00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICHCA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA
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Tipo: Dissertação
Título: “Não há cousa que mais danifique os homens que a ambição e soberba”: redes de poder e revoltas em Angola sob a administração ultramarina portuguesa pós Restauração (1640-1667)
Título(s) alternativo(s): “There’s nothing more harming than ambition and pride”: power networks andu p resings in Angola under the post-restoration portuguse over neas administration (1640 – 1667)
Autor(es): Araújo, Ana Maria Soares de
Primeiro Orientador: Carvalho, Flávia Maria de
metadata.dc.contributor.referee1: Leite, Ingrid Silva de Oliveira
metadata.dc.contributor.referee2: Ferreira, Roberto Guedes
Resumo: No Portugal recém-restaurado de 1640, o monarca brigantino se empenhava em validar sua soberania sobre o reino e suas preciosas conquistas além-mar. Se desprender das amarras castelhanas, no entanto, configurava apenas uma dentre as diversas barreiras postas à Coroa portuguesa. Nas terras angolanas, os invasores flamengos chegaram causando alvoroço no sertão, desfazendo e/ou rearranjando alianças, provocando revoltas entre sobas e agentes régios e ameaçando o funcionamento do sistema comercial atlântico, tirando do controle lusitano uma feitoria responsável por uma massiva exportação de mão-de-obra escrava. Para além do prejuízo à Fazenda Real, o cenário espiritual também estava abalado. Sem o reconhecimento da Santa Sé ao novo Rei, Angola viu sua diocese carente de bispo e os jesuítas viam sua influência religiosa sobre os locais ameaçada pela chegada das missões capuchinhas e carmelitas. Estando Angola reconquistada dos holandeses, os governos que se seguiram adotaram uma política agressiva de interiorização, promovendo guerras com a finalidade de captação de cativos destinados majoritariamente para o Brasil. Essa pesquisa analisa as estratégias empregadas na tentativa de legitimação da soberania portuguesa em Angola entre 1640 e 1667, frente a tantos conflitos fomentados pelos diversos sujeitos que compunham o território angolano, buscando compreender se e como a Coroa conseguiu controlar as revoltas locais, submeter os sobados do sertão e expandir seu domínio militar e comercial no interior angolano num contexto de instabilidade política para o império português.
Abstract: In the freshly restored Portugal of 1640, the brigantino monarch was engaged to validate his sovereign over the kingdom and his precious achievments overseas. To disattach from the castilian chains, however, was only one of the many barriers placed against the portuguese Crown. In angolan lands, the flemish invasors landed causing tumult in the hinterland, undoing and/or rearranging alliances, provoking uprisings between sobas and royal agentes and threatening the operation of the commercial system of the atlantic, taking away from the lusitanian control a factory responsible for a massive exportation of slave labor. In addition to the damage to the Royal Treasury, the spiritual scenary was shaken. Without the recognition of the Holy See to the new King, Angola saw its diocese lacking a bishop and the jesuits saw their religious influence in peril thanks to the arrival of the capuchins and carmelites missions. Angola was regained from the dutchmen and the portuguese administration that followed adopted an aggressive policy of internalization, promoting wars with the goal of capturing black captives destined for Brazil. This research examines the strategies employed in the legitimation of the portuguese sovereign in Angola between 1640 and 1667, in face of the many conflicts fomented by the several agents that compose the angolan territory, seeking to comprehend if and how the Crown managed to control the local uprisings, to submit the hinterland sobados and expand its military domain in the angolan interior in a context of political instability for the portugueses empire.
Palavras-chave: Angola
Revoltas
Comerciantes de escravos
Portugal - Política e governo - 1640-1667
uprisings
slave trade
portuguese administration
XVII century
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em História
Citação: ARAÚJO, Ana Maria Soares de. “Não há cousa que mais danifique os homens que a ambição e soberba”: redes de poder e revoltas em Angola sob a administração ultramarina portuguesa pós Restauração (1640-1667). 2020. 123 f. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes. Programa de Pós Graduação em História, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2020.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/7288
Data do documento: 14-ago-2020
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