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http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14278
Tipo: | Dissertação |
Título: | A noção de jogos em Heidegger e Wittgenstein: semelhanças e dessemelhanças |
Título(s) alternativo(s): | The notion of games in Heidegger and Wittgenstein: similarities and dissimeliances. |
Autor(es): | Silva, Nailton Fernandes da |
Primeiro Orientador: | Souza, Marcus José Alves de |
metadata.dc.contributor.referee1: | Aquino, Thiago André Moura de |
metadata.dc.contributor.referee2: | Henriques, Fernando Meireles Monegalha |
Resumo: | A presente dissertação tem o intuito de expor o conceito de Jogos (Spiele) em Heidegger e Wittgenstein apontando semelhanças e dessemelhanças nas abordagens dos autores. Em Heidegger, o conceito é apresentado nas aulas de inverno de 1929 em Freiburgo, que tem o título de Introdução à Filosofia. Para Heidegger, os jogos visam explicitar uma dinâmica de interação fática com os entes no interior do mundo, donde descendem as aberturas da: Compreensão, disposições de ânimo e linguagem, isto é, entender seus jogos significa remontar preliminarmente um terreno de práticas ônticas e ontológicas, que atesta a precariedade da linguagem para dizer o ser e, ao mesmo tempo, funda uma experiência originária e cotidiana com o mesmo em uma dinâmica formativa de jogo. Para Wittgenstein, os jogos visam explicitar os variados usos que podemos fazer da linguagem no cotidiano, com o “conceito de contornos imprecisos” de Jogos, o austríaco mostra de forma explícita, nas Investigações Filosóficas (1953), o ambiente múltiplo de interações linguísticas que nunca se desprendem de outras atividades ou amplos modelos de ação. De modo geral, temos, para Heidegger, um conceito que recupera uma sistemática de práticas existenciais delineadas em Ser e Tempo (1927), que servem para compreendermos a formação do Ser-no-mundo; e, para Wittgenstein, um conceito que envolve, indiscriminadamente, na práxis da linguagem, aspectos práticos predeterminantes e inerentes a uma forma de viver em comunidade que se interligam a linguagem em ação. Estas características gerais são melhores compreendidas no curso da apresentação dos jogos nos autores, que em parte, aproximam-se e se distanciam, nas descrições do que significa jogar, seguir uma regra e estar imerso em um contexto linguístico ou de afinação. Enfim, nosso trabalho alcançará seu objetivo máximo, ao tentar pensar comparações conceituais aliado a ponderações críticas sobre o uso do conceito entre nossos filósofos. |
Abstract: | This dissertation aims to expose the concept of Games (Spiele) in Heidegger and Wittgenstein, pointing out similarities and dissimilarities in the authors approaches. In Heidegger, the concept is presented in the winter classes of 1929 in Freiburg, which has the title of Introduction to Philosophy. For Heidegger, games aim to make explicit a dynamic of phatic interaction with entities within the world, from which descend the openings of: Understanding, moods and language, that is, understanding their games means preliminarily reassembling a terrain of ontic and ontological practices , which attests to the precariousness of language to say the being and, at the same time, founds an originary and everyday experience with the same in a formative dynamic of play. For Wittgenstein, games aim to make explicit the varied uses that we can make of language in everyday life, with the “concept of imprecise contours” of Games, the Austrian explicitly shows, in Philosophical Investigations (1953), the multiple environment of linguistic interactions that they never become detached from other activities or broad models of action. In general, we have, for Heidegger, a concept that recovers a system of existential practices outlined in Being and Time (1927), which serve to understand the formation of Being-in-the-world; and, for Wittgenstein, a concept that involves, indiscriminately, in the praxis of language, practical aspects that are predetermining and inherent to a way of living in community that are interconnected with language in action. These general characteristics are better understood in the course of the presentation of the games by the authors, who, in part, approach and distance themselves, in the descriptions of what it means to play, follow a rule and be immersed in context or in a sintonia. Finally, our work will reach its maximum objective, when trying to think about conceptual comparisons combined with critical considerations about the use of the concept among our philosophers. |
Palavras-chave: | Ontologia Linguagem Jogos Ser-no-mundo (Filosofia) Forma de vida Ontology Language Games Being-in-the-world Life form |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Alagoas |
Sigla da Instituição: | UFAL |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Citação: | SILVA, Nailton Fernandes da. A noção de jogos em Heidegger e Wittgenstein: semelhanças e dessemelhanças. 2024. 102 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2023. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14278 |
Data do documento: | 20-out-2023 |
Aparece nas coleções: | Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA |
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