00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) ICBS - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICBS
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/4542
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Moreira, Magna Suzana Alexandre-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1313843948155733pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Cavalcante, Fabiana de Andrade-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2233846820438278pt_BR
dc.contributor.referee1Lima, Lídia Moreira-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3986190995983234pt_BR
dc.contributor.referee2Araújo Júnior, João Xavier de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5717734170464420pt_BR
dc.contributor.referee3Moura, Maria Aline Barros Fidelis de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8554388756291432pt_BR
dc.creatorSilva, Luiz Henrique Agra Cavalcante-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9591051467652332pt_BR
dc.date.accessioned2019-03-15T17:01:45Z-
dc.date.available2019-02-01-
dc.date.available2019-03-15T17:01:45Z-
dc.date.issued2013-02-22-
dc.identifier.citationSILVA, Luiz Henrique Agra Cavalcante. Mecanismos de ação espasmolítica da caulerpina, alcaloide bisindólico isolado de algas marinhas do gênero Caulerpa, em íleo de cobaia. 2019. 96 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2013.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4542-
dc.description.abstractCaulerpine (5,12-dihydro-cycloocta[1,2-b;5,6-b']diindole-6,13-dicarboxylic acid dimethyl ester) is a bisindole alkaloid which are isolated from ethyl acetate phase from marine algae Caulerpa mexicana and C. sertularioides. Since that other indole alkaloids have been shown spasmolytic activity on intestinal smooth muscle, we aimed to investigate a possible spasmolytic activity of caulerpine on guinea pig ileum. Caulerpine (3 x 10-6 – 3 x 10-4 M) antagonized phasic contractions in a significant and equipotent manner induced by 10-6 M carbachol (IC50 = 7.0 ± 1.9 x 10-5 M, Emax = 62.0 ± 7.6%), 10-6 M histamine (IC50 = 1.3 ± 0.3 x 10-4 M, Emax = 71.0 ± 4.9%) or 10-5 M serotonine (IC50 = 8.0 ± 1.4 x 10-5 M, Emax = 73.8 ± 1.4%), proving a non-selective spasmolytic effect on guinea pig ileum. Furthermore, caulerpine inhibited cumulative concentration-response curves to serotonin, and these were shifted to the right, in a non-parallel manner, with Emax reduction, discarding thus a competitive type antagonism (slope = 2.44 ± 0.21). The adrenergic receptors involvement, relevant in many functions of gastrointestinal tract, also was carried out. It was observed that 2 adrenergic receptors are not involved in spasmolytic effect of caulerpine, since caulerpine-induced relaxation curve (EC50 = 4.7 ± 0.7 x 10-5 M) was not shifted in the presence of 1.3 μM yohimbine (EC50 = 5.7 ± 0.7 x 10-5 M), an antagonist of these receptors. However, this was not observed in presence of propranolol, an antagonist of β adrenergic receptors, where caulerpine-induced relaxation curve was shifted five folds in the presence of 5 μM propranolol (EC50 = 2.2 ± 0.2 x 10-4 M), suggesting the participation of β adrenergic receptors on spasmolytic effect of caulerpine. Caulerpine also relaxed the ileum pre-contracted with 40 mM KCl (EC50 = 9.1 ± 0.9 x 10-5 M, Emax = 94.8 ± 2.6%), indicating that caulerpine could be acting voltage-gated Ca2+ channels (CaV). This hypothesis was confirmed since caulerpine inhibited CaCl2-induced contractions in the depolarizing (70 mM KCl) medium nominally without Ca2+. The fact that caulerpine until 3 x 10-4M did not inhibit phasic contractions induced by 10-6 M carbachol on circular layer from guinea pig ileum corroborates the hypothesis that it inhibits the influx of Ca2+ through CaV. Thus, it was investigated if this blocked was happened in an indirect manner by K+ channels opening. However, the findings showed that caulerpine-induced relaxation curve (EC50 = 4.7 ± 0.7 x 10-5 M) was not shifted in the presence of 5 mM CsCl (EC50 = 3.0 ± 0.7 x 10-5 M), a non-selective K+ channels blocker, indicating that K+ channels are not involved on spasmolytic effect of caulerpine. Taken together, these results suggest that caulerpine shows a non-selective spasmolytic effect and one of the possible mechanisms involved in this activity is blockade of Ca2+ influx through CaV blockade and activation of β adrenergic receptors.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEAL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoaspt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.publisher.initialsUFALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCaulerpina – Efeito espasmolíticopt_BR
dc.subjectCanais de Ca2+pt_BR
dc.subjectÍleo – Receptores adrenérgicospt_BR
dc.subjectÍleo de cobaiapt_BR
dc.subjectCaulerpine - Spasmolytic effectpt_BR
dc.subjectCa2+ channelpt_BR
dc.subjectIleum - Adrenergic receptorspt_BR
dc.subjectGuinea pig ileumpt_BR
dc.subjectAdrenergic receptorspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.titleMecanismos de ação espasmolítica da caulerpina, alcaloide bisindólico isolado de algas marinhas do gênero Caulerpa, em íleo de cobaiapt_BR
dc.title.alternativeMechanims of spasmolytic action of caulerpine, bisindolic alkaloid isolated from marine algae if Caulerpa genus, on guinea pig ileumpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoA caulerpina (5,12-di-hidro-cicloocta[1,2-b;5,6-b']di-indol-6,13-ácido dicarboxílico dimetil éster), é um alcaloide bisindólico que foi isolado da fase acetato de etila das algas marinhas Caulerpa mexicana e C. sertularioides. Baseado no fato de que outros alcaloides indólicos apresentaram atividade espasmolítica em músculo liso intestinal, o objetivo deste trabalho foi investigar uma possível atividade espasmolítica da caulerpina em íleo isolado de cobaia. A caulerpina (3 x 10-6 – 3 x 10-4 M) antagonizou de maneira equipotente as contrações fásicas induzidas por 10-6 M de carbacol (CI50 = 7,0 ± 1,9 x 10-5 M, Emax = 62,0 ± 7,6%), por 10-6 M de histamina (CI50 = 1,3 ± 0,3 x 10-4 M, Emax = 71,0 ± 4,9%) ou por 10-5 M de serotonina (CI50 = 8,0 ± 1,4 x 10-5 M, Emax = 73,8 ± 1,4%), demonstrando assim um efeito espasmolítico não seletivo em íleo de cobaia. Além disso, a caulerpina inibiu as curvas cumulativas à serotonina, desviando-as para direita, de maneira não paralela e com redução do Emax, descartando um antagonismo do tipo competitivo (slope = 2,44 ± 0,21). A participação dos receptores adrenérgicos, importantes em várias funções do trato gastrintestinal, também foi avaliada. Evidenciou-se que os receptores adrenérgicos 2 não estão envolvidos no efeito espasmolítico de caulerpina, visto que a curva de relaxamento da caulerpina sobre o íleo pré-contraído com 10-5 M de carbacol (CE50 = 4,7 ± 0,7 x 10-5 M) não foi deslocada na presença de 1,3 μM de ioimbina (CE50 = 5,7 ± 0,4 x 10-5 M), um antagonista desses receptores. O mesmo não foi observado na presença de propranolol, um antagonista de receptores adrenérgicos β, onde a curva de relaxamento da caulerpina foi deslocada 5 vezes na presença de 5 μM de propranolol (CE50 = 2,2 ± 0,2 x 10-4 M), sugerindo a participação dos receptores adrenérgicos β no efeito espasmolítico de caulerpina. A caulerpina também relaxou o íleo pré-contraído com 40 mM de KCl (CE50 = 9,1 ± 0,9 x 10-5 M, Emax = 94,8 ± 2,6%), sugerindo que a caulerpina deve inibir o influxo de Ca2+ através dos canais de Ca2+ dependentes de voltagem (CaV). Essa hipótese foi confirmada, uma vez que a caulerpina inibiu as contrações induzidas por CaCl2 em meio despolarizante (KCl 70 mM) nominalmente sem Ca2+. O fato da caulerpina até a concentração de 3 x 10-4 M não ter inibido as contrações fásicas induzidas por 10-6 M de carbacol na camada circular do íleo de cobaia corrobora com a hipótese que ela inibe o influxo de Ca2+ através dos CaV. Dessa forma, decidiu-se investigar se o bloqueio dos CaV estaria ocorrendo de forma indireta através da ativação dos canais de K+. No entanto, o fato da curva de relaxamento da caulerpina (CE50 = 4,7 ± 0,7 x 10-5 M) não ter sido deslocada na presença de 5 mM de CsCl (CE50 = 3,0 ± 0,7 x 10-5 M), um bloqueador inespecífico dos canais de K+, indica que os canais de K+ não participam do efeito espasmolítico da caulerpina. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a caulerpina apresenta efeito espasmolítico não seletivo e que um dos possíveis mecanismos envolvidos nessa atividade é o bloqueio do influxo de Ca2+ através dos CaV e ativação de receptores adrenérgicos β.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações e Teses defendidas na UFAL - ICBS



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.