00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICBS - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICBS
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/5753
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Ferreira, Haroldo da Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1777171359432445pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Assunção, Monica Lopes de-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1973798364965472pt_BR
dc.contributor.referee1Ribeiro, Êurica Adélia Nogueira-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5428410587250830pt_BR
dc.contributor.referee2Bueno, Nassib Bezerra-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5369978028432392pt_BR
dc.contributor.referee3Melo, Luciana Costa-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3038027947860621pt_BR
dc.creatorXavier Júnior, Antonio Fernando Silva-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2281154359767958pt_BR
dc.date.accessioned2019-08-23T14:42:32Z-
dc.date.available2019-08-16-
dc.date.available2019-08-23T14:42:32Z-
dc.date.issued2019-06-27-
dc.identifier.citationXAVIER JÚNIOR, Antonio Fernando Silva. Índice perímetro cefálico-para-estatura: proposição de um novo Indicador de desnutrição no inicio da vida e sua associação com a obesidade e fatores de risco metabólico. 2019. 139 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5753-
dc.description.abstractUndernutrition in early life (UELife) has been a condition associated with greater occurrence of chronic diseases in adulthood. In adults, this condition has been identified by stature deficit. However, other non-nutritional factors may also determine short stature. Depending on the insult, the human body compromises weight gain and length, preserving brain growth, resulting in disproportionate individuals. In this context, the present work aimed to characterize the Head-to-Height Index (HHI) as a predictor for UELife and its relationship with obesity and metabolic syndrome in the adult phase of life in women, as well as to identify possible confounding factors associated with its occurrence. For this, besides the literature review, two articles were elaborated. The first aimed to validate a new anthropometric indicator for UELife. From the height and cephalic perimeter of a probabilistic sample of 3,109 women, the head-height index was calculated: HHI = (head x 2,898) / height. HHI> 1.028 (75th percentile) was the best cutoff point for predicting obesity (better balance between sensitivity / specificity, higher area under the ROC curve and higher correlation coefficient) and was used to define the condition of body disproportion. The strength of associations with several outcomes was tested for both isproportionality and short stature (height ≤25th percentile: 153.1cm).In adjusted analysis for confounding factors (age, smoking, and education level), the strength of the associations between body disproportionality and the analyzed outcomes was greater than that observed when short stature was used. Respectively, the observed prevalence ratios (95% CI) were (P<0.05 for all comparisons): obesity: 2.61 (2.17–3.15) vs 1.09 (0.92–1.28); abdominal obesity: 2.11 (1.86–2.40) vs 1.42 (1.27– 1.59); high blood pressure: 1.24 (1.02–1.50) vs 0.90 (0.75–1.08); hypercholesterolemia: 2.98 (1.47–6.05) vs 1.65 (0.91–2.99); and hypertriglyceridemia: 1.47 (1.07–2.03) vs 0.91 (0.69–1.21). Therefore, body disproportion can be considered as a more accurate indicator of UELife than short stature. While short stature may be genetically determined, a high HHI may be due to metabolic adaptations to undernutrition in early life. The second article aimed to identify the prevalence and factors associated with the occurrence of elevated HHI and its association with metabolic outcomes in women from a Brazilian Northeastern state. It was also a cross - sectional study, with a probabilistic sample representative of women aged 20 to 49 years of age of Alagoas. The high head-to-height disproportion was defined by ICE> 1.028. A total of 3,109 women were studied, of which 56.3% belonged to the lower economic classes (D and E). The prevalence of elevated ICE was 25%, a condition that was independently associated to the following variables: economic classes C (RP = 1.33; 95% CI: 1.02-1.76) and D + E (RP = 1.56; 95% CI: 1.20-2.03), age ranges from 30 to 39 (RP = 1.35; 95% CI: 1.14-1.60) and from 40-49 years (RP = 1.73; 95% CI 1.47-2.04), and age of menarche less than 12 years (RP = 1.23; 95% CI: 1.07-1.41). All the indicators of greater body fatness were associated with high ICE: obesity (PR = 1.73; 95% CI: 1.55-1.94), body fat% ≥ 33 (PR = 1.35; 95% CI: 1 , 26-1,46), waist circumference> 80 cm (RP = 1.16; 95% CI: 1.09-1.22) and metabolic syndrome (OR = 1.19, 95% CI 1.03-1 , 40). High ICE was associated with the highest age group, lower economic class, menarche age less than 12 years, obesity, waist circumference> 80 cm and metabolic syndrome. These results show that high ICE can be considered a marker of metabolic adaptations imposed by malnutrition experienced in early life.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectAntropometriapt_BR
dc.subjectSíndrome metabólicapt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectDislipidemiaspt_BR
dc.subjectEpidemiologia - Pesquisapt_BR
dc.subjectAnthropometrypt_BR
dc.subjectMetabolic syndromept_BR
dc.subjectObesitypt_BR
dc.subjectDyslipidemiapt_BR
dc.subjectEpidemiology - Researchpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAOpt_BR
dc.titleÍndice perímetro cefálico-para-estatura: proposição de um novo Indicador de desnutrição no inicio da vida e sua associação com a obesidade e fatores de risco metabólicopt_BR
dc.title.alternativeHead-to-height index: proposition of a new indicator of undernutrition in early life and its association with obesity and metabolic risk factorspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoA desnutrição no inicio da vida (DESIVida) tem sido associada a ocorrência de doenças crônicas na idade adulta. Em adultos, essa condição tem sido identificada pelo déficit estatural. No entanto, outros fatores não nutricionais também podem determinar baixa estatura. Dependendo do insulto, o corpo humano compromete o ganho de peso, preservando o crescimento cerebral, resultando em indivíduos desproporcionais. Nesse contexto, a presente tese objetivou caracterizar o Índice Perímetro Cefálico-para-Estatura (IPCE) como preditor para DESIVida e sua relação com a obesidade e síndrome metabólica na fase adulta da vida em mulheres, bem como identificar possíveis fatores de confundimento associados a sua ocorrência. Para isso, além da revisão da literatura, foram elaborados dois artigos. O primeiro objetivou validar um novo indicador antropométrico para DESIVida. A partir da estatura e perímetro cefálico de uma amostra probabilística de 3.109 mulheres, foi calculado o Índice Perímetro Cefálico-para-Estatura: IPCE = (cabeça x 2.898) / estatura. IPCE>1,028 (percentil 75) foi o melhor ponto de corte para predizer obesidade (melhor balanço entre sensibilidade / especificidade, maior área sob a curva ROC e coeficiente de correlação mais alto) e foi usado para definir a condição de desproporção corporal. A forca das associações com vários desfechos foi testada tanto pela desproporcionalidade quanto pela baixa estatura (estatura ≤ percentil 25: 153,1 cm). Na analise ajustada para fatores de confundimento (idade, tabagismo e escolaridade), a forca das associações entre a desproporcionalidade corporal e os desfechos analisados foi maior do que a observada quando a baixa estatura foi utilizada. Respectivamente, as razoes de prevalência observadas (IC 95%) foram (P <0,05 para todas as comparações): obesidade: 2,61 (2,17-3,15) vs 1,09 (0,92-1,28); obesidade abdominal: 2,11 (1,86-2,40) vs 1,42 (1,27-1,59); hipertensão arterial: 1,24 (1,02-1,50) versus 0,90 (0,75-1,08); hipercolesterolemia: 2,98 (1,47-6,05) vs 1,65 (0,91-2,99); e hipertrigliceridemia: 1,47 (1,07- 2,03) vs 0,91 (0,69-1,21). Logo, a desproporção corporal pode ser considerada como um indicador mais preciso da DESIVida do que a baixa estatura, de forma que um IPCE alto pode ser devido a adaptações metabólicas a desnutrição no inicio da vida. O segundo artigo objetivou identificar a prevalência e os fatores associados a ocorrência do IPCE elevado e sua associação com desfechos metabólicos, em mulheres de um estado do nordeste brasileiro.Também foi um estudo transversal, com amostra probabilística representativa das mulheres de 20 a 49 anos do estado de Alagoas. A elevada desproporção da cabeça-para-estatura foi definida pelo IPCE >1.028. Foram analisadas 3.109 mulheres, das quais 56,3% pertenciam as classes de mais baixo nível econômico (D e E). A prevalência de IPCE elevado foi de 25%, condição que esteve independentemente associada as seguintes variáveis: classes econômicas C (RP=1,33; IC95%:1,02-1,76) e D+E (RP=1,56; IC95%:1,20-2,03), faixas etárias de 30 a 39 (RP=1,35; IC95%:1,14-1,60) e de 40-49 anos (RP=1,73; IC95%1,47-2,04), e idade da menarca menor que 12 anos (RP=1,23; IC95%: 1,07– 1,41). Todos os indicadores de maior adiposidade corporal se associaram ao elevado IPCE: obesidade (PR = 1,73; IC95%: 1,55-1,94), % de gordura corporal ≥ 33 (PR = 1,35; IC95%: 1,26-1,46), circunferência da cintura >80 cm (RP=1,16; IC95%: 1,09-1,22) e síndrome metabólica (RP=1,19; IC95%:1,03-1,40). O elevado IPCE esteve associado a maior faixa etária, menor classe econômica, idade de menarca menor que 12 anos, obesidade, circunferência da cintura >80 cm e síndrome metabólica. Esses resultados evidenciam que o elevado IPCE pode ser considerado um marcador de adaptações metabólicas impostas pela desnutrição sofrida no inicio da vida.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICBS

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Índice perímetro cefálico-para-estatura: proposição de um novo Indicador de desnutrição no inicio da vida e sua associação com a obesidade e fatores de risco metabólico.pdfÍndice perímetro cefálico-para-estatura: proposição de um novo Indicador de desnutrição no inicio da vida e sua associação com a obesidade e fatores de risco metabólico5.89 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.