00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICHCA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/5541
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Silva, Gian Carlo de Melo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6816194135811718pt_BR
dc.contributor.referee1Almeida, Suely Creusa Cordeiro de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5060116886139677pt_BR
dc.contributor.referee2Tenório, Douglas Apratto-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2334413936004413pt_BR
dc.creatorSantos, Robson Williams Barbosa dos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/614177866274682pt_BR
dc.date.accessioned2019-07-24T18:14:04Z-
dc.date.available2019-06-25-
dc.date.available2019-07-24T18:14:04Z-
dc.date.issued2019-05-29-
dc.identifier.citationSANTOS, Robson Williams Barbosa dos. Escravidão, sociedade e economia na Villa Real de São José do Poxim – 1774 a 1854. 2019. 182 f. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes. Programa de Pós Graduação em História, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5541-
dc.description.abstractThe present work aims at analyzing society, economy and slavery in Vila Real de São José do Poxim. Inserted in the historical context of the sugarcane monoculture and the Pombalino period, in which it aimed to clean up Portugal's deficit economy with the increase of economic activities in Brazil, Sebastião Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, determined the creation of companies of commerce such as that of Pernambuco and Paraíba. Within this context, in the middle of the eighteenth century, and extending to the mid-nineteenth century, the village of Poxim was no different from many other regions of northern Brazil, whose social formation and human contingent were born around the mills. The Poxim developed around the Jenipapo and Portion around 1718, both of which would have been important for the transatlantic trade of enslaved. The process of occupying the valley of the Poxim River and, later, the one of Coruripe, was due to the creation of cattle and then to the installation of the first sugar mills in the region. The place appeared there by the 1600s as a point of support for travelers leaving Salvador and headed towards Penedo, Alagoas do Sul, Porto Calvo, Recife and Olinda. These travelers roamed these places on the "waterways" like ponds, streams and rivers. The Poxim River was one of these "waterways", which, interlinked with the São Francisco River and other rivers in the region, stimulated the supply and consumption market for slaves, sugar, salt, cotton, spirits, tobacco and other foodstuffs in the region. valley of the San Francisco. It was also widely used as the driving force of the Jenipapo, Portion, and other engenhos mills. The Vila Real de São José do Poxim counted on the presence of the African for the heavy work in the fields of sugarcane and sugar cane. The black slave, at the same time as the predominant labor force in that rural area, surrounded by the cane fields, was also an anonymous artist, expressing his gift and talent in church-building, in the making of saints and bells, and in urban improvement of the village of Poxim. With this, we observed that the work of the slaves was not limited in the making and the manufacture of sugar. Taking these aspects into account, the study of Vila Real de São José do Poxim is directly related to the genesis of the social formation of Alagoas.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectVilla Real de São José do Poxim (Alagoas)pt_BR
dc.subjectBanguê (Usinas de açúcar)pt_BR
dc.subjectEscravidão - Alagoaspt_BR
dc.subjectBrasil - Históriapt_BR
dc.subjectBanguê (Sugar Plants)pt_BR
dc.subjectSlavery - Alagoaspt_BR
dc.subjectBrazil - Historypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.titleEscravidão, sociedade e economia na Villa Real de São José do Poxim – 1774 a 1854pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho visa analisar a sociedade, a economia e a escravidão na Vila Real de São José do Poxim. Inserido no contexto histórico da monocultura da cana-de-açúcar e do período Pombalino, em que objetivava sanear a deficitária economia de Portugal com o aumento das atividades econômicas no Brasil, Sebastião Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, determinou a criação de companhias de comércio como a de Pernambuco e Paraíba. Dentro desse contexto, em pleno século XVIII, e estendendo-se a meados do XIX, o povoado do Poxim não foi diferente de tantas outras regiões do norte brasileiro, cuja formação social e seu contingente humano nasceram em torno dos engenhos. O Poxim desenvolveu-se em torno do Jenipapo e Porção por volta de 1718, ambos teriam sido importantes para o comércio transatlântico de escravizados. O processo de ocupação do vale do rio Poxim e, mais tarde, o de Coruripe, deu-se em função da criação do gado vacum e depois com a instalação dos primeiros engenhos de açúcar na região. O local surgiu lá pelos idos de 1600 como ponto de apoio para os viajantes que saíam de Salvador e seguiam em direção a Penedo, Alagoas do Sul, Porto Calvo, Recife e Olinda. Esses viajantes percorriam esses locais sobre as “estradas hídricas” como lagoas, riachos e rios. O rio Poxim era uma dessas “estradas hídricas”, que interligado com o Rio São Francisco e os demais rios da região, dinamizava o mercado fornecedor e consumidor de escravos, açúcar, sal, algodão, aguardente, tabaco e outros gêneros alimentícios na região do vale do São Francisco. Ele também foi muito utilizado como força motriz da moenda dos engenhos Jenipapo, Porção e demais engenhos. A Vila Real de São José do Poxim contavam com a presença do africano para o pesado trabalho nas lavouras de cana e no fabrico do açúcar. O escravo negro, ao mesmo tempo em que era a mão de obra predominante naquele espaço rural, cercado pelos canaviais, era também artista anônimo, em que expressava seu dom e talento na edificação de igrejas, na fabricação de santos e sinos e na melhoria urbana da vila do Poxim. Com isso, observamos que o trabalho dos escravos não se limitava no campo e no fabrico do açúcar. Levando em consideração esses aspectos, o estudo da Vila Real de São José do Poxim está diretamente relacionado à gênese da formação social de Alagoas.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Escravidão, sociedade e economia na Villa Real de São José do Poxim – 1774 a 1854.pdf3.72 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.