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http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/13229
Tipo: | Dissertação |
Título: | Poder (para) dizer de nós: leituras feministas na passagem de uma única história a uma história única de mulheres mães |
Autor(es): | Maia, Débora Brandão de Lima |
Primeiro Orientador: | Ribeiro, Maria Auxiliadora Teixeira |
metadata.dc.contributor.referee1: | Silveira, Marilia |
metadata.dc.contributor.referee2: | Zanotti, Susane Vasconcelos |
Resumo: | Esta dissertação é um produzir e contar histórias. Produzir, contar, produzir, contar, produzir, contar... de um jeito tão intenso, e intencionalmente misturado, que se fizermos aquela brincadeira de repetir em voz alta essa sequência sem parar, “produzir contar”, tem uma hora que a ordem sonora se confunde, e parece mudar: Contar, produzir. Buscamos esta inversão, assim quisemos; pois as referências feministas com as quais nos encontramos nesse fazer nos dizem que pesquisar e escrever é contar histórias, que isso faz produzir mundos, e que importam também os modos de narrar. Escrevemos e contamos histórias esperançando construir um mundo melhor para mulheres mães viverem. Produzimos histórias comandadas pela dor, reunindo a força que se espalha de movimentos que nós mulheres, juntas, sabemos desfazer e refazer, na vida e na pesquisa. Assim acompanhadas, ficamos instigadas para o como as nossas histórias de mulheres se movem no nosso texto “rodando as saias”, fazendo giros nas histórias contadas sobre nós; é o que nos inspira a perceber a imagem sonora do canto de Maria Betânia. Por isso a escrita é uma narratividade que reúne nossas vozes, permitindo movimentar a questão de como nos apropriarmos das nossas próprias histórias de mulheres e mães. Para isto, fizemos a passagem narrativa de uma única história a uma história única; esta é a nossa peça. Ela foi tecida com retalhos recolhidos de três experiências: a minha maternidade, o grupo de leitura Maternando-se, e o meu pesquisar no mestrado acadêmico em Psicologia. Com estes retalhos, embaralhamos as minhas histórias e as das mulheres com as quais me encontrei, e as quais eu li e reli, no caminho do viver e do pesquisar. Confundimos também os tempos e os contextos desses encontros. Imaginamos. Inventamos. Sem nos apegarmos a conceitos como realidade ou ficção. Pesquisamos com a vida, e a vida tem dessas coisas. A maternidade, a leitura e o cuidado foram os nós para costurarmos as histórias e fazermos existir uma peça única, singular. Tudo isso aconteceu, não é preciso provar. O momento agora é de colocar o refletor nessa direção e convidar a quem quiser vir perceber, sentir e compartilhar. |
Abstract: | This dissertation is about producing and telling stories. Produce, tell, produce, tell, produce, tell... in such an intense, and intentionally mixed, way that if we play that game of repeating this sequence aloud non-stop, "produce count", there is a time when the order sound gets mixed up, and seems to change: Telling, producing. We sought this inversion, that's what we wanted; because the feminist references with which we find ourselves in this work tell us that researching and writing is telling stories, that this produces worlds, and that the ways of narrating are also important. We write and tell stories hoping to build a better world for women mothers to live in. We produce stories driven by pain, gathering the force that spreads from movements that we women, together, know how to undo and redo, in life and in research. Accompanied in this way, we are instigated to see how our stories of women move in our text “turning the skirts”, making turns in the stories told about us; this is what inspires us to perceive the sound image of Maria Betânia's singing. For this reason, writing is a narrative that gathers our voices, allowing us to move forward with the question of how to appropriate our own stories of women and mothers. For this, we made the narrative passage from a single story to a single story; this is our play. It was woven with scraps collected from three experiences: my motherhood, the Maternando-se reading group, and my research in the academic master's degree in Psychology. With these scraps, we shuffle my stories and those of the women I met, and whom I read and reread, on the path of living and researching. We also confuse the times and contexts of these meetings. We imagine. We invented. Without clinging to concepts such as reality or fiction. We research with life, and life has these things. Motherhood, reading and care were the knots to sew the stories together and make a unique, singular piece exist. All this happened, there is no need to prove it. Now is the time to put the spotlight in that direction and invite anyone who wants to come and understand, feel and share. |
Palavras-chave: | História – Mulheres Leituras feministas Mulheres – Histórias – Grupos Maternidade Stories – Women Feminist readings Women – Stories – Groups Maternity |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Alagoas |
Sigla da Instituição: | UFAL |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia |
Citação: | MAIA, Débora Brandão de Lima. Poder (para) dizer de nós: leituras feministas na passagem de uma única história a uma história única de mulheres mães. 2024. 158 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2023. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/13229 |
Data do documento: | 27-jul-2023 |
Aparece nas coleções: | Dissertações e Teses defendidas na UFAL - IP |
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