00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) IP - INSTITUTO DE PSICOLOGIA Dissertações e Teses defendidas na UFAL - IP
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/8212
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Fernandes, Sheyla Christine Santos-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3423356737122965pt_BR
dc.contributor.referee1Belo, Raquel Pereira-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2452691382296605pt_BR
dc.contributor.referee2Costa, Antônio Carlos Silva-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2370112735730975pt_BR
dc.creatorAndrade, Renata de Oliveira-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3862353254414615pt_BR
dc.date.accessioned2021-12-14T18:57:22Z-
dc.date.available2021-12-13-
dc.date.available2021-12-14T18:57:22Z-
dc.date.issued2021-09-30-
dc.identifier.citationANDRADE, Renata de Oliveira. Sexismo no ambiente de trabalho policial: um estudo à luz da teoria da ação planejada. 2021. 121 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/8212-
dc.description.abstractThe historical construction of the notion of individual and society is marked by different attributions of value to men and women, ranking the differences between the sexes in order to position the male being as superior to the female, with the belief of female inferiority being reaffirmed by the stereotyped image of woman. In this sense, we observe that sexism, as prejudice and discrimination against women, can also be observed in the work environment, in an interpersonal and institutional way, especially in environments considered typically male, such as police institutions. In this context of stereotypes, prejudice and discrimination against women, we believe it is important to study sexism in the workplace. That said, we initially carried out a Systematic Literature Review that aimed to identify and analyze studies that deal with “expressions of sexism in the workplace”. Therefore, we performed a bibliographic search in the SciELO, PePSIC, LILACS, Index Psi, PsycINFO, PsycARTICLES and Web of Science databases and selected 129 articles, which were submitted to manual analysis and by the IRAMUTEQ software. The results showed greater publication in recent years, a predominance of international and quantitative empirical articles and that the topic is of multidisciplinary interest, with emphasis on Psychology. The studies present a well-defined methodological structure and emphasize the ambivalent character of sexism, its institutional manifestation and the figure of woman as victim of this phenomenon. The theme is of growing interest, but deserves more attention in the local context. Subsequently, we carried out an empirical study based on the Theory of Planned Behavior that aimed to verify sexist experiences with an emphasis on evidencing the salient beliefs of behavioral, normative and control nature related to the female behavioral intention to combat sexism in the police work environment. Therefore, we conducted semi-structured individual interviews with a sample of 29 civil policewomen from the State of Alagoas, whose speeches were transcribed and analyzed manually and using the IRAMUTEQ software. The results confirmed that sexism is strong in the police environment, manifested in a hostile or benevolent way in interpersonal and institutional relationships, with emphasis on hostile sexism by co-workers. Control beliefs were more prominent, followed by behavioral beliefs, demonstrating that the policewomen perceive more facilitating and restrictive/impeding factors of the behavior in question compared to advantages/disadvantages and social referents, that may indicate a greater impact of these control beliefs about behavioral intention. Sexism is related to the condition of the policewoman as a woman, professional and mother and is reflected in protection, sexual division of labor, punishments, jokes, disqualifying comments, inferiorization, isolation, exclusion and questions about the female capacity in the profession. Other factors raised in beliefs may be related to organizational climate and harassment (moral and sexual). This dissertation reached the proposed objectives and we believe that its results can expand the understanding and debate on the subject, encouraging new studies and supporting public policies to combat sexism in the workplace.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectSexismopt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectPolíciapt_BR
dc.subjectTeoria da ação planejadapt_BR
dc.subjectSexismpt_BR
dc.subjectWomenpt_BR
dc.subjectWorkpt_BR
dc.subjectPolicept_BR
dc.subjectTheory of planned behaviorpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.titleSexismo no ambiente de trabalho policial: um estudo à luz da teoria da ação planejadapt_BR
dc.title.alternativeSexism in the police work environment: a study based on the Theory of Planned Behaviorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoA construção histórica da noção de indivíduo e sociedade é marcada por diferentes atribuições de valor a homens e mulheres, hierarquizando as diferenças entre os sexos de forma a posicionar o ser masculino como superior ao feminino, sendo a crença da inferioridade feminina reafirmada pela imagem estereotipada da mulher. Nesse sentido, observamos que o sexismo, enquanto preconceito e discriminação contra as mulheres, também pode ser observado no ambiente de trabalho, de forma interpessoal e institucional, especialmente nos ambientes considerados tipicamente masculinos, como instituições policiais. Nesse contexto de estereótipos, preconceito e discriminação contra mulheres, entendemos importante estudar o sexismo no ambiente de trabalho. Posto isso, realizamos, inicialmente, uma Revisão Sistemática de Literatura que objetivou identificar e analisar estudos que tratam de “expressões do sexismo no ambiente de trabalho”. Para tanto, realizamos uma busca bibliográfica nas bases de dados SciELO, PePSIC, LILACS, Index Psi, PsycINFO, PsycARTICLES e Web of Science e selecionamos 129 artigos, que foram submetidos a análise manual e pelo software IRAMUTEQ. Os resultados apontaram maior publicação nos últimos anos, predominância de artigos empíricos quantitativos e internacionais e que o tema é de interesse multidisciplinar, com destaque para a Psicologia. Os estudos apresentam estrutura metodológica bem definida e enfatizam o caráter ambivalente do sexismo, sua manifestação institucional e a figura da mulher como vítima desse fenômeno. A temática é de interesse crescente, mas merece mais atenção no contexto local. Posteriormente, realizamos um estudo empírico a partir da Teoria da Ação Planejada que objetivou verificar experiências sexistas com ênfase em evidenciar as crenças salientes de natureza comportamental, normativa e de controle relativas à intenção comportamental feminina de combater o sexismo no ambiente de trabalho policial. Para tanto, realizamos entrevistas individuais semiestruturadas com uma amostra de 29 mulheres policiais civis do Estado de Alagoas, cujos discursos foram transcritos e analisados manualmente e pelo software IRAMUTEQ. Os resultados confirmaram que o sexismo é forte no ambiente policial, manifestado de maneira hostil ou benevolente nas relações interpessoais e institucionais, com destaque ao sexismo hostil pelos colegas de trabalho. As crenças de controle tiveram maior destaque, seguidas das crenças comportamentais, demonstrando que as policiais percebem mais fatores facilitadores e restritivos/impeditivos do comportamento em questão em comparação às vantagens/desvantagens e aos referentes sociais, o que pode indicar maior impacto dessas crenças de controle sobre a intenção comportamental. O sexismo está relacionado à condição da policial enquanto mulher, profissional e mãe e se reflete em proteção, divisão sexual do trabalho, punições, piadas, comentários desqualificadores, inferiorização, isolamento, exclusão e questionamentos quanto à capacidade feminina na profissão. Outros fatores levantados nas crenças podem ser relacionados a clima organizacional e assédio (moral e sexual). Essa dissertação atingiu os objetivos propostos e acreditamos que seus resultados podem expandir o entendimento e o debate sobre o tema, incentivando novos estudos e embasando políticas públicas para o combate ao sexismo no ambiente de trabalho.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - IP

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Sexismo no ambiente de trabalho policial_um estudo à luz da teoria da ação planejada.pdf
  Until 2025-01-25
2.06 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Solictar uma cópia


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.