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http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/9249
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | As possíveis relações entre os conceitos Vita activa e Totalitarismo em Hannah Arendt |
Autor(es): | Pereira, Lillya Rhanna Silva |
Primeiro Orientador: | Souza, Flávia Roberta Benevenuto |
metadata.dc.contributor.referee1: | Bueno, Taynam Santos Luz Bueno |
metadata.dc.contributor.referee2: | Rubiano, Mariana de Mattos |
Resumo: | A partir da obra A Condição Humana (2017), Hannah Arendt determina que vita activa designa três atividades humanas fundamentais, são elas: labor, fabricação e ação. Para Arendt, é necessário fazer a devida distinção entre Labor e Fabricação, o primeiro diz respeito ao trabalho do nosso corpo, é o processo biológico do corpo humano; enquanto a Fabricação representa por “obra de nossas mãos” aquilo que o homem produz. Já a ação é uma atividade que acontece no espaço entre os homens (espaço público) sendo a ação uma atividade essencialmente política. Cada uma delas exprime o motivo de serem fundamentais para a condição humana: a vida, mundanidade e pluralidade respectivamente. O labor é fundamental para a manutenção da vida, a fabricação é fundamental para conceder o artifício para o homem abrigar-se no mundo e a ação, por sua vez, é fundamental para a vida política. Arendt em sua obra Origens do Totalitarismo (2012), especialmente a parte III desta obra, assegura este sistema como uma forma de ruptura do conceito vita activa e da política, no intuito de manter o indivíduo isolado e assim torná-lo atomizado e desumanizado. O cenário político perde o caráter de espaço comum, de diálogo, argumentação e persuasão, passando a utilizar a metodologia que consiste na propagação do terror, do medo e da violência. As consequências deste sistema perpassam da vida política do indivíduo à sua vida privada pois ao aniquilar o contato do homem com a realidade e a pluralidade de ideias cria o homem de massas, isolado dos assuntos públicos e de si mesmo, do diálogo consigo mesmo, isto é, de sua moralidade pessoal, do seu questionamento. Trata-se de evidenciar essa última conclusão a partir das obras Vida do Espírito (2000) e A Dignidade da Política (1993), visto que, há relação das atividades do espírito com a ação política, liberdade e espontaneidade. Todas elas determinantes à pluralidade da ação. |
Abstract: | From The Human Condition (2017), Hannah Arendt determines that vita activa designates three fundamental human activities, they are: labor, manufacturing and action. For Arendt, it is necessary to make the due distinction between Labor and Manufacturing, the first concerns the work of our body, is the biological process of the human body; while Manufacturing represents by "the work of our hands" what man produces. On the other, action is an activity that happens in the space between men (public space) and action is an essentially political activity. Each of them expresses the reason for being fundamental to the human condition: life, worldliness and plurality respectively. Labor is fundamental for the maintenance of life, manufacturing is fundamental to grant the artifice for man to shelter in the world and action, in turn, is fundamental for political life. Arendt in his work Origins of Totalitarianism (2012), especially part III of this work, assures this system as a way of breaking the active vita concept and politics, in order to keep the individual isolated and thus make him atomized and dehumanized. The political scenario loses the character of common space, dialogue, argumentation and persuasion, using the methodology that consists in the propagation of terror, fear and violence. The consequences of this system permeate the political life of the individual to his private life because by annihilating man's contact with reality and the plurality of ideas creates the mass man, isolated from public affairs and himself, from dialogue with himself, that is, from his personal morality, from his questioning. This last conclusion is evidenced from the works The Life of the Mind (2000) and The Dignity of Political (1993), since there is a relationship between the activities of the spirit and political action, freedom and spontaneity. All of them determine the plurality of the action. |
Palavras-chave: | Arendt, Hanna, 1906-1975 - Condição humana Vita Activa Pluralidade Totalitarismo Hanna, 1906-1975 - Human condition Active Vita Plurality Totalitarianism |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Alagoas |
Sigla da Instituição: | UFAL |
metadata.dc.publisher.department: | Curso de Filosofia |
Citação: | Pereira, Lillya Rhanna Silva. As possíveis relações entre os conceitos Vita activa e Totalitarismo em Hannah Arendt. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Filosofia) – Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2021. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/123456789/9249 |
Data do documento: | 5-nov-2021 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) - Licenciatura - FILOSOFIA - ICHCA |
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