00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICHCA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/8742
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Henriques, Fernando Meireles Monegalha-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6598854428295430pt_BR
dc.contributor.referee1Dias, João Carlos Neves de Souza e Nunes-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0047604119060569pt_BR
dc.contributor.referee2Hidalgo, Matheus-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3946021561150267pt_BR
dc.creatorAndrade, Diogo Henrique Lira de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/694406799768578pt_BR
dc.date.accessioned2022-03-21T18:02:09Z-
dc.date.available2022-03-18-
dc.date.available2022-03-21T18:02:09Z-
dc.date.issued2021-09-06-
dc.identifier.citationANDRADE, Diogo Henrique Lira de. Um estudo sobre a temporalidade na fenomenologia de Edmund Husserl. 2022. 89 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/8742-
dc.description.abstractThis master’s thesis carried out a study on the phenomenology theory by Edmund Husserl (1859-1938), on the theme time consciousness and, more specifically, on the origin and nature of time. For this, we used the book Lectures on the phenomenology of internal time-consciousness (in the Portuguese version) to underpin the text. However, we begin the research with the analysis of the distinction between natural attitude and phenomenological attitude in Ideas 1, which has, as a precursor of this appreciation, the discussion that Husserl makes between objective time and phenomenological time in the Lectures. The path taken by Husserl to prepare the terrain of phenomenology and its importance as a horizon involves the analysis of the doctrine of time by Franz Brentano (1838-1917), in relation to which Husserl makes several criticisms of the concept of fantasy as the creator of temporal moments and substantiates his own theory. Phenomenology is concerned, in temporal analysis, with the immanent apprehension of time, that is, how temporality occurs in the internal time-consciousness, and with the way conscious perception is characterized, in which we verify the impossibility of distinguishing what is past and what is present, for there is a temporal continuum in consciousness. For this continuum to be possible, we need to have, in consciousness, the sensation of duration, and this occurs when a stimulus that has disturbed our senses is retained through an act of consciousness itself. We can see that, in addition to retention, protention and recollection also have a fundamental role in the temporal continuum, as consciousness, in addition to retaining, also presents a protention, which is defined as a near-future expectation, of what is to come, anticipating something we do not yet have a sensible impression of. In this context, recollection is also understood as a conscious temporal moment (just as retention and protention). In it, we reach a temporal field beyond the reach of retention, because what is retained still insists and remains, but it happens that, in recollection, there is an experience which is no longer within the reach of retention, since it is no longer under the luminosity of the living present.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHusserl, Edmund, 1859-1938pt_BR
dc.subjectTemporalidadept_BR
dc.subjectFenomenologiapt_BR
dc.subjectPercepção (Filosofia)pt_BR
dc.subjectRetençãopt_BR
dc.subjectFantasiaspt_BR
dc.subjectTemporalitypt_BR
dc.subjectPhenomenologypt_BR
dc.subjectPerceptionpt_BR
dc.subjectRetentionpt_BR
dc.subjectFantasypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleUm estudo sobre a temporalidade na fenomenologia de Edmund Husserlpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação realizou um estudo sobre a teoria fenomenológica de Edmund Husserl (1859-1938), quanto ao tema da temporalidade e, mais especificamente, sobre a origem e a natureza do tempo. Para isso, tomamos como texto base a obra Lições para uma fenomenologia da consciência interna do tempo. Contudo, iniciamos a pesquisa com a análise da distinção entre a orientação natural e a orientação fenomenológica em Idéias I, que tem como precursora desta apreciação a discussão que Husserl faz entre o tempo objetivo e o tempo fenomenológico nas Lições. O caminho percorrido por Husserl para o preparo do terreno da fenomenologia e da sua importância enquanto horizonte passa pela análise da doutrina do tempo de Franz Brentano (1838-1917), em relação à qual Husserl tece várias críticas ao conceito de fantasia como criadora de momentos temporais e fundamenta a sua própria teoria. A fenomenologia se ocupa, na análise temporal, com a apreensão imanente do tempo, ou seja, como se dá a temporalidade na consciência interna do tempo, e com a forma como se caracteriza a percepção consciente, na qual verificamos a impossibilidade de se distinguir o que é passado e o que é presente, pois na consciência há um continuum temporal. Para que este continuum seja possível é necessário que possamos ter, na consciência, a sensação da duração, isto ocorre quando um estímulo que perturbou nossos sentidos fica retido através de um ato próprio da consciência. Podemos verificar que, além da retenção, a protensão e a recordação também têm um papel fundamental no continuum temporal, pois a consciência, além de reter, também apresenta uma protensão, que é definida como uma expectativa de um futuro próximo, do que está por vir, antecipando algo de que ainda não temos uma impressão sensível. Neste contexto, a recordação também é entendida como um momento temporal consciente (da mesma maneira que a retenção e a protensão). Nela alcançamos um campo temporal que está fora do alcance da retenção, pois, o que é retido ainda insiste em permanecer, ocorre, porém que, na recordação, existe uma vivência que não está mais ao alcance da retenção, já que não está mais sob a luminosidade do presente vivo.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICHCA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Um estudo sobre a temporalidade na fenomenologia de Edmund Husserl.pdf632.24 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.