00 CAMPUS ARISTÓTELES CALAZANS SIMÕES (CAMPUS A. C. SIMÕES) IP - INSTITUTO DE PSICOLOGIA Dissertações e Teses defendidas na UFAL - IP
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Tipo: Dissertação
Título: O nome próprio na clínica de ambiguidade genital
Título(s) alternativo(s): The proper name in the clinic of genital ambiguity
Autor(es): Silva, Fabíola Brandão da
Primeiro Orientador: Zanotti, Susane Vasconcelos
metadata.dc.contributor.referee1: Leitão, Heliane de Almeida Lins
metadata.dc.contributor.referee2: Monlleó, Isabella Lopes
Resumo: Os Distúrbios da Diferenciação do Sexo (DDS) são caracterizados pela ocorrência de um desenvolvimento atípico do sexo cromossômico, gonadal ou anatômico. No que concerne aos casos de ambiguidade genital, estes, em geral, são observados logo após o nascimento, ao não ser possível identificar a genitália externa como masculina ou feminina. Considerando-se o peso de tal distinção para a nomeação de uma criança, como ocorre a inscrição do nome nos casos de ambiguidade genital? Diante desse questionamento, a presente pesquisa tem como objetivo analisar as implicações da atribuição de nomes próprios a recém-nascidos diagnosticados com ambiguidade genital, na perspectiva dos pais, a partir do referencial teórico psicanalítico. Foi realizado um estudo de casos múltiplos, tendo como base os relatos de atendimentos psicológicos oriundos de pesquisa sobre atenção integrada em saúde, desenvolvida no setor de genética de um hospital universitário. Considerando a questão do nome próprio em casos de ambiguidade genital, foram identificados relatos de 12 atendimentos. A partir da técnica de cruzamento dos dados foram estabelecidas as seguintes unidades de análise: o nome como inscrição em uma linhagem, a importância concedida pelos pais aos exames de imagem e a escolha do nome sustentada pelo corpo biológico. Com a discussão dos resultados, conclui-se que as crianças são nomeadas, de algum modo, antes do nascimento e durante a investigação diagnóstica. Essa escolha do nome, quer seja definitiva ou provisória, sendo ele “neutro” ou não, possibilita que estes indivíduos sejam inseridos no universo da linguagem, a partir da marca do desejo do Outro.
Abstract: Disorders of sex differentiation (DSDs) are conditions in which an atypical development of chromosomal, gonadal or anatomical sex occurs. As far as cases of genital ambiguity are concerned, these are usually observed soon after birth, as it is not possible to identify the external genitalia as male or female. Considering the heaviness of such a distinction for the nomination of a child, how does the name registration occur in cases of genital ambiguity? Faced with this questioning the present research aims to analyze the implications of the attribution of proper names to newborns diagnosed with genital ambiguity, based on the psychoanalytic theoretical perspective. A multi - case study was carried out based on the reports of psychological care from a research on integrated health care developed in the genetics sector of an University Hospital. Considering the question of proper names in cases of genital ambiguity, reports of 12 cases were identified. From the technique of data crossing the following units of analysis were established: the name as inscription in a lineage, the importance given to imaging exams and the choice of name sustained by the biological body. With the discussion of the results, the conclusion was that the children are named in some way, before birth and during the diagnostic investigation and that the choice of the name, whether definitive or temporary, being it "neutral" or not, allow these individuals to be inserted in the universe of language, from the mark of the Other's desire.
Palavras-chave: Psicanálise
Ambiguidade genital
Nome próprio – Recém nascidos
Psychoanalysis
Genital ambiguity
Proper name
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Alagoas
Sigla da Instituição: UFAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Citação: SILVA, Fabíola Brandão da. O nome próprio na clínica de ambiguidade genital. 2017. 64 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2017.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/2482
Data do documento: 30-out-2017
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