00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICS - INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICS
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/6391
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Barros, Rachel Rocha de Almeida-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5324281252847854pt_BR
dc.contributor.referee1Mura, Claudia-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0254181332577824pt_BR
dc.contributor.referee2Souza, Jordânia de Araújo-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8223011528014481pt_BR
dc.contributor.referee3Araújo, Clébio Correia de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7421412577739098pt_BR
dc.creatorAraújo, Anna Kelmany da Silva-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1231747201043515pt_BR
dc.date.accessioned2020-01-20T17:45:19Z-
dc.date.available2020-01-20-
dc.date.available2020-01-20T17:45:19Z-
dc.date.issued2018-12-18-
dc.identifier.citationARAÚJO, Anna Kelmany da Silva. Em Pau d`Arco, muitas flores : memória, território de parentesco e fronteira étnica. 2020. 188 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Instituto de Ciências Sociais, Programa de Pós Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/6391-
dc.description.abstractThe promulgation of the Brazilian Federal Constitution in 1988, through Article 68 of the ADCT (Act of Transitional Constitutional Provisions), brought, for the first time, at the same year of the celebration of the 100th anniversary of the abolition of slavery, the guarantee of the right to land, historically denied to the black population during slavery and after its abolition, causing the emerge of recognition processes of the so-called quilombo communities reminiscents countrywide. This enabled an emergence of studies on formation and trajectory of the rural black people groups, that Anthropology, in its resemantization of the concept of quilombo, named as ethnic groups. Regarding to this, the present ethnography is aligned to this national conjuncture through the study of a rural black community located in the countryside of Alagoas, more specifically, in the municipality of Arapiraca / AL, the quilombola community of Pau d'Arco, aiming to follow the paths of origin and territory of this specific group in an inter-group context started at the second-half of 19th century, which dialogs with the origins of the municipality, where the community is located, as much as, with the vey formation of the semiarid of Alagoas, concerning to its link to one of the poles of colonization of Alagoas, the city of Penedo / AL. In the context of a greater effort, I have pursued to reconstitute the trajectory of the founding families of Pau d'Arco, using both genealogical and social collective memories, which made possible learn how the social difference was built and how this group was nominated by its ambiance as a group of black people, a fact which led to the creation of belonging sensation mediated for family and color, as well as the sharing of a common origin e the stigmatization that they suffered in a collective way which explains the identity elements of ethnical character brought to establish affiliation and exclusion criteria. I have also pursued to understand how was set the process of recognition, that is, of the claim of the quilombola identity in the case of Pau d'Arco, as well as the creation and exercise of the Quilombola Association in the community and current demands of the quilombos in Alagoas.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEAL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoaspt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEtnologiapt_BR
dc.subjectIdentidade socialpt_BR
dc.subjectComunidade Quilombola Pau d`Arco (Arapiraca / AL)pt_BR
dc.subjectComunidades de escravos fugitivospt_BR
dc.subjectmemorypt_BR
dc.subjectétnical identitypt_BR
dc.subjectPau d‘Arco (Arapiraca/AL)pt_BR
dc.subjectquilombopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.titleEm Pau d`Arco, muitas flores: memória, território de parentesco e fronteira étnicapt_BR
dc.title.alternativeIn Pau D’arco, many flowers: memory, territory of kinship and ethnic borderpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoA promulgação da Constituição Federal de 1988, por meio do artigo 68 do ADCT, trouxe, pela primeira vez, no ano em que também se comemorava o centenário da abolição, a garantia do direito à terra, historicamente negada à população negra durante a escravidão e também no pós abolição, fazendo emergir em todo o país processos de demandas por reconhecimento das então denominadas comunidades remanescentes de quilombos. Isso possibilitou a emergência de estudos que consideram a formação e a trajetória histórica desses grupos de negros rurais que a Antropologia, em seu processo de ressemantização do conceito de quilombo, denominou de grupos étnicos. Nesse sentido, a presente etnografia alinha-se a essa conjuntura nacional por meio do estudo de uma comunidade negra rural situada no agreste alagoano, mais especificamente, no município de Arapiraca/AL, a comunidade quilombola Pau d‘Arco, objetivando percorrer os caminhos da constituição do referido grupo e de seu território dentro de um contexto intersocietário que tem início ainda na segunda metade do século XIX e que dialoga tanto com a formação do município onde a referida comunidade está inserida, como também com a formação do próprio semiárido alagoano no que concerne à sua ligação com um dos primeiros polos de colonização de Alagoas, a atual cidade de Penedo/AL. No contexto de um esforço maior, busquei ainda reconstituir a trajetória das famílias fundadoras de Pau d‘Arco, acionando tanto a memória genealógica quanto a memória social e coletiva, o que possibilitou apreender como a diferença social foi construída e como esse grupo foi nomeado pelo seu entorno enquanto um grupo de negros, fato que reverberou na elaboração do sentimento de pertencimento mediado ali pela família e pela cor, bem como da partilha de uma origem comum e da estigmatização sofrida por eles de maneira coletiva que, por sua vez, explicam os elementos identitários de caráter étnico que são acionados para estabelecer critérios de afiliação e de exclusão. Também procurei entender como se deu o processo de reconhecimento, ou seja, de reivindicação da identidade quilombola no caso de Pau d‘Arco, assim como da criação e atuação da Associação Quilombola na comunidade e das atuais demandas dos quilombos em Alagoas.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICS

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Em Pau d`Arco, muitas flores memória, território de parentesco e fronteira étnica.pdf2.4 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.