00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) FALE - FACULDADE DE LETRAS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/2095
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Cavalcanti, Ildney de Fátima Souza-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5481619568292015pt_BR
dc.contributor.referee1Barbosa, Cleusa Salvina Ramos Maurício-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7243836316721979pt_BR
dc.contributor.referee2Brandão, Izabel de Fátima de Oliveira-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7729810566472220pt_BR
dc.creatorLins, Gabriella Patricia dos Santos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3841979269123099pt_BR
dc.date.accessioned2017-10-18T13:45:29Z-
dc.date.available2017-10-10-
dc.date.available2017-10-18T13:45:29Z-
dc.date.issued2015-04-10-
dc.identifier.citationLins, Gabriella Patricia dos Santos. Distopias de gênero em contos especulativos de Margaret Atwood e Raphael Carter. 2015. 86 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) - Faculdade de Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/2095-
dc.description.abstractThis thesis analyzes dystopian and gender-centered representations manifested in the speculative short stories "freeforall" (1986), by Margaret Atwood and "Congenital Agenesis of Gender Ideation by K.N Sirsi and Sandra Botkin" (1998), by Raphael Carter. Characterized by futuristic temporalities, these narratives raise critical views of identities in relation to the binary models and the stabilizing tendencies regarding gender which are still strongly perceptible in our patriarchal society. I observe the ways in which the literary works (de)construct values and concepts pre-established socially. The study of such (de)construction is carried out by focusing on the intersections between the debates originating from the critical theories on literary genres whose traces are identified in the stories (utopia, dystopia, science fiction) and the knowledge produced in the area of Cultural and Gender Studies. On this interface, emphasis is given to the presence of irony as a major literary strategy, whose functions are approached according to Linda Hutcheon´s propositions, that is used in this work to understand the linguistic communicative interection process in the tales. In Atwood´s short story, I focus on the spaces described in relation to the social dynamics and on the protagonist portrayal so as to argue that such elements engender metaphors for a compulsory heterosexual system whose aim lies on human reproduction by means of the imposition of strict gender norms and the practice of eugenics. Therefore, people are placed in different spaces, predetermined according to their social funcion. The Houses and Freeforall are the spatialities of this comunity. The first one is the place of the chosen, and the last one, unsderstood as deviant heterotopic space, following the theory developed by Foucault, is destined to those deviant from the norm.The word play in the title of the tale and the protagonist's analyses, allow a study with irony. In Carter´s short story, the (de)construction of crystallized gender notions is achieved by means of parodic irony evidenced by the critical incorporation of scientific practices and academic discourses. Finally I argue that, mainly by resorting to the strategy of irony, the fictional representation of gender dystopias in Atwood and Carter question cultural gender configurations which have been conventionalized in/by androcentric society. Thus, these works may be interpreted in light of a feminist critical reading that, based on the Butlerian conception regarding the pressing need to undo gender, seeks to deconstruct normative values and views.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras e Linguísticapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstudos de gêneropt_BR
dc.subjectEstudos culturaispt_BR
dc.subjectUtopiapt_BR
dc.subjectDistopiapt_BR
dc.subjectConto contemporâneopt_BR
dc.subjectLiteratura comparadapt_BR
dc.subjectCultural studiespt_BR
dc.subjectGender studiespt_BR
dc.subjectContemporary short storypt_BR
dc.subjectDystopiapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.titleDistopias de gênero em contos especulativos de Margaret Atwood e Raphael Carterpt_BR
dc.title.alternativeGender Dystopias in Speculative Tales by Margaret Atwood and Raphael Carterpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação analisa as representações literárias distópicas e de gênero construídas nos contos especulativos "Freeforall" (1986), de Margaret Atwood e "congenital Agenesis of Gender Ideation by K.N Sirsi and Sandra Botkin" (1998), de Raphael Carter. De temporalidade futurista, essas narrativas suscitam visões críticas sobre as identidades no que diz respeito aos modelos binários e às tendências estabilizadoras de gênero ainda fortemente perceptíveis em nossa cultura patriarcal. Observo as maneiras pelas quais as obras (des)constroem valores e conceitos pré estabelecidos socialmente. O estudo da representação dessa (des)construção é realizado através do enfoque nos entrecruzamentos entre os debates oriundos das teorias críticas sobre os gêneros literários cujos traços são identificados nas histórias (utopia, distopia, ficção científica) e do conhecimento produzido na área dos Estudos Culturais e de Gênero. Nesta interface, ênfase recai sobre a presença da ironia como estratégia literária importante, abordada em suas funções, conforme proposto por Linda Hutcheon, utilizada, neste trabalho, para entender o processo de interação comunicativa linguística e literária das obras. No conto de Atwood, enfoco os espaços em relação às dinâmicas sociais e a figuração da protagonista para argumentar que esses elementos engendram metáforas de um sistema heterossexual compulsório que visa à reprodução por meio da constituição de rígidas normas de gênero e de práticas de eugenia. Para tanto, os indivíduos são colocados em diferentes espaços, previamente estabelecidos e de acordo com sua função social. As Casas e o Freeforall são as espacialidades desta comunidade. O primeiro é o local dos escolhidos e, o último, entendido como um espaço heterotópico de desvio, conforme teoria desenvolvida por Foucault, é destinado àqueles desviantes em relação à norma. O jogo de palavras presente no título do conto e a análise da protagonista permitem um estudo da ironia. No conto de Carter, a (des)construção das noções cristalizadas de gênero se desenvolve por meio da ironia paródica, evidenciada pela incorporação crítica de práticas científicas e discursos acadêmicos. Finalmente, argumento que as representações ficcionais das distopias de gênero de Atwood e Carter, principalmente por meio da estratégia da ironia, questionam as configurações culturais de gênero convencionadas pela/na sociedade androcêntrica. Assim, as obras podem ser interpretadas sob um viés de leitura crítica feminista que, baseado numa concepção butleriana sobre a necessidade iminente de se desfazer gênero, busca desconstruir valores e visões normativas.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - FALE

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Distopias de gênero em contos espetaculativos de Margaret Atwood e Raphael Carter.pdf1.14 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.