00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICS - INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICS
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14075
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Mayer, Ricardo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8290536763719882pt_BR
dc.contributor.referee1Stroh, Paula Yone-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5085271848881755pt_BR
dc.contributor.referee2Milani, Ana Maria Rita-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5972095945639777pt_BR
dc.creatorPérez Menafra, Rosina-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8214925178699382pt_BR
dc.date.accessioned2024-08-26T18:03:30Z-
dc.date.available2024-08-23-
dc.date.available2024-08-26T18:03:30Z-
dc.date.issued2011-04-29-
dc.identifier.citationPÉREZ MENAFRA, Rosina. Cooperativismo em setores de baixa renda em Alagoas: desafios na constituição de espaços públicos associativos. 2024. 160 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Instituto de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2011.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/14075-
dc.description.abstractRESUMEN Este trabajo aborda la experiencia de trabajadores de cooperativas surgidas en los últimos años en poblaciones de bajo ingreso en Alagoas. Busca comprender la forma en que los participantes de esas iniciativas de trabajo, protagonistas en su gran mayoría de historias de vida marcadas por la precariedad y por la degradación de las condiciones de vida, definen y administran las lógicas movilizadas en el espacio social asociativo, atravesado por princípios y por formas de sociabilidad a veces conflictivas y hasta contradictorias. A partir de esse análisis, busca discutir las condiciones de posibilidad de construir espacios públicos asociativos basados en modalidades horizontales y democráticas de relaciones, en contextos de desigualdad social. La discusión teórica se articula en este trabajo con una investigación empírica realizada en dos cooperativas de Alagoas: la COOPREL, una cooperativa de recolectores de materiales reciclables en Maceió y la COOPERARTBAN, una cooperativa de artesanas de bordados en Barra Nova, Municipio de Marechal Deodoro. La técnica de recolección de datos utilizada consistió en la entrevista en profundidad, con énfasis en La dimensión temporal y en las rutas biográficas de los entrevistados, que derivaron en La aproximación a las asociaciones. La investigación parte del concepto de “experiencia social” de François Dubet, que enfatiza la necesidad de abordar la acción social a partir de La pluralidad de sus principios constitutivos, y del trabajo del actor en la combinación de los mismos en una definición de identidad. Utiliza también herramientas de la teoría disposicional de Bernard Lahire, que se centra en el pasado incorporado de los actores bajo la forma de repertorios de disposiciones y esquemas de acción que inciden en la manera en que los individuos administran la heterogeneidad de lógicas de la experiencia. El análisis de las cooperativas demuestra que existe una dinámica común, mas allá de las especificidades marcadas por el contexto social y histórico que circunda las actividades productivas a las que se dedican las organizaciones investigadas, que se expresa en la coexistencia y alternancia de lógicas en la definición de la experiencia de los cooperados. De un modo más evidente en La OOPERARTBAN, donde la tensión se personifica en grupos y personas que encarnan esos principios en sus conductas y comportamientos en relación a la cooperativa. En la COOPREL, las tensiones pueden ser percibidas en las experiencias individuales, cujas descripciones alternan entre imágenes que presentan la cooperativa como espacio de protección y resguardo y al mismo tiempo como campo de disputas y conflictos. Paralelamente, coexisten en La COOPREL, expresiones orientadas por una valorización y reivindicación de la igualdad AL interior de la cooperativa, y manifestaciones que indican la presencia de lógicas extremamente jerarquizadas, que hacen culto a un tipo de liderazgo verticalizado y una relación inferiorizada adoptada en función de personas y instituciones externas a las cooperativas. Eso expresa um contexto valorativo asentado en una estructura social extremamente desigual y jerárquica, que históricamente utilizo elementos externos para generar lazos de solidaridad. La carencia de condiciones objetivas de participación, derivada de la situación de precariedad social de SUS recorridos de vida, agrava esta tendencia, reforzando los elementos negativos que son marcados desde fuera y que corroboran la imagen desvalorizada de la que son portadores. Como consecuencia, el papel de las asociaciones permanece limitado a la constitución de espacios de protección temporaria contra los riesgos derivados del mundo del trabajo e de su carácter fragmentado y excluyente.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEAL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoaspt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCooperativas – Alagoaspt_BR
dc.subjectSociologia das associaçõespt_BR
dc.subjectDesigualdade socialpt_BR
dc.subjectTrabalho informalpt_BR
dc.subjectAutogestãopt_BR
dc.subjectSociologia da experiênciapt_BR
dc.subjectSociología de las asociacionespt_BR
dc.subjectDesigualdad socialpt_BR
dc.subjectTrabajo informalpt_BR
dc.subjectAutogestiónpt_BR
dc.subjectSociología de la experienciapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApt_BR
dc.titleCooperativismo em setores de baixa renda em alagoas: desafios na constituição de espaços públicos associativospt_BR
dc.title.alternativeCooperativismo en sectores de bajo ingresso en Alagoas: desafíos en la constitución de espacios públicos asociativospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoEste trabalho aborda a experiência de trabalhadores de cooperativas surgidas nos últimos anos em populações de baixa renda em Alagoas. Procura compreender a forma em que os participantes dessas iniciativas de trabalho, protagonistas na sua grande maioria de histórias de vida marcadas pela precariedade e pela degradação das condições de vida, definem e administram as lógicas mobilizadas no espaço social associativo, perpassado por princípios e por formas de sociabilidade por vezes conflitantes e até contraditórias. A partir dessa análise, busca discutir as condições de possibilidade da construção de espaços públicos associativos baseados em modalidades horizontais e democráticas de relacionamento, em contextos de desigualdade social. A discussão teórica se articula neste trabalho com uma pesquisa empírica realizada em duas cooperativas de Alagoas: a COOPREL, uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis em Maceió e a COOPERARTBAN, uma cooperativa de artesãs rendeiras da Barra Nova, Município de Marechal Deodoro. A técnica de coleta de dados utilizada consistiu na entrevista em profundidade, com ênfase na dimensão temporal e nos percursos biográficos dos entrevistados, que derivaram na aproximação às associações. A pesquisa parte do conceito de “experiência social” de François Dubet, que enfatiza a necessidade de abordar a ação social a partir da pluralidade dos seus princípios constitutivos, e do trabalho do ator na combinação dos mesmos numa definição de identidade. Utiliza também ferramentas da teoria disposicional de Bernard Lahire, que se centra no passado incorporado dos atores na forma de repertórios de disposições e esquemas de ação que incidem na maneira em que os indivíduos administram a heterogeneidade de lógicas da experiência. A análise das cooperativas mostra que existe uma dinâmica comum, para além das especificidades marcadas pelo contexto social e histórico que circunda as atividades produtivas às que se dedicam as organizações pesquisadas, que se expressa na coexistência e alternância de lógicas na definição da experiência dos cooperados. De um modo mais evidente na COOPERARTBAN, onde a tensão se personifica em grupos e pessoas que encarnam esses princípios nas suas condutas e comportamentos em relação à cooperativa. Na COOPREL, as tensões podem ser percebidas nas experiências individuais de muitos dos cooperados, cujas descrições alternam entre imagens da cooperativa como espaço de proteção e resguardo e ao mesmo tempo como campo de disputas e conflitos. Paralelamente, coexistem na COOPREL, expressões orientadas por uma valorização e reivindicação da igualdade ao interior da cooperativa e manifestações que indicam a presença de lógicas extremamente hierarquizadas, que cultuam um tipo de liderança verticalizada e uma relação inferiorizada adotada em função de pessoas e instituições externas. Isso expressa um contexto valorativo calcado numa estrutura social extremamente desigual e hierárquica, que historicamente se utilizou de elementos externos para gerar laços de solidariedade. A carência de condições objetivas de participação, derivada da situação de precariedade social dos seus percursos de vida, agrava esta tendência, reforçando os elementos negativos que são apontados de fora e que corroboram a imagem desvalorizada da que são portadores. Como consequência, o papel das associações permanece limitado à constituição de espaços de proteção temporária contra os riscos advindos do mundo do trabalho e do seu caráter fragmentado e excludente.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICS



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.