017, 2019, 2020) e de Greta Gaard (1993, 2011, 2017), entre outras autoras. Nesse capítulo, abordo a ecocrítica feminista, flores e árvores, água e vento. Esta tese, assim, contribui para a fortuna crítica de duas autoras afrodescendentes contemporâneas, conjugando o ecofeminismo e a decolonialidade, perspectivas importantes para uma crítica da cultura, bem como para fomentar a consciência de que a natureza e nós estamos muito mais do que conectadas/os – somos partes que se influenciam mutuamente. Os resultados apontam para as semelhanças entre as duas narrativas e para a relevância de se considerar particularidades interseccionais.pt_BR
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