00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) IQB - Instituto de Química e Biotecnologia Dissertações e Teses defendidas na UFAL - IQB
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Tipo: Dissertação
Título: Estudo Fitoquímico e Avaliação Antinociceptiva e Anti-inflamatória de Erythrina mulungu (Fabaceae).
Título(s) alternativo(s): Phytochemistry study and antinociceptive and antiinflammatory avaliaion of Erythrina mulungu (Fabaceae).
Autor(es): Oliveira, Mariana Santos Gomes de
Primeiro Orientador: Araújo Júnior, João Xavier de
metadata.dc.contributor.referee1: Sant ana, Antônio Euzébio Goulart
metadata.dc.contributor.referee2: Santos, Bárbara Viviana de Oliveira
Resumo: A família Fabaceae é uma das maiores famílias botânicas e de ampla distribuição geográfica. O gênero Erythrina está dentre os vários gêneros desta família. Erythrina mulungu, popularmente conhecida como mulungu, é um arbusto nativo do sudeste e nordeste do Brasil. Na medicina herbária é considerada um excelente sedativo para tratar ansiedade, tosses nervosas, agitação psicomotora e insônia, além de asma, bronquite, hepatite, gengivite, inflamações hepáticas e esplênicas e febres. Este trabalho teve como objetivo realizar a investigação fitoquímica do extrato etanólico bruto da raiz de E. mulungu, com a avaliação farmacológica dos extratos etanólicos da casca da raiz, raiz, casca do caule e caule. Como resultado, foram isoladas duas substâncias da raiz de E. mulungu, que através de análises de infravermelho, RMN de 1H e 13C, e comparação com dados da literaura, foram identificadas como Quercitrina, proveniente da fase clorofórmica; e Luteolina, proveniente da fase Acetato de Etila, substâncias estas nunca relatadas antes na espécie. Todos os extratos brutos testados, assim como as fases clorofórmica e acetato de etila da raiz exibiram uma inibição significativa das contorções induzidas por ácido acético. Já no teste da placa quente, nenhum extrato e/ou fase apresentou efeito significante, indicando que as amostras testadas não têm ação analgésica central. Na primeira fase do ensaio de nocicepção induzida por formalina, nenhuma amostra apresentou resultado estatisticamente significante, e na segunda todos os extratos e fases induziram redução do tempo de latência. No ensaio de peritonite todos os extratos e a fase clorofórmica reduziram significativamente o número de células no lavado peritoneal. Sendo assim, pode-se concluir que as duas substâncias identificadas são de grande valia para literatura, uma vez que esta é a primeira vez em que foram isoladas desta espécie; e os testes farmacológicos se mostraram promissores no que diz respeito ao potencial anti-inflamatório para Erythrina mulungu.
Abstract: Fabaceae family is one of the largest botanical families and of wide geographic distribution. Erythrina genus is among the several genus of this family. Erythrina mulungu, popularly known as mulungu, is a native tree of the southeast and northeast of Brazil. In the herbal medicine is considered an excellent sedative to treat anxiety, nervous coughs, agitation psicomotory and insomnia, besides asthma, bronchitis, hepatitis, gengivite, hepatic and esplenics inflammations and fevers. This work had as aim accomplishes the phytochemical investigation of the crude ethanolic extract of the root of E. mulungu, and the pharmacological evaluation of the ethanolic extracts of the root bark, root, stem bark and stem. As result, it has been isolated two substances of the root of E. mulungu, that were identified by infrared, 1H and 13C NMR analyses as Quercitrin and Luteollin, obtained from the chloroformic and Ethyl Acetate phases, respectively. These substances had never been isolated before from this species. All of the tested crude extracts, as well as the chloroformic and ethyl acetate phases of the root exhibited a significantly inhibition of the contortions induced by acetic acid. In the hot plate test, any extract and/or phase presented antinociceptive effect, indicating that the tested extracts and phases don t have central analgesic action. In the first phase of the formalin test, no sample presented significant statistic effect, and in the second phase, all of the extracts and phases induced reduction of the time of latency. In the peritonitis test all of the extracts and the chloroformic phase reduced the number of cells significantly in the peritoneal washed. Finally, we can conclude that the two identified substances are valuable for literature, once this is the first time they were isolated of this species; and the pharmacological tests were showed promising antiinflammatory potential for Erythrina mulungu.
Palavras-chave: Erythrina mulungu
Flavonoides
Anti-inflamatório
Nocicepção
Erythrina mulungu
Flavonoids
Antiinflammatory
Nociception
CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
Idioma: por
País: BR
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.department: Química; Biotecnologia
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Química e Biotecnologia
Citação: OLIVEIRA, Mariana Santos Gomes de. Phytochemistry study and antinociceptive and antiinflammatory avaliaion of Erythrina mulungu (Fabaceae).. 2009. 168 f. Dissertação (Mestrado em Química; Biotecnologia) - Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2009.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufal.br/handle/riufal/1081
Data do documento: 3-jul-2009
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